Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8657 |
Resumo: | Resumo: Herbicidas com o ingrediente ativo atrazina são a base do manejo de plantas daninhas durante o cultivo de milho segunda safra; porém, efeitos negativos como a contaminação da água de regiões agrícolas estão relacionados a utilização desses produtos Dentre os potenciais usos da nanotecnologia na agricultura, está o desenvolvimento de nanocápsulas poliméricas como sistema carreador de agroquímicos Com este trabalho, objetivou-se avaliar a ação herbicida de atrazina nanoencapsulada comparada à fomulação convencional na casa de vegetação e no campo, em área de cultivo de milho segunda safra O experimento em casa de vegetação foi conduzido em delinemento inteiramente casualizado com cinco repetições, organizado em esquema fatorial dose x formulação (5x2), utilizando as espécies Raphanus raphanistrum (nabiça) e Alternanthera tenella (apaga-fogo) Foram aplicadas as doses zero, 2, 5, 1 e 2 g ia ha-1 de atrazina nas formulações convencional e nanoencapsulada para as avaliações de atividade do fotossistema II (FSII) e controle das plantas daninhas em pré e pós-emergência No campo, o experimento foi conduzido em delinemento de blocos ao acaso, com quatro repetições e organizado em esquema fatorial dose x formulação (4x2) As doses utilizadas foram zero, 2, 1 e 2 g ia ha-1 de atrazina, nas formulações convencional e nanoencapsulada para as avaliações da atividade do FSII das plantas de Zea mays (milho), Glycine max (soja voluntária) e R raphanistrum, seletividade das plantas de Z mays e controle de plantas daninhas em pré e pós-emergência Os dados foram testados quanto a homogeneidade de variâncias e normalidade dos erros, submetidos à análise de variância por teste F à 5% de probabilidade, e quando significativo, as médias foram comparadas por teste Skott-Knott (p<,5) Em pósemergência de R raphanistrum, tanto no campo como em casa de vegetação, observou-se maior atividade herbicida da atrazina nanoencapsulada, com melhor controle inicial de plantas, comparada à atrazina convencional, devido as maiores e mais rápidas reduções da atividade do FSII Nas plantas de G max no campo, também foi encontrada a maior atividade herbicida de nanoatrazina na redução da atividade do FSII, resultando em maior controle inicial de plantas em pós-emergência Nas plantas de A tenella em casa de vegetação, a maior ação inicial da nanoatrazina na redução da atividade do FSII não refletiu em maior controle de plantas em pósemergência Dessa forma, a maior atividade herbicida de atrazina nanoencapsulada em pós-emergência parece ser dependente da sensibilidade de cada espécie Tanto no campo quanto em casa de vegetação, a aplicação de atrazina nanoencapsulada em pré-emergência não alterou ou mesmo reduziu o controle de plantas daninhas, o que pode estar relacionado aos conteúdos de argila e matéria orgânica do solo No campo, as plantas de milho mostraram-se suscetíveis à aplicação de nanoatrazina em maiores doses, resultando na ocorrência de efeitos fitotóxicos De forma geral, os resultados sugerem que a aplicação de atrazina nanoencapsulada no campo, comparada à atrazina convencional, proporcionou a maior eficiência no controle inicial de plantas daninhas em pós-emergência Todavia, é necessário o ajuste da dose aplicada a fim de evitar efeitos fitotóxicos no milho em campo |
id |
UEL_d2bd79ce71679c30ab24f70185b15b5f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uel.br:123456789/8657 |
network_acronym_str |
UEL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UEL |
repository_id_str |
|
spelling |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campoHerbicidasAtrazinaErva daninhaNanotecnologiaHerbicidesAtrazineWeedsNanotechnologyResumo: Herbicidas com o ingrediente ativo atrazina são a base do manejo de plantas daninhas durante o cultivo de milho segunda safra; porém, efeitos negativos como a contaminação da água de regiões agrícolas estão relacionados a utilização desses produtos Dentre os potenciais usos da nanotecnologia na agricultura, está o desenvolvimento de nanocápsulas poliméricas como sistema carreador de agroquímicos Com este trabalho, objetivou-se avaliar a ação herbicida de atrazina nanoencapsulada comparada à fomulação convencional na casa de vegetação e no campo, em área de cultivo de milho segunda safra O experimento em casa de vegetação foi conduzido em delinemento inteiramente casualizado com cinco repetições, organizado em esquema fatorial dose x formulação (5x2), utilizando as espécies Raphanus raphanistrum (nabiça) e Alternanthera tenella (apaga-fogo) Foram aplicadas as doses zero, 2, 5, 1 e 2 g ia ha-1 de atrazina nas formulações convencional e nanoencapsulada para as avaliações de atividade do fotossistema II (FSII) e controle das plantas daninhas em pré e pós-emergência No campo, o experimento foi conduzido em delinemento de blocos ao acaso, com quatro repetições e organizado em esquema fatorial dose x formulação (4x2) As doses utilizadas foram zero, 2, 1 e 2 g ia ha-1 de atrazina, nas formulações convencional e nanoencapsulada para as avaliações da atividade do FSII das plantas de Zea mays (milho), Glycine max (soja voluntária) e R raphanistrum, seletividade das plantas de Z mays e controle de plantas daninhas em pré e pós-emergência Os dados foram testados quanto a homogeneidade de variâncias e normalidade dos erros, submetidos