Detecção molecular e isolamento de Streptococcus agalactiae em tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) com e sem sinais clínicos de doença bacteriana
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9191 |
Resumo: | Resumo: A produção de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) está em intenso crescimento no Brasil e no mundo Streptococcus agalactiae é considerado um sério problema sanitário em sistemas intensivo de cultivo de tilápias, causando prejuízos econômicos a atividade O objetivo do presente trabalho foi verificar a eficácia de identificação de S agalactiae pela técnica de amplificação por PCR e isolamento bacteriano de S agalactiae em tilápia do Nilo com e sem sinais clínicos de doença bacteriana durante as quatro estações do ano de 213 Foram coletados 2 peixes em cinco propriedades de criação em tanques-rede, no norte do Paraná, Brasil, sendo 5 animais por estação O verão foi a estação com maior ocorrência de S agalacitae tanto pela técnica de amplificação por PCR quando pela técnica de isolamento Dentre os peixes coletados, 17 apresentavam sinais clínicos de doença bacteriana e 183 estavam aparentemente saudáveis De cada peixe foram colhidas amostras em duplicata de rim, encéfalo e fígado, para isolamento bacteriano e extração de DNA e posterior amplificação por PCR utilizando os iniciadores F1 e IMOD específicos para região do gene 16S rRNA de S agalactiae Em 56% (112/2) dos peixes avaliados a PCR foi eficaz na detecção de positivos para S agalactiae e, somente, em 1% (2/2) dos peixes foi possível o isolamento da bactéria Foi detectada por PCR em 1% (17/17) dos peixes com sinais clínicos e destes 94,11% (16/17) por isolamento Dos 183 peixes assintomáticos, 51,91% foram positivos na PCR e somente 2,18% por isolamento Esses dados sugerem que o próprio peixe pode ser o reservatório desta bactéria, podendo em condições adversas, os animais assintomáticos tornarem-se sintomáticos e disseminar a bactéria Desta forma, a utilização de técnicas de detecção mais sensíveis como a PCR são importantes para monitorar a presença da bactéria nos tecidos de peixes assintomáticos e intervir no manejo sanitário antes do agravamento dos sinais clínicos e morte dos peixes |
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Detecção molecular e isolamento de Streptococcus agalactiae em tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) com e sem sinais clínicos de doença bacterianaTilápia (Peixe)DoençasEstreptococoGenética bacterianaReação em cadeia de polimeraseMolecular aspectsStreptococcusBacterial geneticsDiseases - FishResumo: A produção de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) está em intenso crescimento no Brasil e no mundo Streptococcus agalactiae é considerado um sério problema sanitário em sistemas intensivo de cultivo de tilápias, causando prejuízos econômicos a atividade O objetivo do presente trabalho foi verificar a eficácia de identificação de S agalactiae pela técnica de amplificação por PCR e isolamento bacteriano de S agalactiae em tilápia do Nilo com e sem sinais clínicos de doença bacteriana durante as quatro estações do ano de 213 Foram coletados 2 peixes em cinco propriedades de criação em tanques-rede, no norte do Paraná, Brasil, sendo 5 animais por estação O verão foi a estação com maior ocorrência de S agalacitae tanto pela técnica de amplificação por PCR quando pela técnica de isolamento Dentre os peixes coletados, 17 apresentavam sinais clínicos de doença bacteriana e 183 estavam aparentemente saudáveis De cada peixe foram colhidas amostras em duplicata de rim, encéfalo e fígado, para isolamento bacteriano e extração de DNA e posterior amplificação por PCR utilizando os iniciadores F1 e IMOD específicos para região do gene 16S rRNA de S agalactiae Em 56% (112/2) dos peixes avaliados a PCR foi eficaz na detecção de positivos para S agalactiae e, somente, em 1% (2/2) dos peixes foi possível o isolamento da bactéria Foi detectada por PCR em 1% (17/17) dos peixes com sinais clínicos e destes 94,11% (16/17) por isolamento Dos 183 peixes assintomáticos, 51,91% foram positivos na PCR e somente 2,18% por isolamento Esses dados sugerem que o próprio peixe pode ser o reservatório desta bactéria, podendo em condições adversas, os animais assintomáticos tornarem-se sintomáticos e disseminar a bactéria Desta forma, a utilização de técnicas de detecção mais sensíveis como a PCR são importantes para monitorar a presença da bactéria nos tecidos de peixes assintomáticos e intervir no manejo sanitário antes do agravamento dos sinais clínicos e morte dos peixesDissertação (Mestrado em Genética e Biologia Molecular) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia