Adolescentes no Brasil : internações hospitalares no Sistema Único de Saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12608 |
Resumo: | Resumo: Estudo ecológico com abordagem quantitativa O objetivo foi analisar o perfil das internações hospitalares de adolescentes pelo Sistema Único de Saúde no Brasil em 28 A adolescência foi considerada como o período de vida dos 12 aos 19 anos de idade As informações sobre internações hospitalares foram obtidas através dos arquivos reduzidos das Autorizações de Internação Hospitalar Os dados foram obtidos do Ministério da Saúde através do DATASUS O programa computacional Tabwin foi utilizado para o processamento eletrônico e tabulação dos dados As variáveis de estudo foram relacionadas aos adolescentes, às características das internações hospitalares e dos estabelecimentos de saúde Foram feitas análise bivariada, taxas e razão de taxas No referido ano, ocorreram 11122672 internações, sendo 9,6% destas correspondentes à faixa etária estudada A taxa de internação por mil adolescentes foi de 39,6, a região Norte apresentou a maior taxa de internação (53,) A razão nacional foi 3 adolescentes femininos para 1 masculino Nas regiões Sudeste e Sul as internações foram maiores nas instituições privadas, nas outras regiões foram nas públicas A análise de correlação linear de Pearson da taxa de internação foi positiva para as variáveis: taxa de fecundidade e proporção de pobres e negativa com o grau de urbanização, coberturas de plano de saúde e de pré-natal, não houve correlação com o número de leitos por habitantes As principais causas de internações femininas foram gravidez, parto e puerpério (72,% das AIH de adolescentes femininas) e as maiores taxas ocorreram nas regiões Norte (75,6%) e Nordeste (75,6%) Para os adolescentes masculinos, as principais causas foram lesões, envenenamentos e outras conseqüências de causas externas (26,6% das AIH de adolescentes masculinos) A maior taxa de internação por essas causas ocorreu na região Sudeste (28,5%) A permanência hospitalar, para ambos os sexos foi inferior a quatro dias A proporção das internações em unidades de terapia intensiva foi 2,9% para os adolescentes masculinos e ,8% para as femininas A taxa de mortalidade foi ,3 para as adolescentes do sexo feminino e 1,3 para os masculinos Os resultados desta pesquisa levam a concluir que as condições sócio-econômicas e as relações de gênero determinam as características das internações dos adolescentes e as principais causas de internação |
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Adolescentes no Brasil : internações hospitalares no Sistema Único de SaúdeAdolescentesAssistência hospitalarAdolescentesCuidados médicosAdolescentesHospital careHealth careTeenagersResumo: Estudo ecológico com abordagem quantitativa O objetivo foi analisar o perfil das internações hospitalares de adolescentes pelo Sistema Único de Saúde no Brasil em 28 A adolescência foi considerada como o período de vida dos 12 aos 19 anos de idade As informações sobre internações hospitalares foram obtidas através dos arquivos reduzidos das Autorizações de Internação Hospitalar Os dados foram obtidos do Ministério da Saúde através do DATASUS O programa computacional Tabwin foi utilizado para o processamento eletrônico e tabulação dos dados As variáveis de estudo foram relacionadas aos adolescentes, às características das internações hospitalares e dos estabelecimentos de saúde Foram feitas análise bivariada, taxas e razão de taxas No referido ano, ocorreram 11122672 internações, sendo 9,6% destas correspondentes à faixa etária estudada A taxa de internação por mil adolescentes foi de 39,6, a região Norte apresentou a maior taxa de internação (53,) A razão nacional foi 3 adolescentes femininos para 1 masculino Nas regiões Sudeste e Sul as internações foram maiores nas instituições privadas, nas outras regiões foram nas públicas A análise de correlação linear de Pearson da taxa de internação foi positiva para as variáveis: taxa de fecundidade e proporção de pobres e negativa com o grau de urbanização, coberturas de plano de saúde e de pré-natal, não houve correlação com o número de leitos por habitantes As principais causas de internações femininas foram gravidez, parto e puerpério (72,% das AIH de adolescentes femininas) e as maiores taxas ocorreram nas regiões Norte (75,6%) e Nordeste (75,6%) Para os adolescentes masculinos, as principais causas foram lesões, envenenamentos e outras conseqüências de causas externas (26,6% das AIH de adolescentes masculinos) A maior taxa de internação por essas causas ocorreu na região Sudeste (28,5%) A permanência hospitalar, para ambos os sexos foi inferior a quatro dias A proporção das internações em unidades de terapia intensiva foi 2,9% para os adolescentes masculinos e ,8% para as femininas A taxa de mortalidade foi ,3 para as adolescentes do sexo feminino e 1,3 para os masculinos Os resultados desta pesquisa levam a concluir que as condições sócio-econômicas e as relações de gênero determinam as características das internações dos adolescentes e as principais causas de internaçãoDissertação (Mestrado Profissional em Gestão de Serviços de Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão de Serviços de SaúdeAbstract: Ecological study with quantitative approach The aim was to analyze the profile of teenager hospitalizations within the Single Health System in Brazil in 28 A person is considered a teenager when aged 12 to 19 Hospitalization information was obtained from the Hospitalization Authorizations (AIH) brief files available by the Ministry of Health at the DATASUS database Tabwin software was used to capture and tabulate online data The variables analyzed were related to teenagers, hospitalizations and health services characteristics Bivariate analysis, rates and ratio rates were analyzed In that year, 11122672 hospitalizations took place, 96% corresponding to teenagers Hospitalization rate was 396/1, the northern region presented the higher hospitalization rate (53) The national ratio was 3/1 female to male In the southeastern and Southern regions the hospitalization were higher in private institutions, whilst in all the other regions they took place in public institutions Pearson Correlation analysis of hospitalization rate was positive for the following variables: fecundity rate and poverty proportion, and negative for the urbanization grade, health maintenance organization and prenatal care coverage There was no correlation between number of hospital beds per habitant The leading female hospitalization causes were pregnancy, birth and postnatal care (72% of female AIH) and higher rates took place in the Northern (756%) and Northeastern (756%) regions Among male hospitalizations leading causes were lesion, poisoning and other external causes (266% of male AIH) The highest hospitalization rate by these causes took place in the Southeastern (285%) region Hospitalization stay for both genders was less the four days The proportion of hospitalizations in intensive care units was 29% for males and 8% for females Mortality rate was 3% for females and 13% for males The results of this study lead to the conclusion that socioeconomic conditions and gender issues determine the characteristics of teenager hospitalization and their leading causesCarvalho, Wladithe Organ de [Orientador]Mathias, Thaís Aidar de FreitasJeolás, Leila SollbergerDornellas, Patricia Maria Rufino2024-05-01T14:00:39Z2024-05-01T14:00:39Z2011.0014.03.2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/12608porMestrado ProfissionalGestão de Serviços de SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Gestão de Serviços de SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:14Zoai:repositorio.uel.br:123456789/12608Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:14Repositório Institucional da UEL - 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