Avaliação do polimorfismo genético Delta32 (rs333) do receptor de quimiocina 5 em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico atendidos em Londrina, Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baltus, Thiago Hissnauer Leal
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14418
Resumo: Resumo: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma desordem inflamatória crônica, autoimune sistêmica e de etiologia multifatorial Caracterizado por ampla perda de tolerância imunológica a autoantígenos, com ativação do sistema imunológico, produção de autoanticorpos e formação de imunocomplexos Variações em genes que regulam a expressão de citocinas podem desempenhar um importante papel na susceptibilidade, atividade e progressão da doença Os objetivos deste estudo foram determinar a frequência do polimorfismo genético ?32 (rs333) do receptor de quimiocina 5 (CCR5?32) em pacientes com LES e em controles saudáveis e avaliar a associação entre este polimorfismo e as características clínicas e laboratoriais dos pacientes com LES Foram avaliadas 12 mulheres com LES atendidas no Ambulatório de Reumatologia do Ambulatório do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Londrina e 132 mulheres saudáveis atendidas no Hemocentro Regional de Londrina, controladas quanto à idade, etnia e índice de massa corpórea (IMC) Dados demográficos, antropométricos, clínicos e laboratoriais foram obtidos por consulta a prontuários e pelo banco de dados do Programa LABHOS do Hospital Universitário da UEL A atividade da doença foi avaliada pelo Índice de Atividade de Doença (SLEDAI) O DNA genômico foi extraído de células do sangue periférico e o gene CCR5 foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizando primers específicos Entre as pacientes, 84,2% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 15,8% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32; entre os controles, 96,2% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 3,8% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32 Diferenças significativas foram observadas em pacientes e controles portadoras do genótipo CCR5/CCR5?32 (p = ,12; odds ratio (OR): 4,77; intervalo de confiança (IC) 95% 1,72 – 13,24), assim como nas portadoras do alelo CCR5?32 (p = ,15; OR: 4,45; IC 95% 1,65-12,2), indicando uma maior chance de desenvolvimento da doença quando comparadas com pacientes e controles do genótipo homozigoto selvagem Entre as pacientes Caucasianas, 81,% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 19,% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32 Entre as pacientes não Caucasianas, 9,2% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 9,8% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32 Entre as mulheres saudáveis Caucasianas, 96,% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 4,% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32 Diferenças significativas também foram encontradas quando comparadas, entre pacientes e controles da etnia Caucasiana, a frequência dos genótipos (p=,25; OR: 5,56; IC 95% 1,76-17,54) e dos alelos (p=,32; OR: 5,9; IC 95% 1,65-15,66) Em geral, as pacientes portadoras do genótipo CCR5/CCR5?32 apresentaram menor idade de início da doença (p=,32), níveis mais elevados de leucócitos (p=,56) e maior frequência de reatividade aos anticorpos anti-dsDNA (p=,484) comparadas às pacientes com o genótipo selvagem Pacientes Caucasianas portadoras do genótipo CCR5/CCR5?32 também apresentaram menor idade de início da doença (p=,276), níveis mais elevados de leucócitos (p = ,471) e maior frequência de reatividade aos anticorpos anti-dsDNA (p=,25) comparadas às pacientes com o genótipo selvagem Entre as pacientes não Caucasianas não foram observadas diferenças nas características clínicas e laboratoriais de acordo com os genótipos (p>,5) A menor expressão do CCR5 na membrana das células das portadoras do alelo CCR5?32 levaria a uma menor resposta inflamatória do padrão Th1 e, por consequência, a um maior envolvimento da resposta com padrão Th2 fortemente associada à resposta humoral autoimune, com produção aumentada de autoanticorpos anti-dsDNA, sugerindo uma evolução clínica mais grave Os resultados sugerem que este polimorfismo está associado com a presença de LES em mulheres Caucasianas e que o genótipo CCR5/CCR5?32 e o alelo CCR5?32 conferem maior susceptibilidade ao LES e maior atividade da doença nestas pacientes
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entre os controles, 96,2% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 3,8% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32 Diferenças significativas foram observadas em pacientes e controles portadoras do genótipo CCR5/CCR5?32 (p = ,12; odds ratio (OR): 4,77; intervalo de confiança (IC) 95% 1,72 – 13,24), assim como nas portadoras do alelo CCR5?32 (p = ,15; OR: 4,45; IC 95% 1,65-12,2), indicando uma maior chance de desenvolvimento da doença quando comparadas com pacientes e controles do genótipo homozigoto selvagem Entre as pacientes Caucasianas, 81,% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 19,% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32 Entre as pacientes não Caucasianas, 9,2% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 9,8% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32 Entre as mulheres saudáveis Caucasianas, 96,% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5 e 4,% apresentaram o genótipo CCR5/CCR5?32 Diferenças significativas também foram encontradas quando comparadas, entre pacientes e controles da etnia Caucasiana, a frequência dos genótipos (p=,25; OR: 5,56; IC 95% 