Aptidão muscular na infância e na adolescência e saúde óssea na idade adulta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10421 |
Resumo: | Resumo: Objetivo geral: Analisar a relação entre indicadores da aptidão muscular (IAM) na infância e na adolescência e indicadores de saúde óssea (ISO) na idade adulta Métodos: Participaram do estudo 148 adultos saudáveis (75 homens e 73 mulheres; 22,3±1,7 anos) que continham dados anteriores em idades entre 6 e 12 anos Foram realizadas as seguintes medidas, da infância (aos 9, 1, 11 e 12 anos) à idade adulta (22 anos), totalizando cinco momentos: estatura e massa corporal; IAM: preensão manual membro dominante (PMD), salto em distância parado (SD), abdominal, escore AM (escore z de PMD+SD+abdominal) Na idade adulta, foram obtidos os ISO, sendo densidade mineral óssea (DMO) do corpo total, braços, pernas, tronco, colo femural direito e L1-L4, estimados por DXA (Lunar DPX-NT) Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva para caracterização da amostra, os testes t de Student, U de Mann-Whitney e ANCOVA com post hoc de Sidak para comparações, trajetória baseada em grupos para identificação das trajetórias desenvolvimentais dos IAM, regressão linear múltipla para a relação entre IAM na infância e DMO das diferentes regiões na idade adulta e análise de mediação para verificar a mediação de IAM na idade adulta nesta relação, significância em p<,5 Resultados: Observou-se até quatro diferentes trajetórias desenvolvimentais para os IAM: a) aumento pouco expressivo, b) aumento gradual, c) alternando aumento gradual e menos expressivo e, d) aumento consistente Entre os rapazes, os voluntários com trajetória de aumento consistente nos IAM apresentaram DMO de algumas regiões de interesse cinco a 1% maior que os da trajetória gradual, fato não observado nas moças, entre as quais poucas apresentaram trajetória de aumento consistente Análise de regressão revelou que os IAM na infância apresentaram relação com ISO, sendo: PMD com DMO total, braços e tronco; abdominal com DMO L1-L4 e tronco; e escore AM com DMO tronco Os modelos de IAM na infância ajustados por sexo, idade e escore z do IMC na infância, explicaram ISO de 6% (abdominal x DMO L1-L4) a 58% (PMD x DMO braços) Análise de mediação apontou: PMD adulto mediou as relações entre PMD infância e DMO total [efeito indireto (EI)=,26; intervalo de confiança 95% (IC95%)=,6; ,5], DMO braços (EI=,18; IC95%=,8; ,31) e DMO tronco (EI=,24; IC95%=,3; ,5); efeito direto do abdominal na infância com a DMO L1-L4 (EI=-,8; IC95%=-,23; ,5) e um efeito total com a DMO tronco (EI=,2; IC95%=-,6; ,12); efeito total do escore da AM infância na DMO do tronco (EI=,31; IC95%=-,6; ,8) Conclusão: Ossos mais resistentes na idade adulta foram encontrados entre os participantes com aumento consistente nos IAM da infância à idade adulta, especialmente entre os rapazes Alguns IAM na infância apresentaram relação positiva em magnitude baixa a moderada com DMO de diferentes regiões de interesse na idade adulta e a maioria dessas relações foram mediadas por IAM adulto |
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Aptidão muscular na infância e na adolescência e saúde óssea na idade adultaAptidão físicaForça muscularEducação físicaOssosPhysical educationBonesResumo: Objetivo geral: Analisar a relação entre indicadores da aptidão muscular (IAM) na infância e na adolescência e indicadores de saúde óssea (ISO) na idade adulta Métodos: Participaram do estudo 148 adultos saudáveis (75 homens e 73 mulheres; 22,3±1,7 anos) que continham dados anteriores em idades entre 6 e 12 anos Foram realizadas as seguintes medidas, da infância (aos 9, 1, 11 e 12 anos) à idade adulta (22 anos), totalizando cinco momentos: estatura e massa corporal; IAM: preensão manual membro dominante (PMD), salto em distância parado (SD), abdominal, escore AM (escore z de PMD+SD+abdominal) Na idade adulta, foram obtidos os ISO, sendo densidade mineral óssea (DMO) do corpo total, braços, pernas, tronco, colo femural direito e L1-L4, estimados por DXA (Lunar DPX-NT) Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva para caracterização da amostra, os testes t de Student, U de Mann-Whitney e ANCOVA com post hoc de Sidak para