Gênero e fatores associados aos comportamentos de saúde : estudo com amostras das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10154 |
Resumo: | Resumo: OBJETIVO: Analisar gênero e os fatores associados à adoção dos comportamentos de saúde em adultos brasileiros (=18 anos) das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal, mediante a dois objetivos específicos: 1Verificar a desigualdade na prática de atividade física no tempo livre entre homens e mulheres (=18 anos) das capitais brasileiras de 21 a 219; 2Comparar a prevalência de comportamentos de risco (CR) à saúde em homens idosos (=6 anos) viúvos com as de idosos com companheira, solteiros e divorciados/separados, bem como a prevalência de CR em idosos viúvos conforme faixa etária, escolaridade e raça/cor MÉTODOS: Tese estruturada conforme modelo escandinavo onde para cada objetivo específico construiu-se um artigo com métodos, resultados e conclusões próprias Os dados utilizados foram da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) O primeiro, com dados de uma década (21 a 219), teve como tema a desigualdade da prática de atividade física no tempo livre entre homens e mulheres (n=512968) Em ambos os estudos foi calculada a Razão de Prevalência (RP) a partir da regressão de Poisson Para o artigo um, foram ainda calculadas a medida de desigualdade absoluta em pontos percentuais e a regressão de Prais-Winsten para verificar a tendência ao longo do período estudado Com dados de 216 e 217, o segundo teve como tema a viuvez em homens idosos (n=11185) e comportamentos de risco à saúde: inatividade física no tempo livre; consumo irregular de frutas, verduras e legumes; tabagismo e consumo abusivo de álcool RESULTADOS: Artigo 1) A desigualdade relativa da prática da atividade física no tempo livre foi maior nos mais jovens (18 a 24 anos; RP média=2,9) e menor nos sujeitos de 45 a 64 anos (RP média=1,14) Na escolaridade, foi maior no grupo intermediário (9 a 11 anos; RP média=1,67) e menor no mais baixo ( a 8 anos; RP média=1,41) Houve diminuição das desigualdades relativas no geral (-,72 pontos percentuais (pp/ano), nos grupos etários de 18 a 24 anos (-,74 pp/ano), 25 a 34 anos (-,73 pp/ano), 35 a 44 anos (-,82 pp/ano) e no grupo de escolaridade intermediária (-,86 pp/ano) Apesar dessa redução, tanto a desigualdade absoluta como a relativa se mantiveram maiores nesses grupos Artigo 2) Comparando com idosos viúvos o tabagismo foi menor nos com companheira (RP=,68; IC95%:,52-,9) Quando considerados somente os viúvos, na comparação com os de 6 a 69 anos, observou-se menor inatividade física no tempo livre nos de 7 a 79 anos (RP=,86; IC95%:,74-,98), menor consumo irregular de frutas, verduras e legumes (RP=,78; IC95%:,66-,93), tabagismo (RP=,32; IC95%:,15-,65) e consumo abusivo de álcool (RP=,35; IC95%:,15-,83) nos mais velhos (=8 anos) Na comparação com viúvos de maior escolaridade (=12 anos), os dos grupos intermediário e mais baixo foram mais inativos no tempo livre (RP=1,16; IC95%:1,-1,35 e RP=1,15; IC95%:1,-1,31, respectivamente) e tiveram maior consumo irregular de frutas, verduras e legumes (RP=1,31; IC95%:1,4-1,65 e RP=1,6; IC95%:1,31-1,94, respectivamente) CONSIDERAÇÕES FINAIS: No primeiro artigo, apesar da redução significativa da desigualdade nos sujeitos de 18 a 44 anos e nos de escolaridade intermediária, as diferenças permaneceram maiores nesses grupos No segundo artigo observou-se relação moderada da viuvez na comparação com outras situações conjugais Considerando somente idosos viúvos, os mais velhos e de maior escolaridade tiveram menores CR Sugere-se que ações e políticas de promoção de comportamentos saudáveis devem ser planejadas considerando a relação da desigualdade de gênero com outros fatores, como a situação conjugal, faixa etária e escolaridade |
