Caracterização genotípica e fenotípica de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) e E. coli enteropatogênica (EPEC) isoladas de ovinos no norte do estado do Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Fernando Henrique
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13579
Resumo: Resumo: Amostras fecais de 13 ovinos sem diarreia foram investigadas quanto à presença de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) e E coli enteropatogênica (EPEC) STEC e EPEC foram detectadas em 5% e 19,2% dos animais, respectivamente Um total de 7 isolados STEC e 25 isolados EPEC foram obtidos e caracterizados com relação a sorotipos e perfis de virulência Todos os isolados EPEC foram negativos para o gene bfpA pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e foram considerados EPEC atípicas (aEPEC) Vinte e três sorotipos foram identificados entre os isolados STEC, dos quais O76:H19, O65:H-, O75:H-, O91:H-, O128:H2 e O75:H14 foram os mais prevalentes Nove sorotipos identificados entre STEC foram reportados anteriormente associados com síndrome hemolítico-urêmica (SHU) em humanos, incluindo O13:H2 Para nosso conhecimento, este sorotipo é descrito pela primeira vez em STEC isolada de animais no Brasil Todos os isolados STEC produziram efeito citotóxicos em células Vero O subtipo stx2b foi o mais comum entre os isolados STEC Apenas quatro (5,7%) isolados STEC foram eae-positivos Os isolados aEPEC pertenciam a 11 sorotipos, oito dos quais previamente reportados em humanos com diarreia Os sorotipos mais frequentes em aEPEC foram ONT:H21, O2:H4, O7:H11 e O177:H11 O subtipo de intimina e1 foi o mais frequente em STEC, enquanto que ß1 foi o mais prevalente em aEPEC O gene ehxA foi detectado em 87,1% e 6% dos isolados STEC e aEPEC, respectivamente Todos os isolados STEC e aEPEC foram aderentes a células HEp-2 Nossos dados mostram que os ovinos podem ser considerados um importante reservatório de STEC e aEPEC no Brasil, uma vez que sorotipos e perfis de virulência associados com doenças em humanos foram observados
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