Análise da preensão, tração dos membros superiores e força de reação ao solo na tarefa de subir no ônibus em idosos com e sem doença de Parkinson
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16998 |
Resumo: | Resumo: Introdução: A redução da força muscular pode levar a dificuldades na realização de tarefas funcionais Subir no ônibus em países em desenvolvimento é um desafio para idosos e para indivíduos acometidos por doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson (DP) Objetivo: Analisar a força da preensão e tração dos membros superiores e a força de reação ao solo (FRS) na tarefa de subir no ônibus, nas condições de simples tarefa (ST) e dupla tarefa (DT), em indivíduos com e sem DP Métodos: Estudo caso-controle, constituído por 31 indivíduos com DP (GDP), entre estadiamento de 1 a 3 na escala de Hoehn e Yahr e 3 idosos saudáveis (GIS), pareados por idade e sexo A avaliação foi realizada utilizando o protótipo de um ônibus: a força da preensão e tração dos membros superiores foi medida por meio de dinamômetros instalados nos corrimãos e a FRS pela plataforma de força acoplada ao primeiro degrau, todos medidos em kgf O tempo de execução das tarefas foi cronometrado (s) e as medidas foram realizadas na ST e DT Na análise estatística, foram feitas comparações entre o GPD e GIS, entre as condições de ST e DT, além de uma subanálise entre os participantes caidores, de acordo com o ponto de corte da Escala de Eficácia de Quedas Resultados: Na comparação intergrupo, a força máxima à direita foi significantemente menor no GDP, tanto na preensão (3,43 vs 36,62, P=,2), quanto na tração (1,77 vs 12,81, P=,3) Nas tarefas, a força de tração esquerda foi a mais exigida no GDP, tanto na ST (6,35 vs 4,76, P<,1), quanto na DT (6,32 vs 5,2, P<,1), representando aproximadamente 93% da contração voluntária máxima esquerda nas tarefas O tempo de execução foi maior no GDP para ST (6,14 vs 4, 67, P<,1) e DT (6,8 vs 4,81, P<,1), além disso, o GDP tem maior preocupação em cair em relação ao controle (34,74 vs 24,77, P<1), 72% dos participantes consideram-se caidores, destes 61% fazem parte do GDP Não houve diferenças estatisticamente significantes quando comparado a ST e a DT, e a FRS na comparação intergrupo Conclusão: Entrar no ônibus é uma tarefa complexa para indivíduos com DP, pois eles demoram mais tempo, apresentam menor força muscular e maior dispêndio funcional, tanto na ST quanto na DT Este fato requer maior atenção por parte dos profissionais de saúde envolvidos no tratamento dessa população, assim como no desenvolvimento de políticas públicas efetivas que garantam maior independência e condições de participação social para essa população |
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Análise da preensão, tração dos membros superiores e força de reação ao solo na tarefa de subir no ônibus em idosos com e sem doença de ParkinsonDoença de ParkinsonIdosoLocomoçãoIdosoEquilíbrio posturalParkinson's diseaseElderly - LocomotionElderly - Postural balanceResumo: Introdução: A redução da força muscular pode levar a dificuldades na realização de tarefas funcionais Subir no ônibus em países em desenvolvimento é um desafio para idosos e para indivíduos acometidos por doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson (DP) Objetivo: Analisar a força da preensão e tração dos membros superiores e a força de reação ao solo (FRS) na tarefa de subir no ônibus, nas condições de simples tarefa (ST) e dupla tarefa (DT), em indivíduos com e sem DP Métodos: Estudo caso-controle, constituído por 31 indivíduos com DP (GDP), entre estadiamento de 1 a 3 na escala de Hoehn e Yahr e 3 idosos saudáveis (GIS), pareados por idade e sexo A avaliação foi realizada utilizando o protótipo de um ônibus: a força da preensão e tração dos membros superiores foi medida por meio de dinamômetros instalados nos corrimãos e a FRS pela plataforma de força acoplada ao primeiro degrau, todos medidos em kgf O tempo de execução das tarefas foi cronometrado (s) e as medidas foram realizadas na ST e DT Na análise estatística, foram feitas comparações entre o GPD e GIS, entre as condições de ST e DT, além de uma subanálise entre os participantes caidores, de acordo com o ponto de corte da Escala de Eficácia de Quedas Resultados: Na comparação intergrupo, a força máxima à direita foi significantemente menor no GDP, tanto na preensão (3,43 vs 36,62, P=,2), quanto na tração (1,77 vs 12,81, P=,3) Nas tarefas, a força de tração esquerda foi a mais exigida no GDP, tanto na ST (6,35 vs 4,76, P<,1), quanto na DT (6,32 vs 5,2, P<,1), representando aproximadamente 93% da contração voluntária máxima esquerda nas tarefas O tempo de execução foi maior no GDP para ST (6,14 vs 4, 67, P<,1) e DT (6,8 vs 4,81, P<,1), além disso, o GDP tem maior preocupação em cair em relação ao controle (34,74 vs 24,77, P<1), 72% dos participantes consideram-se caidores, destes 61% fazem parte do GDP Não houve diferenças estatisticamente significantes quando comparado a ST e a DT, e a FRS na comparação intergrupo Conclusão: Entrar no ônibus é uma tarefa complexa para indivíduos com DP, pois eles demoram mais tempo, apresentam menor força muscular e maior dispêndio funcional, tanto na ST quanto na DT Este fato requer maior atenção por parte dos profissionais de saúde envolvidos no tratamento dessa população, assim como no desenvolvimento de políticas públicas efetivas que garantam maior independência e condições de participação