O caso Navalhada : a invenção e memória de um rei do crime
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13164 |
Resumo: | Resumo: Na cidade de Londrina, em meados de 197, existia a decadente Vila Matos, localizada onde atualmente está a Estação Rodoviária No que diz respeito às ocupações profissionais, na Vila Matos ou Vila Velha, a famosa “zona do meretrício”, circulavam os mais diversos tipos de pessoas Entre elas estava Ari Navalhada: o comerciante de “cânhamo indiano”, gerente de boate, jogador de cartas, o “rei da maconha” nas notícias policiais do jornal Folha de Londrina Para além dessas profissões, legais e ilegais, desempenhadas pelo lendário personagem, entrevistando um de seus filhos, jornalistas, moradores, clientes, bandidos condenados e policiais, encontram-se aspectos controversos do personagem: do pai de família ao bandido, do “preso boa praça” ao lutador habilidoso com a navalha Então, quem foi Ari Navalhada? Por que um “traficante”, uma figura não almejada por uma sociedade progressista, condenado pela justiça, é lembrado por diversas pessoas que vivem hoje na cidade de Londrina? Esta Dissertação é a experiência de um historiador em busca destas respostas Delas, outras tantas perguntas foram levantadas e inseridas dentro de uma narrativa inspirada na dinâmica do relato oral que almejou dois movimentos Primeiro, construir o objeto, identidade de Navalhada, por meio das atualizações das memórias dos treze entrevistados valorizando suas diferenças textuais Segundo, seguindo os indícios sugeridos, localizar a principal atividade de Navalhada, traficante de “cânhamo indiano” (maconha), dentro de alguns aspectos da história da ilegalidade comercial desta planta Dentro desse jogo de escalas entre micro e macro história, em vistas das perguntas levantadas, foram assim analisados os autos criminais e os jornais relacionados |
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O caso Navalhada : a invenção e memória de um rei do crimeHistória socialLondrina (PR)Foras-da-leiLondrina (PR)Tráfico de drogasResumo: Na cidade de Londrina, em meados de 197, existia a decadente Vila Matos, localizada onde atualmente está a Estação Rodoviária No que diz respeito às ocupações profissionais, na Vila Matos ou Vila Velha, a famosa “zona do meretrício”, circulavam os mais diversos tipos de pessoas Entre elas estava Ari Navalhada: o comerciante de “cânhamo indiano”, gerente de boate, jogador de cartas, o “rei da maconha” nas notícias policiais do jornal Folha de Londrina Para além dessas profissões, legais e ilegais, desempenhadas pelo lendário personagem, entrevistando um de seus filhos, jornalistas, moradores, clientes, bandidos condenados e policiais, encontram-se aspectos controversos do personagem: do pai de família ao bandido, do “preso boa praça” ao lutador habilidoso com a navalha Então, quem foi Ari Navalhada? Por que um “traficante”, uma figura não almejada por uma sociedade progressista, condenado pela justiça, é lembrado por diversas pessoas que vivem hoje na cidade de Londrina? Esta Dissertação é a experiência de um historiador em busca destas respostas Delas, outras tantas perguntas foram levantadas e inseridas dentro de uma narrativa inspirada na dinâmica do relato oral que almejou dois movimentos Primeiro, construir o objeto, identidade de Navalhada, por meio das atualizações das memórias dos treze entrevistados valorizando suas diferenças textuais Segundo, seguindo os indícios sugeridos, localizar a principal atividade de Navalhada, traficante de “cânhamo indiano” (maconha), dentro de alguns aspectos da história da ilegalidade comercial desta planta Dentro desse jogo de escalas entre micro e macro história, em vistas das perguntas levantadas, foram assim analisados os autos criminais e os jornais relacionadosDissertação (Mestrado em História Social) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História SocialAbstract: During the 197’s there was, in the city of Londrina, the decadent Vila Matos, located where today is the Bus Station With regard to professional occupation, in Vila Matos or Vila Velha, the famous brothel area, used to circulate a lot of kinds of persons Among them there was Ari Navalhada: the merchant of “Indian cannabis”, nightclub manager, card player, the “king of hemp” in the news of Folha de Londrina Beyond these professions performed by the legendary character, and interviewing one of his sons, journalists, neighbors, clients, convicted criminals, policemen, I found but controversial aspects of this character: from a householder to a “great bandit”, from the “nice prisoner”, kitchen assistant to a skilled fighter with a razor So, who was Ari Navalhada? How could a “pusher”, a figure that is not desirable in a “progressive society”, which is condemned by the courts, ever be remembered by the people that are living today in the city? This dissertation is the experience of a historian in search of those answers From them, many other questions were raised and inserted into a narrative inspired by the dynamics of the oral report built of two movements First, the construction of the object, the identity of Navalhada, from the updates of the memory of the thirteen interviewed persons, valuing their textual differences Second, following the evidence suggested, find the main activity of Navalhada, pusher of "Indian hemp" (marijuana), within some aspects of the history of the illegal trade of this plant Within this set of scales between micro and macro history, in view of the questions raised, were analyzed the criminal case and the newspapersIvano, Rogério [Orientador]Almeida, Jozimar Paes deRebello, Hélio CArdosoBueno, Fábio Martins2024-05-01T14:08:31Z2024-05-01T14:08:31Z2011.0026.09.2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13164porMestradoHistória SocialCentro de Letras e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em História SocialLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:17Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13164Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:17Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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