Hemovigilância : eventos transfusionais adversos antes e após implantação de um Comitê Transfusional Hospitalar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12490 |
Resumo: | Resumo: Os eventos adversos associados ao uso do sangue podem ocorrer mesmo que o sangue e seus hemocomponentes sejam adequadamente coletados, processados, indicados e preparados A hemovigilância é uma ferramenta da segurança transfusional que visa reduzir os riscos relacionados à transfusão sanguínea e o monitoramento do uso racional do sangue, que no ambiente hospitalar cabe ao Comitê Transfusional Hospitalar (CTH) Trata-se de um estudo avaliativo, tipo antes e após, realizado com o objetivo de analisar as reações transfusionais notificadas antes e após implantação do CTH no Hemocentro Regional / Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, Paraná Foram utilizados como fontes de dados os relatórios mensais de transfusões sanguíneas, gerados pelo Sistema Automatizado de Informações do Hospital Universitário (SADIHU) no Hemocentro e as fichas de notificação das reações transfusionais ao Sistema de Notificações da Vigilância Sanitária (NOTIVISA) Foram caracterizadas as transfusões sanguíneas e seus eventos adversos Posteriormente, as diferenças nas taxas de incidência das reações transfusionais (18 meses antes e 18 meses após implantação do CTH) foram comparadas Verificou-se que o número de transfusões reduziu em 9,% e o de reações transfusionais em 47,1%, no período após implantação do CTH Não foram registradas transfusões autólogas O concentrado de hemácias (CH) e seus produtos (CH Filtrado e CH Lavado) foram os mais utilizados (63%), com incremento no uso de CH Filtrado (8,7% para 17,9%) e decréscimo do uso de plasma (22,7% para 17,6%) no período pós-CTH Os setores onde mais ocorreram transfusões sanguíneas foram aqueles que receberam pacientes de maior complexidade e a maioria dos receptores foi do sexo masculino (57,3%) Quanto às reações, entre os hemocomponentes envolvidos, o CH foi responsável pela grande maioria das reações (74,4%), sendo as reações febris não hemolíticas e as reações alérgicas as mais frequentes (97%) As reações predominaram em receptores do sexo feminino (55,6%) e mulheres na faixa etária acima de 6 anos Quanto à classificação pela tipagem sanguínea, de acordo com o fenótipo ABO/Rh(D), as reações transfusionais se distribuíram de acordo com a frequência fenotípica da população geral 68,4% dos pacientes que apresentaram reação tinham histórico de transfusão anterior e 91,7% das reações foram caracterizadas como leve Apenas um evento foi considerado grave, a reação hemolítica aguda por incompatibilidade ABO (,8%) Nenhum óbito por transfusão foi registrado A taxa de incidência dos eventos transfusionais adversos foi significativamente menor no período pós-implantação do CTH (RR: ,58 IC 95%: ,41-,83) Com relação ao tipo de reação, a taxa de incidência de reação febril não hemolítica foi significativamente menor no período pós-CTH (RR: ,55 IC 95%: ,35-,86) Embora as taxas de incidência tenham sido menores, para as reações alérgicas e outros tipos de reações, as diferenças não foram significativas Observou-se redução significativa da taxa de incidência das reações no sexo masculino, porém o risco de ocorrência de reação foi mais elevado entre as mulheres, quando comparado entre os sexos Os resultados obtidos reforçam a importância do CTH, no contexto da hemovigilância, na implementação de estratégias que busquem o uso racional do sangue, com o decréscimo das reações, como também o estímulo às notificações de todas as reações transfusionais, preservando o caráter sigiloso, voluntário e não punitivo do sistema de hemovigilância brasileiro |
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Hemovigilância : eventos transfusionais adversos antes e após implantação de um Comitê Transfusional HospitalarSangueTransfusãoSangueUso terapêuticoSangueBlood transfusionTherapeutic useBloodResumo: Os eventos adversos associados ao uso do sangue podem ocorrer mesmo que o sangue e seus hemocomponentes sejam adequadamente coletados, processados, indicados e preparados A hemovigilância é uma ferramenta da segurança transfusional que visa reduzir os riscos relacionados à transfusão sanguínea e o monitoramento do uso racional do sangue, que no ambiente hospitalar cabe ao Comitê Transfusional Hospitalar (CTH) Trata-se de um estudo avaliativo, tipo antes e após, realizado com o objetivo de analisar as reações transfusionais notificadas antes e após implantação do CTH no Hemocentro Regional / Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, Paraná Foram utilizados como fontes de dados os relatórios mensais de transfusões sanguíneas, gerados pelo Sistema Automatizado de Informações do Hospital Universitário (SADIHU) no Hemocentro e as fichas de notificação das reações transfusionais ao Sistema de Notificações da Vigilância Sanitária (NOTIVISA) Foram caracterizadas as transfusões sanguíneas e seus eventos adversos Posteriormente, as diferenças nas taxas de