Fotocromismo em filmes óxidos de tungstênio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galvão, José Ricardo
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10911
Resumo: Resumo: Neste trabalho foi estudado o comportamento ótico, decorrente do efeito fotocrômico, em filmes de óxido de tungstênio do tipo WO3-x depositados por sputtering sob diferentes fluxos de O2 e do tipo HxWO3, depositados por dip coating O efeito foi provocado irradiando-se com luz UV, filmes colocados no interior de um fotoreator, em atmosferas de vapores de metanol, etanol e formaldeído Foram medidas as densidades óticas (DO) em 632,8 nm e no intervalo de 35 a 9 nm Os resultados mostraram que em todos os filmes estudados, as variações em DO dependem do tempo de irradiação UV e do ambiente químico em que as amostras foram irradiadas Verificamos ainda que nos filmes depositados por sputtering, a eficiência fotocrômica (variação em DO com tempo de irradiação) depende da composição do filme (fluxo de O2) Nos depositados por dip coating, a eficiência fotocrômica é maior nos filmes mais espessos, e depende do estado de oxidação e do ambiente em que a amostra foi oxidada, sendo maior nos envelhecidos (oxidados) que nos recém depositados (reduzidos), bem como, nos envelhecidos em vapor de formaldeído que no ar Verificamos ainda que o efeito fotocrômico gera uma tensão mecânica no conjunto filme-substrato, interpretada como sendo devido a inserção de prótons para o interior dos filmes, já que o modelo físico associado ao efeito fotocrômico é o da dupla fotoinjeção de prótons e elétrons para dentro do filme, alterando então as propriedades eletrônicas e estruturais do material Segundo este modelo, ambas os tipos de cargas são fotoextraídas de moléculas orgânicas, previamente adsorvidas na superfície do filme, contendo em sua estrutura química oxigênio e hidrogênio
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