Desenvolvimento de uma formulação antisséptico bucal contendo mel de abelhas indígenas sem ferrão Scaptotrigona postica (Latreille, 1836)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11467 |
Resumo: | Resumo: Os antissépticos bucais são utilizados em larga escala pela população auxiliando na higienização da cavidade bucal, diminuindo assim a incidência de doenças como a cárie Contudo, alguns antissépticos bucais trazem riscos à saúde oral e sistêmica do paciente como mudança da cor dos dentes e bioacumulação de substâncias tóxicas no epidídimo e adipócitos O objetivo deste estudo foi desenvolver um antisséptico bucal contendo mel de abelhas indígenas sem ferrão da espécie Scaptotrigona postica, Latreille 187 e analisar atividade antimicrobiana e citotoxicidade do produto Para avaliação da atividade antimicrobiana foram utilizados os microrganismos, Enterococcus faecalis, Escherichia coli e Streptococcus mutans para o teste de ágar difusão e a curva de crescimento e morte celular nos tempos de 1, 15, 3, 45, 6, 12 segundos, 3 minutos e 1 hora Foram testados o mel puro, a base do antisséptico, a base acrescida de 5%, 1% e 2% (v/v) do mel de abelhas sem ferrão e dois controles triclosan ,5% e clorexidina a ,12% Já para o teste de citotoxicidade foi utilizada a célula FaDu, e a viabilidade celular foi avaliada com base na oxidação mitocondrial do MTT nos mesmos tempos da curva de crescimento e morte celular A microscopia eletrônica de varredura foi realizada com S mutans na presença do antisséptico contendo 2% (v/v) do mel por 1, 15 e 3 minutos Para o teste de difusão em ágar, o mel puro apresentou halo de inibição de 3 ± ,27 mm para E coli, 16 ± ,93 mm para E faecalis e 26 ± ,33 mm para S mutans Em relação aos produtos, E coli apresentou um halo de inibição de 12 ± ,2 mm somente com a formulação de 1% (v/v) de mel Para E faecalis, 1% e 2% (v/v) demonstraram atividade antimicrobiana com halo de inibição de 17 ± ,58 mm e 21 ± ,33 mm, respectivamente e para S mutans, 1% e 2% (v/v) demonstraram atividade antimicrobiana com halo de inibição de 19 ± ,2 mm e 25 ± ,6 mm, respectivamente Os antissépticos contendo 1% e 2% (v/v) de mel apresentaram efeito bactericida ao longo do tempo para E faecalis e S mutans O produto não apresentou efeito algum contra E coli Em relação à citotoxicidade, as 3 concentrações de antisséptico bucal apresentaram perda de viabilidade celular inferior a 5% Na microscopia eletrônica de varredura foi possível observar a formação de vesículas na parede celular, desarranjo celular e queda na população Assim através destes testes, conseguimos demonstrar a aplicabilidade do mel de abelha sem ferrão em um produto capaz de eliminar microrganismos bucais e ajudar no controle de doenças como a cárie dentária |
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Desenvolvimento de uma formulação antisséptico bucal contendo mel de abelhas indígenas sem ferrão Scaptotrigona postica (Latreille, 1836)Antissépticos em odontologiaAntissépticos bucaisMel de abelhaAgentes antibacterianosBocaAntiseptics in dentistryOral antisepticsHoneyMouth - MicrobiologyResumo: Os antissépticos bucais são utilizados em larga escala pela população auxiliando na higienização da cavidade bucal, diminuindo assim a incidência de doenças como a cárie Contudo, alguns antissépticos bucais trazem riscos à saúde oral e sistêmica do paciente como mudança da cor dos dentes e bioacumulação de substâncias tóxicas no epidídimo e adipócitos O objetivo deste estudo foi desenvolver um antisséptico bucal contendo mel de abelhas indígenas sem ferrão da espécie Scaptotrigona postica, Latreille 187 e analisar atividade antimicrobiana e citotoxicidade do produto Para avaliação da atividade antimicrobiana foram utilizados os microrganismos, Enterococcus faecalis, Escherichia coli e Streptococcus mutans para o teste de ágar difusão e a curva de crescimento e morte celular nos tempos de 1, 15, 3, 45, 6, 12 segundos, 3 minutos e 1 hora Foram testados o mel puro, a base do antisséptico, a base acrescida de 5%, 1% e 2% (v/v) do mel de abelhas sem ferrão e dois controles triclosan ,5% e clorexidina a ,12% Já para o teste de citotoxicidade foi utilizada a célula FaDu, e a viabilidade celular foi avaliada com base na oxidação mitocondrial do MTT nos mesmos tempos da curva de crescimento e morte celular A microscopia eletrônica de varredura foi realizada