à análise de variância por teste F à 5% de probabilidade, e quando significativo, as médias foram comparadas por teste Skott-Knott (p<,5) Em pósemergência de R raphanistrum, tanto no campo como em casa de vegetação, observou-se maior atividade herbicida da atrazina nanoencapsulada, com melhor controle inicial de plantas, comparada à atrazina convencional, devido as maiores e mais rápidas reduções da atividade do FSII Nas plantas de G max no campo, também foi encontrada a maior atividade herbicida de nanoatrazina na redução da atividade do FSII, resultando em maior controle inicial de plantas em pós-emergência Nas plantas de A tenella em casa de vegetação, a maior ação inicial da nanoatrazina na redução da atividade do FSII não refletiu em maior controle de plantas em pósemergência Dessa forma, a maior atividade herbicida de atrazina nanoencapsulada em pós-emergência parece ser dependente da sensibilidade de cada espécie Tanto no campo quanto em casa de vegetação, a aplicação de atrazina nanoencapsulada em pré-emergência não alterou ou mesmo reduziu o controle de plantas daninhas, o que pode estar relacionado aos conteúdos de argila e matéria orgânica do solo No campo, as plantas de milho mostraram-se suscetíveis à aplicação de nanoatrazina em maiores doses, resultando na ocorrência de efeitos fitotóxicos De forma geral, os resultados sugerem que a aplicação de atrazina nanoencapsulada no campo, comparada à atrazina convencional, proporcionou a maior eficiência no controle inicial de plantas daninhas em pós-emergência Todavia, é necessário o ajuste da dose aplicada a fim de evitar efeitos fitotóxicos no milho em campoDissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em AgronomiaAbstract: Herbicides with active ingredient atrazine are the basis of weed management in corn cultivated during second-crop; however, negative effects such as water contamination in agricultural regions are related to the use of these products Among the potential uses of nanotechnology in agriculture, is the development of polymeric nanocapsules as a carrier system for agrochemicals The objective of this work was to evaluate the herbicidal action of nanoencapsulated atrazine compared to the conventional formulation, in greenhouse and in the field, in corn second-crop cultivation area The greenhouse experiment was conducted in a completely randomized design with five replicaties, organized in a factorial scheme, dose x formulation (5x2), using the species Raphanus raphanistrum (wild radish) and Alternanthera tenella (calico plant) Conventional and the nanoencapsulated formulation were applied at the doses of zero, 2, 5, 1 and 2 g ia ha-1 of atrazine to assess the activity of photosystem II (PSII) and weed control in pre and post-emergence In the field, the experiment was conducted in a randomized block design, with four replications and organized in a factorial scheme, dose x formulation (4x2) The doses applied were zero, 2, 1 and 2 g ia ha-1 of atrazine, in conventional and nanoencapsulated formulations to assess PSII activity of Zea mays (corn), Glycine max (voluntary soybean) and R raphanistrum plants, selectivity of Z mays plants and weed control in pre and postemergence The data were tested for homogeneity of variances and normality of errors, and then submitted to analysis of variance by F test at 5% probability When significant, means were compared by Skott-Knott test (p<5) In post-emergence of R raphanistrum, both in the field and in greenhouse, there was a greater herbicidal activity of nanoencapsulated atrazine, with better initial plant control, compared to conventional atrazine, due to the greater and faster reductions in the activity of FSII For G max plants in the field, the greatest herbicidal activity of nanoatrazine was also found in reducing PSII activity, resulting in greater initial control of plants in postemergence For A tenella plants in greenhouse, the greater initial action of nanoatrazine in reducing PSII activity did not reflect in greater control of plants in postemergence Thus, the greater herbicidal activity of nanoencapsulated atrazine in postemergence seems to be dependent on the sensitivity of each species Both in the field and in greenhouse, the application of pre-emergence nanoencapsulated atrazine did not affect or even reduce weed control, which may be related to the clay and organic matter content of the soil In the field, corn plants were susceptible to the application of nanoatrazine in higher doses, resulting in the occurrence of phytotoxic effects In general, the results suggest that the application of nanoencapsulated atrazine in the field, compared to conventional atrazine, provided the greatest efficiency in the initial control of weeds in post-emergence Howsoever, it is necessary to adjust the applied dose in order to avoid phytotoxic effects in cornOliveira, Halley Caixeta de [Orientador]Fraceto, Leonardo FernandesFerreira, André SampaioDalazen, Giliardi [Coorientador]Sousa, Bruno Teixeira de2024-05-01T11:39:36Z2024-05-01T11:39:36Z2020.0019.02.2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/8657porMestradoAgronomiaCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em AgronomiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:56Zoai:repositorio.uel.br:123456789/8657Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:56Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo |
