ENOS, precipitação pluviométrica, ocorrências de ferrugem asiática na entressafra e relação com epidemias da doença nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14728 |
Resumo: | Resumo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos matemáticos que pudessem ser utilizados em previsão de epidemias de ferrugem asiática da soja a partir de índices de variabilidade climática e a ocorrência da doença no período da entressafra Utilizou-se dados de 11 safras agrícolas, em regiões de abrangência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para os Estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul Num primeiro momento, foram feitas análises de regressão polinomial linear e quadrática para a obtenção da correlação entre as variáveis climáticas precipitação pluviométrica, índice padronizado de precipitação (SPI-3), índice de oscilação sul (IOS) e índice SST Niño 34 (Temperatura na Superfície do Mar) com as ocorrências de sintomas de ferrugem relatados no site do Consórcio Antiferrugem, entre as regiões, nas safras e nos trimestres de cada safra Regressões foram feitas para se estimar a influência das ocorrências verificadas no período “Entressafra” sobre as ocorrências da “Safra” Houve diferença entre o comportamento dos índices para os três estados O índice que melhor explicou a variação do número de ocorrências da doença foi o SST Niño 34 para os 3 estados analisados, tanto nos períodos “Ano Todo” como “Safra”, menos na “Entressafra”, obteve coeficientes de determinação (R2) variando de ,92 a ,99, respectivamente O número de relatos da “Safra” e “Ano Todo” têm relação com as ocorrências da “Entressafra”, obteve R2 entre ,8 e ,97, respectivamente, indicando maior atenção sobre a ocorrência de ferrugem da entressafra na previsão de ocorrências na safra, para todos os estados Numa segunda etapa, foram desenvolvidos modelos tridimensionais a partir de regressão polinomial linear e quadrática, onde as variáveis climáticas foram consideradas como variáveis independentes (Y) A ocorrência de sintomas de ferrugem no período “Entressafra” foi considerada variável independente (X) O modelo estimou os efeitos sobre as ocorrências da safra (Z – variável dependente), relatados no site do Consórcio Antiferrugem Para o Estado do Paraná, os melhores modelos foram 674X+,269Y+,2Y2 e Z=3,398X+5,1568Y+21,6882Y2, para precipitação pluviométrica e SST Niño 34, respectivamente Para o Estado do Rio Grande do Sul, os melhores modelos foram X+,38Y+,3Y2 e Z=4,1643X+1,5292Y+8,7374Y2, para precipitação pluviométrica e SST Niño 34, respectivamente Para o Estado do Mato Grosso, os melhores modelos foram Z=9,9563X+,1814Y+1,24Y2, Z=9,76X-,236Y+2,534Y2 e Z=8,6914X-,1Y+,7Y2, para IOS-3, SST Niño 34 e precipitação pluviométrica respectivamente Num terceiro momento, o objetivo foi testar os modelos encontrados para a safra 215/216, o que confirmou até o momento os números reais de ocorrência de ferrugem asiática para os três estados estudados |
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ENOS, precipitação pluviométrica, ocorrências de ferrugem asiática na entressafra e relação com epidemias da doença nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato GrossoSojaDoenças e pragasFerrugem asiáticaFerrugem da soja (Doença) -EpidemiologiaAsiatica rustSoybeanDiseases and pestsResumo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos matemáticos que pudessem ser utilizados em previsão de epidemias de ferrugem asiática da soja a partir de índices de variabilidade climática e a ocorrência da doença no período da entressafra Utilizou-se dados de 11 safras agrícolas, em regiões de abrangência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para os Estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul Num primeiro momento, foram feitas análises de regressão polinomial linear e quadrática para a obtenção da correlação entre as variáveis climáticas precipitação pluviométrica, índice padronizado de precipitação (SPI-3), índice de oscilação sul (IOS) e índice SST Niño 34 (Temperatura na Superfície do Mar) com as ocorrências de sintomas de ferrugem relatados no site do Consórcio Antiferrugem, entre as regiões, nas safras e nos