Análises cinemática, da coordenação e variabilidade durante a marcha e de desempenho muscular em mulheres adultas com diferentes alturas do arco longitudinal medial do pé

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guenka, Leandro Caetano
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9345
Resumo: Resumo: As variações na altura do arco longitudinal medial (ALM) do pé influenciam a biomecânica do tornozelo e multisegmentar dessa articulação, as quais podem estar relacionadas ao maior risco de disfunções nos membros inferiores (MMII) Os objetivos foram analisar a cinemática, coordenação durante a marcha e o desempeho muscular em mulheres adultas com diferentes alturas do arco longitudinal medial do péTrata-se de um estudo transversal com características descritivas e analíticas A amostra foi constituída com n total de 15 mulheres adultas divididas em três grupos, grupo 1: (ALM – alto, n=35), grupo 2: (ALM – normal, n=35) e grupo 3: (ALM – baixo, n=35), classificados pelo índice de postura do pé (IPP-6), índice de altura do arco (IAA) e flexibilidade do ALM Participantes realizaram avaliação em modo isocinético concêntrico a 3, 6 e 9 °/s (dorsiflexão/plantiflexão) do tornozelo, no dinamômetro Biodex System 4® e análise cinemática da marcha com um modelo multisegmentar do pé do Rizzoli Orthopaedic Institute (IOR) foot model A técnica do vector coding foi utilizada para calcular os padrões de coordenação entre os segmentos do pé e a variabilidade da coordenação foi calculada a partir do desvio angular dos padrões da coordenação Os dois grupos de pés, cavo e plano, demonstraram um déficit significativo no pico de toque/massa corporal em dorsiflexão a 6 °/s, pés cavos com Diff Média=-3 Nm/kg; ?2p=,6 e pés planos com DM=-1,1 Nm/kg; ?2p=,6 quando comparado com os pés normais O grupo pé cavo apresentou uma correlação negativa, r=-,37 com intervalo de confiança (IC) 95 % [-,63; -,5], entre flexibilidade e pico de toque/massa corporal a 3 °/s em plantiflexão Nos mapas de superfície 3D, o grupo pé normal demonstrou melhor desempenho muscular nas três velocidades Diferenças cinemáticas na amplitude de movimento (ADM) durante a marcha foram maiores para o grupo pé plano para o retropé no plano frontal (P=,7; R2=,34), quando comparado ao grupo pé normal Já o grupo pé cavo apresentou menor ADM no plano frontal (P=,3; R2=,12) do mediopé durante o contato inicial, quando comparado ao grupo pé normal O padrão de coordenação entre os segmentos perna no plano frontal e retropé no plano sagital no grupo pé cavo apresentou diferença com significância (P=,4; R2=,55) em anti-fase durante o contato inicial, quando comparado ao grupo pé plano Finalmente, foram identificadas diferenças entre os segmentos perna e retropé no plano frontal com maior variabilidade da coordenação para o grupo pé cavo (P=,1; R2=,12) durante o apoio final, quando comparado ao grupo pé normal e grupo pé plano Os grupos pé cavo e plano apresentaram diferenças no desempenho muscular, no padrão e na variabilidade da coordenação quando comparados o grupo pé normal Sugere-se que variações na altura do ALM influenciam negativamente o desempenho muscular do tornozelo, assim como parâmetros biomecânicos anormais durante a fase de apoio com associação de déficits em estruturas ativas e passivas
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R2=,12) durante o apoio final, quando comparado ao grupo pé normal e grupo pé plano Os grupos pé cavo e plano apresentaram diferenças no desempenho muscular, no padrão e na variabilidade da coordenação quando comparados o grupo pé normal Sugere-se que variações na altura do ALM influenciam negativamente o desempenho muscular do tornozelo, assim como parâmetros biomecânicos anormais durante a fase de apoio com associação de déficits em estruturas ativas e passivasTese (Doutorado em Educação Física) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação Física e Esporte, Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaAbstract: Medial longitudinal arch (MLA) of the high and low feet influence the biomechanics of the ankle and multi-segment of the foot, which may be related to greater risk of lower limb dysfunction (lower limbs) The objectives of the present study, in a first stage, were to analyze muscle performance (dorsiflexion/plantarflexion) and torque-angle-velocity interactions surface map A cross-sectional study with descriptive and analytical characteristics was conducted The sample was constituted with a total of 15 adult women divided into three groups, group 1: (MLA - cavus, n=35), group 2: (MLA - normal, n=35), and group 3: (MLA - planus, n=35), classified by the foot posture index (FPI-6), arch height index (AHI), and ALM flexibility Participants were assessed by the concentric isokinetic mode at 3, 6 and 9 °/s (dorsiflexion/plantiflexion) of the ankle, on the Biodex System 4® dynamometer, and by the kinematic gait analysis with a multi-segment foot model from the Rizzoli Orthopedic Institute (IOR) foot model The coordination between the segments of the foot was analyzed from the standards, and the variability of coordination was assessed by the modified vector coding technique The cavus and planus groups demonstrated a statically significant deficit in the peak torque/body mass in dorsiflexion at 6 °/s (cavus feet: Mean Diff=-3 Nm/kg; ?2p=6; and planus feet: MD =-11 Nm/kg; ?2p=6) compared with normal group The cavus group presented a negative correlation r=-37, 95 % (confidence interval [CI]:–63, 5, between flexibility and peak torque/body mass at 3 °/s in plantarflexion The 3D surface maps in the normal group demonstrated improved ankle isokinetic performance at all three velocities Kinematic differences in range of motion (ROM) during gait were greater for the rearfoot group in the frontal plane (P=7; R2=34) when compared to the normal foot group The cavus foot group had a lower ROM in the frontal plane (P=3; R2=12) of the midfoot during early stance, when compared to the normal foot group The coordination pattern between the leg segments in the frontal plane and rearfoot in the sagittal plane in the cavus foot group showed a statiscally significant difference (P=4; R2=55) in anti-phase during the early stance, when compared to the group planus foot Pattern in phase between leg in the frontal plane and rearfoot in the frontal plane during the early stance, the planus foot group also showed a difference (P=4; R2=36), when compared to the cavus foot group Finally, differences with greater variability of coordination for the cavus foot group (P=1; R2=12) were identified between in the leg in the frontal and midfoot in frontal plane during the late stance, when compared to the normal foot group and the planus foot group Therefore, it is suggested cavus and planus foot groups showed differences in muscle performance, kinematic and coordination variability when compared normal foot group These findings suggested that the variations in height of the ALM negatively influence the muscular performance of the ankle, as well as abnormal biomechanical parameters during stance phase with association of deficits in active and passive structuresCardoso, Jefferson Rosa [Orientador]Resende, Renan AlvesSantiago, Paulo Roberto PereiraMoura, Felipe ArrudaBini, Rodrigo RicoGuenka, Leandro Caetano2024-05-01T11:54:48Z2024-05-01T11:54:48Z2020.0003.07.2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9345porDoutoradoEducação FísicaCentro de Educação Física e EsportesPrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UELLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:03Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9345Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:03Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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