MolecularAbstract: Production of Nile tilapia (Oreochromis niloticus) is in intensive growth in Brazil and worldwide Streptococcus agalactiae considered a serious health problem in tilapia intensive culture systems, causing economic losses for this activity The objective of this current paper was to verify the effectiveness of PCR by means of amplification technique and bacterial isolation of S agalactiae in Nile tilapia with clinical signs and asymptomatic during the four seasons of 213 Two hundred fish were collected from five farming properties of net tank fish, at the North region of Paraná, Brazil, being 5 animals per season Summer was the season with the greatest occurrence of S agalactiae not only due to the amplification technique by means of PCR, but also by means of isolation technique Among the collected fish, some presented clinical signs of bacterial disease and others do not From each fish samples were obtained in duplicate from kidney, brain, liver for bacterial isolation and DNA extraction and following up amplification, by means of PCR amplification with F1 and IMOD primers, for the gene area 16 S sRNA specific for S agalactiae In 56% of evaluated fish, (112 out of 2) was detected positive for S agalactiae by means of PCR and only in 1% (2 out of 2) of the fish the bacterium was detected by isolating Were detected the presence of S agalactiae by PCR in 1% (17 out of 17) of fish with clinical signs and, of these, 9411% by isolation Of the 183 asymptomatic fish, 5191% was detected by PCR and only 218% by insulation These data suggest that fish itself can be the reservoir of this bacterium, and it may in adverse conditions, the asymptomatic animals become symptomatic and disseminate the bacterium Thus, the usage of more sensitive detection techniques like PCR are important in order to monitor the presence of the bacterium at the tissues of asymptomatic fish and intervene at the sanitary handling before the aggravation of the clinical signals and death of the fishVilas-Boas, Laurival Antônio [Orientador]Alfieri, Alice FernandesCasaril, Kérley Braga Pereira BentoPretto-Giordano, Lucienne Garcia [Coorientadora]Scarpassa, Josiane Aniele2024-05-01T11:49:56Z2024-05-01T11:49:56Z2014.0025.02.2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9191porMestradoGenética e Biologia MolecularCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Genética e Biologia MolecularLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:43Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9191Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:43Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: A produção de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) está em intenso crescimento no Brasil e no mundo Streptococcus agalactiae é considerado um sério problema sanitário em sistemas intensivo de cultivo de tilápias, causando prejuízos econômicos a atividade O objetivo do presente trabalho foi verificar a eficácia de identificação de S agalactiae pela técnica de amplificação por PCR e isolamento bacteriano de S agalactiae em tilápia do Nilo com e sem sinais clínicos de doença bacteriana durante as quatro estações do ano de 213 Foram coletados 2 peixes em cinco propriedades de criação em tanques-rede, no norte do Paraná, Brasil, sendo 5 animais por estação O verão foi a estação com maior ocorrência de S agalacitae tanto pela técnica de amplificação por PCR quando pela técnica de isolamento Dentre os peixes coletados, 17 apresentavam sinais clínicos de doença bacteriana e 183 estavam aparentemente saudáveis De cada peixe foram colhidas amostras em duplicata de rim, encéfalo e fígado, para isolamento bacteriano e extração de DNA e posterior amplificação por PCR utilizando os iniciadores F1 e IMOD específicos para região do gene 16S rRNA de S agalactiae Em 56% (112/2) dos peixes avaliados a PCR foi eficaz na detecção de positivos para S agalactiae e, somente, em 1% (2/2) dos peixes foi possível o isolamento da bactéria Foi detectada por PCR em 1% (17/17) dos peixes com sinais clínicos e destes 94,11% (16/17) por isolamento Dos 183 peixes assintomáticos, 51,91% foram positivos na PCR e somente 2,18% por isolamento Esses dados sugerem que o próprio peixe pode ser o reservatório desta bactéria, podendo em condições adversas, os animais assintomáticos tornarem-se sintomáticos e disseminar a bactéria Desta forma, a utilização de técnicas de detecção mais sensíveis como a PCR são importantes para monitorar a presença da bactéria nos tecidos de peixes assintomáticos e intervir no manejo sanitário antes do agravamento dos sinais clínicos e morte dos peixes |
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