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Gênero e fatores associados aos comportamentos de saúde : estudo com amostras das capitais dos estados brasileiros e do Distrito FederalEpidemiologiaSaúde coletivaGêneroComportamento de saúdeIndicadores de saúdeEpidemiologyCollective healthGender - Health behaviorHealth indicatorsResumo: OBJETIVO: Analisar gênero e os fatores associados à adoção dos comportamentos de saúde em adultos brasileiros (=18 anos) das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal, mediante a dois objetivos específicos: 1Verificar a desigualdade na prática de atividade física no tempo livre entre homens e mulheres (=18 anos) das capitais brasileiras de 21 a 219; 2Comparar a prevalência de comportamentos de risco (CR) à saúde em homens idosos (=6 anos) viúvos com as de idosos com companheira, solteiros e divorciados/separados, bem como a prevalência de CR em idosos viúvos conforme faixa etária, escolaridade e raça/cor MÉTODOS: Tese estruturada conforme modelo escandinavo onde para cada objetivo específico construiu-se um artigo com métodos, resultados e conclusões próprias Os dados utilizados foram da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) O primeiro, com dados de uma década (21 a 219), teve como tema a desigualdade da prática de atividade física no tempo livre entre homens e mulheres (n=512968) Em ambos os estudos foi calculada a Razão de Prevalência (RP) a partir da regressão de Poisson Para o artigo um, foram ainda calculadas a medida de desigualdade absoluta em pontos percentuais e a regressão de Prais-Winsten para verificar a tendência ao longo do período estudado Com dados de 216 e 217, o segundo teve como tema a viuvez em homens idosos (n=11185) e comportamentos de risco à saúde: inatividade física no tempo livre; consumo irregular de frutas, verduras e legumes; tabagismo e consumo abusivo de álcool RESULTADOS: Artigo 1) A desigualdade relativa da prática da atividade física no tempo livre foi maior nos mais jovens (18 a 24 anos; RP média=2,9) e menor nos sujeitos de 45 a 64 anos (RP média=1,14) Na escolaridade, foi maior no grupo intermediário (9 a 11 anos; RP média=1,67) e menor no mais baixo ( a 8 anos; RP média=1,41) Houve diminuição das desigualdades relativas no geral (-,72 pontos percentuais (pp/ano), nos grupos etários de 18 a 24 anos (-,74 pp/ano), 25 a 34 anos (-,73 pp/ano), 35 a 44 anos (-,82 pp/ano) e no grupo de escolaridade intermediária (-,86 pp/ano) Apesar dessa redução, tanto a desigualdade absoluta como a relativa se mantiveram maiores nesses grupos Artigo 2) Comparando com idosos viúvos o tabagismo foi menor nos com companheira (RP=,68; IC95%:,52-,9) Quando considerados somente os viúvos, na comparação com os de 6 a 69 anos, observou-se menor inatividade física no tempo livre nos de 7 a 79 anos (RP=,86; IC95%:,74-,98), menor consumo irregular de frutas, verduras e legumes (RP=,78; IC95%:,66-,93), tabagismo (RP=,32; IC95%:,15-,65) e consumo abusivo de álcool (RP=,35; IC95%:,15-,83) nos mais velhos (=8 anos) Na comparação com viúvos de maior escolaridade (=12 anos), os dos grupos intermediário e mais baixo foram mais inativos no tempo livre (RP=1,16; IC95%:1,-1,35 e RP=1,15; IC95%:1,-1,31, respectivamente) e tiveram maior consumo irregular de frutas, verduras e legumes (RP=1,31; IC95%:1,4-1,65 e RP=1,6; IC95%:1,31-1,94, respectivamente) CONSIDERAÇÕES FINAIS: No primeiro artigo, apesar da redução significativa da desigualdade nos sujeitos de 18 a 44 anos e nos de escolaridade intermediária, as diferenças permaneceram maiores nesses grupos No segundo artigo observou-se relação moderada da viuvez na comparação com outras situações conjugais Considerando somente idosos viúvos, os mais velhos e de maior escolaridade tiveram menores CR Sugere-se que ações e políticas de promoção de comportamentos saudáveis devem ser planejadas considerando a relação da desigualdade de gênero com outros fatores, como