incidência das reações transfusionais (18 meses antes e 18 meses após implantação do CTH) foram comparadas Verificou-se que o número de transfusões reduziu em 9,% e o de reações transfusionais em 47,1%, no período após implantação do CTH Não foram registradas transfusões autólogas O concentrado de hemácias (CH) e seus produtos (CH Filtrado e CH Lavado) foram os mais utilizados (63%), com incremento no uso de CH Filtrado (8,7% para 17,9%) e decréscimo do uso de plasma (22,7% para 17,6%) no período pós-CTH Os setores onde mais ocorreram transfusões sanguíneas foram aqueles que receberam pacientes de maior complexidade e a maioria dos receptores foi do sexo masculino (57,3%) Quanto às reações, entre os hemocomponentes envolvidos, o CH foi responsável pela grande maioria das reações (74,4%), sendo as reações febris não hemolíticas e as reações alérgicas as mais frequentes (97%) As reações predominaram em receptores do sexo feminino (55,6%) e mulheres na faixa etária acima de 6 anos Quanto à classificação pela tipagem sanguínea, de acordo com o fenótipo ABO/Rh(D), as reações transfusionais se distribuíram de acordo com a frequência fenotípica da população geral 68,4% dos pacientes que apresentaram reação tinham histórico de transfusão anterior e 91,7% das reações foram caracterizadas como leve Apenas um evento foi considerado grave, a reação hemolítica aguda por incompatibilidade ABO (,8%) Nenhum óbito por transfusão foi registrado A taxa de incidência dos eventos transfusionais adversos foi significativamente menor no período pós-implantação do CTH (RR: ,58 IC 95%: ,41-,83) Com relação ao tipo de reação, a taxa de incidência de reação febril não hemolítica foi significativamente menor no período pós-CTH (RR: ,55 IC 95%: ,35-,86) Embora as taxas de incidência tenham sido menores, para as reações alérgicas e outros tipos de reações, as diferenças não foram significativas Observou-se redução significativa da taxa de incidência das reações no sexo masculino, porém o risco de ocorrência de reação foi mais elevado entre as mulheres, quando comparado entre os sexos Os resultados obtidos reforçam a importância do CTH, no contexto da hemovigilância, na implementação de estratégias que busquem o uso racional do sangue, com o decréscimo das reações, como também o estímulo às notificações de todas as reações transfusionais, preservando o caráter sigiloso, voluntário e não punitivo do sistema de hemovigilância brasileiroDissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaAbstract: Adverse events related to the use of blood may occur, even though the blood and its components are correctly collected, processed, indicated and prepared Haemovigilance is a tool of the transfusion safety which aims to reduce the blood transfusion?s risks and monitoring the rational use of blood Haemovigilance?s task is undertaken at the hospital environment by the Hospital Transfusion Committee (HTC) A Before and After Study was conducted to evaluate the transfusion reactions reported before and after the implementation of HTC in the Regional Blood Bank / University Hospital of Londrina State University of Parana The sources of the data were the monthly reports of blood transfusions (from the SADIHU, an Informatics System of the University Hospital) in the Regional Blood Bank and the notification?s reports of transfusion reactions to the NOTIVISA (Brazilian?s Surveillance System of the Health Ministry) The blood transfusions and their adverse events were characterized Thereafter, the differences between the incidence?s rates of transfusion reactions (18 months before and 18 months after implementation of HTC) were compared The number of blood transfusions has decreased in 9% and the transfusion reactions also, in 471%, after the implementation of HTC Autologous transfusions were not reported Packed Red Blood Cells (PRBC), Washed PRBC and Leukodepleted PRBC were the most used (63%) Leukodepleted PRBC had their prescriptions increased (87% to 179%), while Fresh Frozen Plasma (FFP) reduced (227% to 176%), after the implementation of HTC The departments of the hospital where the major quantity of blood was transfused were the ones with patients who had more clinical complexities The greater quantity of blood recipients were male (573%) Concerning the transfusion reactions, PRBC were implicated for the most part of the adverse events (744%) Febrile Non Haemolytic Reactions (FNHR) and Allergic Reactions were the most frequent (97%) Female recipients had more transfusion reactions (556%) and the women in the elderly (age more than 6 years) The transfusion reactions occurred according to the expected ABO / Rh (D) phenotyping distribution of the general population 684% of the patients with transfusion reactions had already been transfused previously 917% of transfusion reactions were considered mild Acute Haemolytic Reaction due to ABO Incompatibility was the only adverse event that was considered life-threatening (8%) There were no deaths related to transfusions The rate of incidence of adverse