trimestres de cada safra Regressões foram feitas para se estimar a influência das ocorrências verificadas no período “Entressafra” sobre as ocorrências da “Safra” Houve diferença entre o comportamento dos índices para os três estados O índice que melhor explicou a variação do número de ocorrências da doença foi o SST Niño 34 para os 3 estados analisados, tanto nos períodos “Ano Todo” como “Safra”, menos na “Entressafra”, obteve coeficientes de determinação (R2) variando de ,92 a ,99, respectivamente O número de relatos da “Safra” e “Ano Todo” têm relação com as ocorrências da “Entressafra”, obteve R2 entre ,8 e ,97, respectivamente, indicando maior atenção sobre a ocorrência de ferrugem da entressafra na previsão de ocorrências na safra, para todos os estados Numa segunda etapa, foram desenvolvidos modelos tridimensionais a partir de regressão polinomial linear e quadrática, onde as variáveis climáticas foram consideradas como variáveis independentes (Y) A ocorrência de sintomas de ferrugem no período “Entressafra” foi considerada variável independente (X) O modelo estimou os efeitos sobre as ocorrências da safra (Z – variável dependente), relatados no site do Consórcio Antiferrugem Para o Estado do Paraná, os melhores modelos foram 674X+,269Y+,2Y2 e Z=3,398X+5,1568Y+21,6882Y2, para precipitação pluviométrica e SST Niño 34, respectivamente Para o Estado do Rio Grande do Sul, os melhores modelos foram X+,38Y+,3Y2 e Z=4,1643X+1,5292Y+8,7374Y2, para precipitação pluviométrica e SST Niño 34, respectivamente Para o Estado do Mato Grosso, os melhores modelos foram Z=9,9563X+,1814Y+1,24Y2, Z=9,76X-,236Y+2,534Y2 e Z=8,6914X-,1Y+,7Y2, para IOS-3, SST Niño 34 e precipitação pluviométrica respectivamente Num terceiro momento, o objetivo foi testar os modelos encontrados para a safra 215/216, o que confirmou até o momento os números reais de ocorrência de ferrugem asiática para os três estados estudadosTese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em AgronomiaAbstract: The objective of this study was to develop mathematical models that could be used in prediction of Asian soybean rust epidemics from climate variability index and the occurrence of the disease in the period between harvests We used data of 11 agricultural crops in the regions of coverage of the National Institute for Space Research (INPE) for the States of Paraná, Mato Grosso and Rio Grande do Sul At first, we made of linear and quadratic polynomial regression analyses to obtain the correlation between climate variables rainfall, standardized index of precipitation (SPI-3), Southern Oscilation Index (IOS-3) and Sea Surface Temperature (SST Niño 34) with the occurrences rust symptoms reported in the Anti-rust Consortium site, between regions, and vintages in the quarter of each harvest Regressions were performed to estimate the influence of the events that occur in the period “off season” about the events of the “harvest” There were differences between the behavior of the indexes for the three states The index that best explains the variation in the number of disease occurrences was the SST Niño 34 for the states analyzed in the both “every year” and “harvest”, except in the “off season”, with coefficients of determination (R2) ranging from 92 to 99, respectively The number of reports of “harvest” and “every year” periods are related to the number of “off-season” occurrences, with R2 between 8 and 97, respectively, indicating greater attention on the occurrence of rust in the “off season” events forecast in the “harvest”, for all states In a second stage, they were developed three-dimensional models using linear and quadratic polynomial regression, where the climatic variables were considered as independent variables (Y) The occurrence of rust symptoms in the period "off season" was considered the independent variable (X) The model estimated the effects on the occurrence of crop (Z - dependent variable), reported in the Antirust Consortium website For the state of Paraná, the best models were 2,674X Z = + + ,269Y ,2Y2 and Z = + 3,398X 5,1568Y + 21,6882Y2 to rainfall and SST Niño 34, respectively For the State of Rio Grande do Sul, the best models were 3,22X Z = + + ,38Y ,3Y2 and Z = + 4,1643X 1,5292Y + 8,7374Y2 to rainfall and SST Niño 34, respectively For the state of Mato Grosso, the best models were 9,9563X Z = + + ,1814Y 1,24Y2, Z = 9,76X-,236Y + 2,534Y2 and Z = 8,6914X-,1Y + , 7Y2 for IOS-3, SST Niño 34 and rainfall respectively Thirdly, the objective was to test the models found for the 215/216 crop, which confirmed to date the actual numbers of occurrence of soybean rust for the three statesCanteri, Marcelo Giovanetti [Orientador]Balbi-Peña, Maria IsabelTessmann, Dauri JoséIgarashi, SeijiMinchio, Claudinei Antonio2024-05-01T14:35:45Z2024-05-01T14:35:45Z2016.0024.02.2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14728porDoutoradoAgronomiaCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em AgronomiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:21Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14728Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:21Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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ENOS, precipitação pluviométrica, ocorrências de ferrugem asiática na entressafra e relação com epidemias da doença nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso Minchio, Claudinei Antonio Soja Doenças e pragas Ferrugem asiática Ferrugem da soja (Doença) - Epidemiologia Asiatica rust Soybean Diseases and pests |
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos matemáticos que pudessem ser utilizados em previsão de epidemias de ferrugem asiática da soja a partir de índices de variabilidade climática e a ocorrência da doença no período da entressafra Utilizou-se dados de 11 safras agrícolas, em regiões de abrangência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para os Estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul Num primeiro momento, foram feitas análises de regressão polinomial linear e quadrática para a obtenção da correlação entre as variáveis climáticas precipitação pluviométrica, índice padronizado de precipitação (SPI-3), índice de oscilação sul (IOS) e índice SST Niño 34 (Temperatura na Superfície do Mar) com as ocorrências de sintomas de ferrugem relatados no site do Consórcio Antiferrugem, entre as regiões, nas safras e nos trimestres de cada safra Regressões foram feitas para se estimar a influência das ocorrências verificadas no período “Entressafra” sobre as ocorrências da “Safra” Houve diferença entre o comportamento dos índices para os três estados O índice que melhor explicou a variação do número de ocorrências da doença foi o SST Niño 34 para os 3 estados analisados, tanto nos períodos “Ano Todo” como “Safra”, menos na “Entressafra”, obteve coeficientes de determinação (R2) variando de ,92 a ,99, respectivamente O número de relatos da “Safra” e “Ano Todo” têm relação com as ocorrências da “Entressafra”, obteve R2 entre ,8 e ,97, respectivamente, indicando maior atenção sobre a ocorrência de ferrugem da entressafra na previsão de ocorrências na safra, para todos os estados Numa segunda etapa, foram desenvolvidos modelos tridimensionais a partir de regressão polinomial linear e quadrática, onde as variáveis climáticas foram consideradas como variáveis independentes (Y) A ocorrência de sintomas de ferrugem no período “Entressafra” foi considerada variável independente (X) O modelo estimou os efeitos sobre as ocorrências da safra (Z – variável dependente), relatados no site do Consórcio Antiferrugem Para o Estado do Paraná, os melhores modelos foram 674X+,269Y+,2Y2 e Z=3,398X+5,1568Y+21,6882Y2, para precipitação pluviométrica e SST Niño 34, respectivamente Para o Estado do Rio Grande do Sul, os melhores modelos foram X+,38Y+,3Y2 e Z=4,1643X+1,5292Y+8,7374Y2, para precipitação pluviométrica e SST Niño 34, respectivamente Para o Estado do Mato Grosso, os melhores modelos foram Z=9,9563X+,1814Y+1,24Y2, Z=9,76X-,236Y+2,534Y2 e Z=8,6914X-,1Y+,7Y2, para IOS-3, SST Niño 34 e precipitação pluviométrica respectivamente Num terceiro momento, o objetivo foi testar os modelos encontrados para a safra 215/216, o que confirmou até o momento os números reais de ocorrência de ferrugem asiática para os três estados estudados |
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