social para essa populaçãoDissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoAbstract: Introduction: The reduction in muscle strength can lead to difficulties in performing functional tasks Getting on a bus in developing countries can be a challenge for the elderly and individuals with neurodegenerative diseases, as in Parkinson’s disease (PD) Objective: To analyze the strength hand, upper limbs traction strength and the ground reaction force (FRS) during step up in a bus, in simple task (ST) and dual task (DT) conditions, in individuals with and without PD Methods: Control case study, composed by 31 individuals with PD from mild to moderate stages (PDG) and 3 healthy elderly (SIG), paired by age and sex The evaluation was performed using the prototype of a bus: the handgrip strength and upper limbs traction strength was measured by dynamometers installed on its handrails, and the FRS using a force platform fixed on its first step, all measured in kgf The execution time of the tasks was chronometer (s) and measurements were made in ST e DT In the statistical analysis, we made comparisons between PGD and SIG, between the ST and DT conditions and a sub-analysis considering the fallers participants according the Falls Efficacy Scale Results: In the intergroup comparison, PDG presented lower maximum force on the right side in both handgrip strength (343 vs 3662, P=2) and traction strength (177 vs 1281, P=3) In tasks, traction force is most demanded in the PDG, in both ST (635 vs 476, P<1), and DT (632 vs 52, P<1), representing almost 93% of the left maximum force in the tasks Moreover, the PDG shows more concerned about falling compared to control (3474 vs 2477, P<1), 72% of participants considered themselves to be fallers, of which 61% are part of PDG There were no statistically significant differences when comparing ST and DT, and in FRS intergroup comparison Conclusion: Elderly people with and without PD have common habits regarding the use of public transport in Brazil Getting on the bus is a complex task for individuals with PD, because PDG delayed more time and showed less muscle recruitment and bigger functional expenditure, with difficulties in both ST and DT This fact requires greater attention on the part of health professionals involved in the treatment of this population, as well as in the development of effective public policies that guarantee greater independence and conditions for social participation for this populationSantos, Suhaila Mahmoud Smaili [Orientador]Oliveira, Márcio Rogério deLavado, Edson LopesMiri, Andressa Leticia2024-05-01T15:18:02Z2024-05-01T15:18:02Z2021.0022.03.2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16998porMestradoCiências da ReabilitaçãoCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:53Zoai:repositorio.uel.br:123456789/16998Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:53Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: Introdução: A redução da força muscular pode levar a dificuldades na realização de tarefas funcionais Subir no ônibus em países em desenvolvimento é um desafio para idosos e para indivíduos acometidos por doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson (DP) Objetivo: Analisar a força da preensão e tração dos membros superiores e a força de reação ao solo (FRS) na tarefa de subir no ônibus, nas condições de simples tarefa (ST) e dupla tarefa (DT), em indivíduos com e sem DP Métodos: Estudo caso-controle, constituído por 31 indivíduos com DP (GDP), entre estadiamento de 1 a 3 na escala de Hoehn e Yahr e 3 idosos saudáveis (GIS), pareados por idade e sexo A avaliação foi realizada utilizando o protótipo de um ônibus: a força da preensão e tração dos membros superiores foi medida por meio de dinamômetros instalados nos corrimãos e a FRS pela plataforma de força acoplada ao primeiro degrau, todos medidos em kgf O tempo de execução das tarefas foi cronometrado (s) e as medidas foram realizadas na ST e DT Na análise estatística, foram feitas comparações entre o GPD e GIS, entre as condições de ST e DT, além de uma subanálise entre os participantes caidores, de acordo com o ponto de corte da Escala de Eficácia de Quedas Resultados: Na comparação intergrupo, a força máxima à direita foi significantemente menor no GDP, tanto na preensão (3,43 vs 36,62, P=,2), quanto na tração (1,77 vs 12,81, P=,3) Nas tarefas, a força de tração esquerda foi a mais exigida no GDP, tanto na ST (6,35 vs 4,76, P<,1), quanto na DT (6,32 vs 5,2, P<,1), representando aproximadamente 93% da contração voluntária máxima esquerda nas tarefas O tempo de execução foi maior no GDP para ST (6,14 vs 4, 67, P<,1) e DT (6,8 vs 4,81, P<,1), além disso, o GDP tem maior preocupação em cair em relação ao controle (34,74 vs 24,77, P<1), 72% dos participantes consideram-se caidores, destes 61% fazem parte do GDP Não houve diferenças estatisticamente significantes quando comparado a ST e a DT, e a FRS na comparação intergrupo Conclusão: Entrar no ônibus é uma tarefa complexa para indivíduos com DP, pois eles demoram mais tempo, apresentam menor força muscular e maior dispêndio funcional, tanto na ST quanto na DT Este fato requer maior atenção por parte dos profissionais de saúde envolvidos no tratamento dessa população, assim como no desenvolvimento de políticas públicas efetivas que garantam maior independência e condições de participação social para essa população |
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