transfusional events was significantly lower in the period after the implementation of HTC (RR:58 CI 95%: 41-83) On the subject of the type of transfusion reaction, the rate of FNHR was significantly lower in the period after HTC (RR: 55 CI 95%: 35-86) Although the rate of incidence has decreased, Allergic Reactions and other types of reactions had no significant differences It was noticed also, a significant reduction of the rate of incidence in the male, but the risk to have a transfusion reaction was higher for the women, when compared between sex The results from this study strengthen the importance of HTC, in the Haemovigilance?s context, towards the implementation of strategies to reach a rational use of blood and the consequent decrease of transfusion reactions It is also highlighted the need for continuous encouragement to notify all the transfusion reactions, keeping the privacy of data and the characteristics of being not mandatory and with no punishments in the Brazilian Haemovigilance SystemSouza, Regina Kazue Tanno de [Orientador]Reiche, Edna Maria VissociAndrade, Selma Maffei deSaito, Mariza2024-05-01T13:55:40Z2024-05-01T13:55:40Z2010.0031 08.2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/12490porMestradoSaúde ColetivaCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:16Zoai:repositorio.uel.br:123456789/12490Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:16Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: Os eventos adversos associados ao uso do sangue podem ocorrer mesmo que o sangue e seus hemocomponentes sejam adequadamente coletados, processados, indicados e preparados A hemovigilância é uma ferramenta da segurança transfusional que visa reduzir os riscos relacionados à transfusão sanguínea e o monitoramento do uso racional do sangue, que no ambiente hospitalar cabe ao Comitê Transfusional Hospitalar (CTH) Trata-se de um estudo avaliativo, tipo antes e após, realizado com o objetivo de analisar as reações transfusionais notificadas antes e após implantação do CTH no Hemocentro Regional / Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, Paraná Foram utilizados como fontes de dados os relatórios mensais de transfusões sanguíneas, gerados pelo Sistema Automatizado de Informações do Hospital Universitário (SADIHU) no Hemocentro e as fichas de notificação das reações transfusionais ao Sistema de Notificações da Vigilância Sanitária (NOTIVISA) Foram caracterizadas as transfusões sanguíneas e seus eventos adversos Posteriormente, as diferenças nas taxas de incidência das reações transfusionais (18 meses antes e 18 meses após implantação do CTH) foram comparadas Verificou-se que o número de transfusões reduziu em 9,% e o de reações transfusionais em 47,1%, no período após implantação do CTH Não foram registradas transfusões autólogas O concentrado de hemácias (CH) e seus produtos (CH Filtrado e CH Lavado) foram os mais utilizados (63%), com incremento no uso de CH Filtrado (8,7% para 17,9%) e decréscimo do uso de plasma (22,7% para 17,6%) no período pós-CTH Os setores onde mais ocorreram transfusões sanguíneas foram aqueles que receberam pacientes de maior complexidade e a maioria dos receptores foi do sexo masculino (57,3%) Quanto às reações, entre os hemocomponentes envolvidos, o CH foi responsável pela grande maioria das reações (74,4%), sendo as reações febris não hemolíticas e as reações alérgicas as mais frequentes (97%) As reações predominaram em receptores do sexo feminino (55,6%) e mulheres na faixa etária acima de 6 anos Quanto à classificação pela tipagem sanguínea, de acordo com o fenótipo ABO/Rh(D), as reações transfusionais se distribuíram de acordo com a frequência fenotípica da população geral 68,4% dos pacientes que apresentaram reação tinham histórico de transfusão anterior e 91,7% das reações foram caracterizadas como leve Apenas um evento foi considerado grave, a reação hemolítica aguda por incompatibilidade ABO (,8%) Nenhum óbito por transfusão foi registrado A taxa de incidência dos eventos transfusionais adversos foi significativamente menor no período pós-implantação do CTH (RR: ,58 IC 95%: ,41-,83) Com relação ao tipo de reação, a taxa de incidência de reação febril não hemolítica foi significativamente menor no período pós-CTH (RR: ,55 IC 95%: ,35-,86) Embora as taxas de incidência tenham sido menores, para as reações alérgicas e outros tipos de reações, as diferenças não foram significativas Observou-se redução significativa da taxa de incidência das reações no sexo masculino, porém o risco de ocorrência de reação foi mais elevado entre as mulheres, quando comparado entre os sexos Os resultados obtidos reforçam a importância do CTH, no contexto da hemovigilância, na implementação de estratégias que busquem o uso racional do sangue, com o decréscimo das reações, como também o estímulo às notificações de todas as reações transfusionais, preservando o caráter sigiloso, voluntário e não punitivo do sistema de hemovigilância brasileiro |
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