comparações, trajetória baseada em grupos para identificação das trajetórias desenvolvimentais dos IAM, regressão linear múltipla para a relação entre IAM na infância e DMO das diferentes regiões na idade adulta e análise de mediação para verificar a mediação de IAM na idade adulta nesta relação, significância em p<,5 Resultados: Observou-se até quatro diferentes trajetórias desenvolvimentais para os IAM: a) aumento pouco expressivo, b) aumento gradual, c) alternando aumento gradual e menos expressivo e, d) aumento consistente Entre os rapazes, os voluntários com trajetória de aumento consistente nos IAM apresentaram DMO de algumas regiões de interesse cinco a 1% maior que os da trajetória gradual, fato não observado nas moças, entre as quais poucas apresentaram trajetória de aumento consistente Análise de regressão revelou que os IAM na infância apresentaram relação com ISO, sendo: PMD com DMO total, braços e tronco; abdominal com DMO L1-L4 e tronco; e escore AM com DMO tronco Os modelos de IAM na infância ajustados por sexo, idade e escore z do IMC na infância, explicaram ISO de 6% (abdominal x DMO L1-L4) a 58% (PMD x DMO braços) Análise de mediação apontou: PMD adulto mediou as relações entre PMD infância e DMO total [efeito indireto (EI)=,26; intervalo de confiança 95% (IC95%)=,6; ,5], DMO braços (EI=,18; IC95%=,8; ,31) e DMO tronco (EI=,24; IC95%=,3; ,5); efeito direto do abdominal na infância com a DMO L1-L4 (EI=-,8; IC95%=-,23; ,5) e um efeito total com a DMO tronco (EI=,2; IC95%=-,6; ,12); efeito total do escore da AM infância na DMO do tronco (EI=,31; IC95%=-,6; ,8) Conclusão: Ossos mais resistentes na idade adulta foram encontrados entre os participantes com aumento consistente nos IAM da infância à idade adulta, especialmente entre os rapazes Alguns IAM na infância apresentaram relação positiva em magnitude baixa a moderada com DMO de diferentes regiões de interesse na idade adulta e a maioria dessas relações foram mediadas por IAM adultoTese (Doutorado em Educação Física) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação Física e Esportes, Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaAbstract: Overall objective: To analyze the relationship between muscular fitness indicators (MFI) in childhood/adolescence and bone health indicators (BHI) in adulthood Methods: A total of 148 healthy adults (75 males and 73 females, 223 ± 17 years) with previous data ranging from 6 to 12 years old participated in the study The following measures were taken from childhood (at 9, 1, 11 and 12 years) to adult age (22 years), totaling five moments: height and body mass; MFI: dominant handgrip (DH), standing long jump (SJ), sit-up, MF score (z score of DH+SJ+sit-up) In adulthood, BHI were obtained, with bone mineral density (BMD) of the total body, arms, legs, trunk, right femoral neck and L1-L4, estimated by DXA (Lunar DPX-NT) For the data analysis, we used descriptive statistics to characterize the sample; Student’s t test, U of Mann-Whitney, ANCOVA with Sidak post hoc for comparison; group-based trajectory to identify the developmental trajectories of MFI; multiple linear regression for the relationship between MFI in childhood and BMD in adulthood of the different regions and mediation analysis to verify the mediation of MFI in adulthood in this relation; p<5 significance Results: We observed up to four different developmental trajectories for MFI: a) little expressive increase, b) gradual increase, c) gradual alternation with less expressive, and d) consistent increase Among the boys, volunteers with a consistent increase in MFI presented BMD of some regions of interest five to 1% greater than those of the gradual trajectory, a fact not observed in girls, among which few presented a consistent increase trajectory Regression analysis revealed that MFI in childhood was related to BHI, being: DH with total BMD, arms and trunk; sit-up with BMD L1-L4 and trunk; and MF score with BMD trunk The MFI models in childhood adjusted by gender, age and Z score of BMI in childhood, explained BHI of 6% (sit-up x BMD L1-L4) to 58% (DH x BMD arms) Analysis of mediation pointed out: DH adult mediated the relationships between DH childhood and total BMD [indirect effect (IE) = 26; 95% confidence