title |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo |
spellingShingle |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo Sousa, Bruno Teixeira de Herbicidas Atrazina Erva daninha Nanotecnologia Herbicides Atrazine Weeds Nanotechnology |
title_short |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo |
title_full |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo |
title_fullStr |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo |
title_full_unstemmed |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo |
title_sort |
Eficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campo |
author |
Sousa, Bruno Teixeira de |
author_facet |
Sousa, Bruno Teixeira de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Oliveira, Halley Caixeta de [Orientador] Fraceto, Leonardo Fernandes Ferreira, André Sampaio Dalazen, Giliardi [Coorientador] |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa, Bruno Teixeira de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Herbicidas Atrazina Erva daninha Nanotecnologia Herbicides Atrazine Weeds Nanotechnology |
topic |
Herbicidas Atrazina Erva daninha Nanotecnologia Herbicides Atrazine Weeds Nanotechnology |
description |
Resumo: Herbicidas com o ingrediente ativo atrazina são a base do manejo de plantas daninhas durante o cultivo de milho segunda safra; porém, efeitos negativos como a contaminação da água de regiões agrícolas estão relacionados a utilização desses produtos Dentre os potenciais usos da nanotecnologia na agricultura, está o desenvolvimento de nanocápsulas poliméricas como sistema carreador de agroquímicos Com este trabalho, objetivou-se avaliar a ação herbicida de atrazina nanoencapsulada comparada à fomulação convencional na casa de vegetação e no campo, em área de cultivo de milho segunda safra O experimento em casa de vegetação foi conduzido em delinemento inteiramente casualizado com cinco repetições, organizado em esquema fatorial dose x formulação (5x2), utilizando as espécies Raphanus raphanistrum (nabiça) e Alternanthera tenella (apaga-fogo) Foram aplicadas as doses zero, 2, 5, 1 e 2 g ia ha-1 de atrazina nas formulações convencional e nanoencapsulada para as avaliações de atividade do fotossistema II (FSII) e controle das plantas daninhas em pré e pós-emergência No campo, o experimento foi conduzido em delinemento de blocos ao acaso, com quatro repetições e organizado em esquema fatorial dose x formulação (4x2) As doses utilizadas foram zero, 2, 1 e 2 g ia ha-1 de atrazina, nas formulações convencional e nanoencapsulada para as avaliações da atividade do FSII das plantas de Zea mays (milho), Glycine max (soja voluntária) e R raphanistrum, seletividade das plantas de Z mays e controle de plantas daninhas em pré e pós-emergência Os dados foram testados quanto a homogeneidade de variâncias e normalidade dos erros, submetidos à análise de variância por teste F à 5% de probabilidade, e quando significativo, as médias foram comparadas por teste Skott-Knott (p<,5) Em pósemergência de R raphanistrum, tanto no campo como em casa de vegetação, observou-se maior atividade herbicida da atrazina nanoencapsulada, com melhor controle inicial de plantas, comparada à atrazina convencional, devido as maiores e mais rápidas reduções da atividade do FSII Nas plantas de G max no campo, também foi encontrada a maior atividade herbicida de nanoatrazina na redução da atividade do FSII, resultando em maior controle inicial de plantas em pós-emergência Nas plantas de A tenella em casa de vegetação, a maior ação inicial da nanoatrazina na redução da atividade do FSII não refletiu em maior controle de plantas em pósemergência Dessa forma, a maior atividade herbicida de atrazina nanoencapsulada em pós-emergência parece ser dependente da sensibilidade de cada espécie Tanto no campo quanto em casa de vegetação, a aplicação de atrazina nanoencapsulada em pré-emergência não alterou ou mesmo reduziu o controle de plantas daninhas, o que pode estar relacionado aos conteúdos de argila e matéria orgânica do solo No campo, as plantas de milho mostraram-se suscetíveis à aplicação de nanoatrazina em maiores doses, resultando na ocorrência de efeitos fitotóxicos De forma geral, os resultados sugerem que a aplicação de atrazina nanoencapsulada no campo, comparada à atrazina convencional, proporcionou a maior eficiência no controle inicial de plantas daninhas em pós-emergência Todavia, é necessário o ajuste da dose aplicada a fim de evitar efeitos fitotóxicos no milho em campo |
publishDate |
2024 |
dc.date.none.fl_str_mv |
19.02.2020 2020.00 2024-05-01T11:39:36Z 2024-05-01T11:39:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8657 |
url |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8657 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Mestrado Agronomia Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-graduação em Agronomia |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Londrina |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UEL instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL) instacron:UEL |
instname_str |
Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
instacron_str |
UEL |
institution |
UEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UEL |
collection |
Repositório Institucional da UEL |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
bcuel@uel.br|| |
_version_ |
1809823268383752192 |