a situação conjugal, faixa etária e escolaridadeTese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaAbstract: OBJECTIVE: To analyze the issue of gender and the factors associated with the adoption of health behaviors in Brazilian adults (=18 years) in the 26 Brazilian capitals and the Federal District, through two specific objectives: 1 To verify the inequality in the practice of leisure-time physical activity between men and women (=18 years) in Brazilian capitals from 21 to 219; 2 To compare the prevalence of health risk behaviors on elderly widower men with those of elderly people with lifemate, single and divorced/separated, as well as the prevalence of health risk behavior in elderly widowers according to age, schooling and race/color METHODS: Thesis structured according to the Scandinavian model where, for each specific objective, an article was built with its own methods, results and conclusions The data were from the Surveillance of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) The first article, with data from a decade (21 to 219), had as its theme the inequality in the practice of physical activity in free time between men and women (n=512,968) In both studies, the Prevalence Ratio (PR) was calculated using Poisson regression Only for article one, the measure of absolute inequality in percentage points and the Prais-Winsten regression were calculated to verify the trend over the period studied With data from 216 and 217, the second article was widowhood in elderly men (n=11,185) and health risk behaviors: physical inactivity in free time; irregular consumption of fruits and vegetables; smoking and alcohol abuse RESULTS: Article 1) The relative inequality of the leisure-time physical activity was higher in the youngest (18 to 24 years old; mean PR=29) and lower in subjects aged 45 to 64 years old (mean PR=114) In terms of education, this difference was greater in the intermediate group (9 to 11 years of schooling; mean PR=167) and smaller in the lowest group ( to 8 years of schooling; mean PR=141) During the period studied, there was a tendency towards a decrease in relative inequalities in general (-72 percentage points (pp/year), in the age groups of 18 to 24 years old (-74 pp/year), 25 to 34 years old (-73 pp/year), 35 to 44 years old (-82 pp/year) and in the intermediate schooling group (-86 pp/year) Despite this reduction, both absolute and relative inequality remained higher in these groups Article 2) When comparing widowed elderly men, the prevalence of smoking was lower in those with a partner (PR=68; 95%CI:52-9) When only widows were analyzed, in comparison with those aged 6 to 69 years, a lower leisure-time physical activity was observed in those aged 7 to 79 years (RP=86; 95%CI:74-98) and lower irregular consumption of fruits and vegetables (RP= 78; 95%CI:66-93), smoking (RP=32; 95%CI:15-65) and alcohol abuse (RP=35; 95%CI:15 -83) in the oldest (=8 years) When comparing widows with higher education (=12 years of schooling), those in the intermediate and lower education groups had lower leisure-time physical activity (PR=116; 95%CI:1-135 and PR=115; 95%CI: 1-131, respectively) and higher irregular consumption of fruits and vegetables (RP=131; 95%CI: 14-165 and RP=16; 95%CI: 131-194, respectively) CONCLUSIONS: According to the results, actions and policies to promote healthy behaviors should be planned considering the relationship between gender inequality and other factors, such as marital status, age group and schoolingLoch, Mathias Roberto [Orientador]Guariglia, Débora AlvesMielke, Grégore IvenBortoletto, Maira Sayuri SakayDias, Douglas FernandoEvedove, André Ulian Dall2024-05-01T12:14:57Z2024-05-01T12:14:57Z2022.0021.02.2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10154porDoutoradoSaúde ColetivaCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:18Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10154Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:18Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: OBJETIVO: Analisar gênero e os fatores associados à adoção dos comportamentos de saúde em adultos brasileiros (=18 anos) das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal, mediante a dois objetivos específicos: 1Verificar a desigualdade na prática de atividade física no tempo livre entre homens e mulheres (=18 anos) das capitais brasileiras de 21 a 219; 2Comparar a prevalência de comportamentos de risco (CR) à saúde em homens idosos (=6 anos) viúvos com as de idosos com companheira, solteiros e divorciados/separados, bem como a prevalência de CR em idosos viúvos conforme faixa etária, escolaridade e raça/cor MÉTODOS: Tese estruturada conforme modelo escandinavo onde para cada objetivo específico construiu-se um artigo com métodos, resultados e conclusões próprias Os dados utilizados foram da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) O primeiro, com dados de uma década (21 a 219), teve como tema a desigualdade da prática de atividade física no tempo livre entre homens e mulheres (n=512968) Em ambos os estudos foi calculada a Razão de Prevalência (RP) a partir da regressão de Poisson Para o artigo um, foram ainda calculadas a medida de desigualdade absoluta em pontos percentuais e a regressão de Prais-Winsten para verificar a tendência ao longo do período estudado Com dados de 216 e 217, o segundo teve como tema a viuvez em homens idosos (n=11185) e comportamentos de risco à saúde: inatividade física no tempo livre; consumo irregular de frutas, verduras e legumes; tabagismo e consumo abusivo de álcool RESULTADOS: Artigo 1) A desigualdade relativa da prática da atividade física no tempo livre foi maior nos mais jovens (18 a 24 anos; RP média=2,9) e menor nos sujeitos de 45 a 64 anos (RP média=1,14) Na escolaridade, foi maior no grupo intermediário (9 a 11 anos; RP média=1,67) e menor no mais baixo ( a 8 anos; RP média=1,41) Houve diminuição das desigualdades relativas no geral (-,72 pontos percentuais (pp/ano), nos grupos etários de 18 a 24 anos (-,74 pp/ano), 25 a 34 anos (-,73 pp/ano), 35 a 44 anos (-,82 pp/ano) e no grupo de escolaridade intermediária (-,86 pp/ano) Apesar dessa redução, tanto a desigualdade absoluta como a relativa se mantiveram maiores nesses grupos Artigo 2) Comparando com idosos viúvos o tabagismo foi menor nos com companheira (RP=,68; IC95%:,52-,9) Quando considerados somente os viúvos, na comparação com os de 6 a 69 anos, observou-se menor inatividade física no tempo livre nos de 7 a 79 anos (RP=,86; IC95%:,74-,98), menor consumo irregular de frutas, verduras e legumes (RP=,78; IC95%:,66-,93), tabagismo (RP=,32; IC95%:,15-,65) e consumo abusivo de álcool (RP=,35; IC95%:,15-,83) nos mais velhos (=8 anos) Na comparação com viúvos de maior escolaridade (=12 anos), os dos grupos intermediário e mais baixo foram mais inativos no tempo livre (RP=1,16; IC95%:1,-1,35 e RP=1,15; IC95%:1,-1,31, respectivamente) e tiveram maior consumo irregular de frutas, verduras e legumes (RP=1,31; IC95%:1,4-1,65 e RP=1,6; IC95%:1,31-1,94, respectivamente) CONSIDERAÇÕES FINAIS: No primeiro artigo, apesar da redução significativa da desigualdade nos sujeitos de 18 a 44 anos e nos de escolaridade intermediária, as diferenças permaneceram maiores nesses grupos No segundo artigo observou-se relação moderada da viuvez na comparação com outras situações conjugais Considerando somente idosos viúvos, os mais velhos e de maior escolaridade tiveram menores CR Sugere-se que ações e políticas de promoção de comportamentos saudáveis devem ser planejadas considerando a relação da desigualdade de gênero com outros fatores, como a situação conjugal, faixa etária e escolaridade |
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