interval (95%CI) = 6; (IE = 18, 95%CI = 8, 31) and BMD Trunk (IE = 24, 95%CI = 3, 5); direct effect of the sit-up in childhood with the BMD L1-L4 (IE=-,8; 95%CI=-,23; ,5) and a total effect with BMD trunk (IE=,2; 95%CI=-,6; ,12); total effect of childhood AM score on trunk BMD (IE=,31; 95%CI=-,6; ,8) Conclusion: More resistant bones in adulthood were found among participants with a consistent increase in MFI from infancy to adulthood, especially among boys Some childhood MFI had a positive relation in low to moderate magnitude with BMD of different regions of interest in adulthood, and most of these relations were mediated by adult MFIRonque, Enio Ricardo Vaz [Orientador]Romanzini, MarceloGuedes, Dartagnan PintoGonçalves, Ezequiel MoreiraFernandes, Rômulo AraújoBarbosa, Cynthia Correa Lopes2024-05-01T12:42:43Z2024-05-01T12:42:43Z2019.0022.01.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10421porDoutoradoEducação FísicaCentro de Educação Física e EsportesPrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UELLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:43Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10421Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:43Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: Objetivo geral: Analisar a relação entre indicadores da aptidão muscular (IAM) na infância e na adolescência e indicadores de saúde óssea (ISO) na idade adulta Métodos: Participaram do estudo 148 adultos saudáveis (75 homens e 73 mulheres; 22,3±1,7 anos) que continham dados anteriores em idades entre 6 e 12 anos Foram realizadas as seguintes medidas, da infância (aos 9, 1, 11 e 12 anos) à idade adulta (22 anos), totalizando cinco momentos: estatura e massa corporal; IAM: preensão manual membro dominante (PMD), salto em distância parado (SD), abdominal, escore AM (escore z de PMD+SD+abdominal) Na idade adulta, foram obtidos os ISO, sendo densidade mineral óssea (DMO) do corpo total, braços, pernas, tronco, colo femural direito e L1-L4, estimados por DXA (Lunar DPX-NT) Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva para caracterização da amostra, os testes t de Student, U de Mann-Whitney e ANCOVA com post hoc de Sidak para comparações, trajetória baseada em grupos para identificação das trajetórias desenvolvimentais dos IAM, regressão linear múltipla para a relação entre IAM na infância e DMO das diferentes regiões na idade adulta e análise de mediação para verificar a mediação de IAM na idade adulta nesta relação, significância em p<,5 Resultados: Observou-se até quatro diferentes trajetórias desenvolvimentais para os IAM: a) aumento pouco expressivo, b) aumento gradual, c) alternando aumento gradual e menos expressivo e, d) aumento consistente Entre os rapazes, os voluntários com trajetória de aumento consistente nos IAM apresentaram DMO de algumas regiões de interesse cinco a 1% maior que os da trajetória gradual, fato não observado nas moças, entre as quais poucas apresentaram trajetória de aumento consistente Análise de regressão revelou que os IAM na infância apresentaram relação com ISO, sendo: PMD com DMO total, braços e tronco; abdominal com DMO L1-L4 e tronco; e escore AM com DMO tronco Os modelos de IAM na infância ajustados por sexo, idade e escore z do IMC na infância, explicaram ISO de 6% (abdominal x DMO L1-L4) a 58% (PMD x DMO braços) Análise de mediação apontou: PMD adulto mediou as relações entre PMD infância e DMO total [efeito indireto (EI)=,26; intervalo de confiança 95% (IC95%)=,6; ,5], DMO braços (EI=,18; IC95%=,8; ,31) e DMO tronco (EI=,24; IC95%=,3; ,5); efeito direto do abdominal na infância com a DMO L1-L4 (EI=-,8; IC95%=-,23; ,5) e um efeito total com a DMO tronco (EI=,2; IC95%=-,6; ,12); efeito total do escore da AM infância na DMO do tronco (EI=,31; IC95%=-,6; ,8) Conclusão: Ossos mais resistentes na idade adulta foram encontrados entre os participantes com aumento consistente nos IAM da infância à idade adulta, especialmente entre os rapazes Alguns IAM na infância apresentaram relação positiva em magnitude baixa a moderada com DMO de diferentes regiões de interesse na idade adulta e a maioria dessas relações foram mediadas por IAM adulto |
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