com S mutans na presença do antisséptico contendo 2% (v/v) do mel por 1, 15 e 3 minutos Para o teste de difusão em ágar, o mel puro apresentou halo de inibição de 3 ± ,27 mm para E coli, 16 ± ,93 mm para E faecalis e 26 ± ,33 mm para S mutans Em relação aos produtos, E coli apresentou um halo de inibição de 12 ± ,2 mm somente com a formulação de 1% (v/v) de mel Para E faecalis, 1% e 2% (v/v) demonstraram atividade antimicrobiana com halo de inibição de 17 ± ,58 mm e 21 ± ,33 mm, respectivamente e para S mutans, 1% e 2% (v/v) demonstraram atividade antimicrobiana com halo de inibição de 19 ± ,2 mm e 25 ± ,6 mm, respectivamente Os antissépticos contendo 1% e 2% (v/v) de mel apresentaram efeito bactericida ao longo do tempo para E faecalis e S mutans O produto não apresentou efeito algum contra E coli Em relação à citotoxicidade, as 3 concentrações de antisséptico bucal apresentaram perda de viabilidade celular inferior a 5% Na microscopia eletrônica de varredura foi possível observar a formação de vesículas na parede celular, desarranjo celular e queda na população Assim através destes testes, conseguimos demonstrar a aplicabilidade do mel de abelha sem ferrão em um produto capaz de eliminar microrganismos bucais e ajudar no controle de doenças como a cárie dentáriaDissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em OdontologiaAbstract: The mouthwash are used by large-scale population aiding in cleaning the oral cavity, thus reducing the incidence of diseases such as caries and periodontal disease However, some mouthwashes pose risks to oral and systemic health of the patient as change the color of teeth and bioaccumulation of toxic substances in the epididymis and adipocytes The aim of this study was to develop a mouthwash containing honey indigenous stingless bee from the specie Scaptotrigona Postica, Latreille 187 and analyze the antimicrobial activity and cytotoxicity of the product To evaluate the antimicrobial activity, the organisms were used, Enterococcus faecalis, Escherichia coli and Streptococcus mutans to agar test diffusion and growth curve and cell death in the times 1, 15, 3, 45, 6, 12 seconds 3 minutes and 1 hour The pure honey the base of the antiseptic, the added base 5%, 1% and 2% (v/v) of stingless honey bees and two controls triclosan and chlorhexidine 5% to 12% were used to the test As for the cytotoxicity assay was used FaDu and cell viability was assessed by mitochondrial oxidation of MTT at the same time the growth curve and cell death The scanning electron microscopy was performed with S mutans in the presence of an antiseptic containing 2% (v/v) honey by 1, 15 and 3 minutes For the agar diffusion test, pure honey showed inhibition zone of 3 mm ± 27 for E coli, 16 ± 93 mm for E faecalis and 26 ± 33 mm for S mutans For products, E coli showed a zone of inhibition of 12 ± 2 mm only with formulation 1% of honey For E faecalis 1% and 2% showed antimicrobial activity in inhibition zone of 17 mm ± 58 and 21 ± 33 mm, respectively, and for S mutans, 1% and 2% showed antimicrobial activity with halo inhibition of 19 mm ± 2 and 25 ± 6 mm, respectively The antiseptic containing 1% and 2% honey showed bactericidal effect over time for E faecalis and S mutans The mouthwash containing 1% and 2% honey exhibit bactericidal effect over time for E faecalis and S mutans However, the product did not show any effect against E coli With regard to cytotoxicity, the mouthwash three concentrations showed loss of cell viability below 5% In scanning electron microscopy, we observed the formation of vesicles in the cell wall, cell disarray and decline in population So through these tests, we demonstrate the applicability of stingless bee honey in a product capable of eliminating oral microorganisms and help control diseases like tooth decayAlmeida, Ricardo Sérgio Couto de [Orientador]Hoeppner, Marcio GramaLonni, Audrey Alesandra Stinghen GarciaJuliani, Felipe Augusto2024-05-01T13:15:00Z2024-05-01T13:15:00Z2016.0005.04.2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/11467porMestradoOdontologiaCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em OdontologiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:04Zoai:repositorio.uel.br:123456789/11467Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:04Repositório Institucional da UEL - 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