1,76-17,54) e dos alelos (p=,32; OR: 5,9; IC 95% 1,65-15,66) Em geral, as pacientes portadoras do genótipo CCR5/CCR5?32 apresentaram menor idade de início da doença (p=,32), níveis mais elevados de leucócitos (p=,56) e maior frequência de reatividade aos anticorpos anti-dsDNA (p=,484) comparadas às pacientes com o genótipo selvagem Pacientes Caucasianas portadoras do genótipo CCR5/CCR5?32 também apresentaram menor idade de início da doença (p=,276), níveis mais elevados de leucócitos (p = ,471) e maior frequência de reatividade aos anticorpos anti-dsDNA (p=,25) comparadas às pacientes com o genótipo selvagem Entre as pacientes não Caucasianas não foram observadas diferenças nas características clínicas e laboratoriais de acordo com os genótipos (p>,5) A menor expressão do CCR5 na membrana das células das portadoras do alelo CCR5?32 levaria a uma menor resposta inflamatória do padrão Th1 e, por consequência, a um maior envolvimento da resposta com padrão Th2 fortemente associada à resposta humoral autoimune, com produção aumentada de autoanticorpos anti-dsDNA, sugerindo uma evolução clínica mais grave Os resultados sugerem que este polimorfismo está associado com a presença de LES em mulheres Caucasianas e que o genótipo CCR5/CCR5?32 e o alelo CCR5?32 conferem maior susceptibilidade ao LES e maior atividade da doença nestas pacientesDissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeAbstract: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory, autoimmune, systemic and of multifactorial etiology disorder It is characterized by wide loss of immune tolerance to self-antigens, activation of immune system, production of self-antibodies and immune complexes formation Gene variations that regulates the cytokines expression may play a role on susceptibility, activity and progression of disease The objectives of this study were determinate the frequency of genetic polymorphism ?32 (rs333) of chemokine receptor 5 (CCR5) in SLE patients and healthy controls, and evaluate the association of this polymorphism and clinical and laboratorial features of patients One hundred and twenty women with SLE were attended at Outpatient Rheumatology of Outpatient Clinical Hospital of State University of Londrina (UEL) and 132 healthy women from Blood Bank of Londrina, Paraná, Brazil, controlled by age, ethnicity, and body mass index (BMI) were enrolled in the study Demographic, anthropometric, clinical, and laboratory data were obtained from hospital and laboratory database Disease activity was assessed by SLE Disease Activity Index (SLEDAI Genomic DNA was extracted from peripheral blood cells and the CCR5 gene was amplified using polymerase chain reaction (PCR), using specific primers Among SLE Caucasian patients, 64 (81%) presented the CCR5/CCR5 genotype and 15 (19%) the CCR5/CCR5?32 genotype Among patients, 842% presented the CCR5/CCR5 genotype and 158% the CCR5/CCR5?32 genotype; among healthy controls, 962% presented the CCR5/CCR5 genotype and 38% the CCR5/CCR5?32 genotype Significant differences were found in patients and controls with the CCR5/CCR5?32 genotype (p = 12; odds ratio (OR): 477; confidence interval (CI) 95% 172 – 1324), as also seem in those carrying the CCR5?32 allele (p = 15; OR: 445; CI 95% 165-122), with a higher probability for the development of SLE when compared with patients and controls with homozygous wild-type genotype Among Caucasian patients, 81% presented the CCR5/CCR5 genotype and 19% presented the CCR5/CCR5?32 genotype Among non-Caucasian patients, 92% presented the CCR5/CCR5 genotype and 98% presented the CCR5/CCR5?32 genotype Among healthy Caucasian women, 96% presented the CCR5/CCR5 genotype and 4% presented the CCR5/CCR5?32 genotype Significant differences were also observed when compared, among Caucasian patients and controls, the genotype (p=25; OR: 556; CI 95% 176-1754) and allele (p=32; OR: 59; IC 95% 165-1566) frequency Overall, the CCR5/CCR5?32 genotype patients showed lower age of onset of disease (p=32), higher frequency of positive anti-dsDNA autoantibodies (p=484), and higher leukocyte counts (p=56), than those with the wild type genotype Caucasian SLE patients carrying the CCR5/CCR5?32 genotype also showed lower age of onset of disease (p=276), higher frequency of positive anti-dsDNA autoantibodies (p=25), higher leukocyte counts (p=471), than those with the wild type genotype Among the non-Caucasian SLE patients, no differences were observed on clinical and laboratory features according to the genotypes (p>5) The decreased expression of CCR5 on cell surface of patients carrying CCR5?32 allele would lead to a weaker inflammatory Th1 response and, consequently, lead to an higher involvement of Th2 response, strongly associated to humoral autoimmune response, with increased production of anti-dsDNA self-antibodies, suggesting a more severe disease development The results suggest that this polymorphism is associated with the presence of SLE in Caucasian women, and the CCR5/CCR5?32 genotype and CCR5?32 allele confer higher susceptibility to disease and increased activity of disease in these patientsReiche, Edna Maria Vissoci [Orientador]Losi-Guembarovski, RobertaOliveira, Karen Brajão deBaltus, Thiago Hissnauer Leal2024-05-01T14:31:03Z2024-05-01T14:31:03Z2014.0028.02.2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14418porMestradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:07Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14418Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:07Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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