Espécies invasoras em sítios de restauração florestal de floresta estacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Jézili
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12599
Resumo: Resumo: As espécies exóticas invasoras são a segunda maior causa da perda de biodiversidade em todo o mundo Em áreas de restauração florestal, estas espécies, podem causar problemas, dentre estes, estão a repressão ou exclusão dos espécimes plantados por meio da competição e alterações no meio Dentre estas espécies, estão as gramíneas exóticas invasoras e outras espécies ruderais em geral Diante destas questões, objetivou-se neste trabalho verificar os efeitos destas espécies sobre reflorestamentos no norte do Paraná e esclarecer algumas terminologias quanto à invasão biológica Para verificar o efeito das espécies ruderais, foram instaladas 12 parcelas (1x1m), divididas em 12 talhões com idades entre 4 e 89 meses Em cada parcela, foram instaladas 4 subparcelas de 1m2 para amostragem da biomassa seca A abundância de gramíneas declinou com a idade dos talhões (n=12; ß=-,61; p=,3; r2=,37) e com a porcentagem de pioneiras plantadas (Spearman, r=-,61) A abundância e a biomassa de ruderais apresentaram relação positiva com a abertura do dossel (n=12; ß=,58; p=,4; r2=,34 e n=12; ß=,57; p=,5; r2=,33 respectivamente) No que se refere aos atributos químicos do solo a biomassa de gramíneas se relacionou positivamente com o pHea concentração de íons K+, e negativamente com a concentração de Al++, (Spearman, r=,64; r=,6; r=-,75 respectivamente) A abundância de gramíneas aumentou com a concentração de P (Spearman, r=,62) Desta forma, gramíneas e espécies ruderais estão diminuindo em abundância com a idade da área restaurada No entanto, a biomassa de gramíneas não foi explicada pela idade ou pela cobertura florestal, devido à heterogeneidade do grupo Ainda, em análises com o Panicum maximum (capim-colonião), houve efeito negativo desta espécie sob a regeneração, de modo que este está dificultando a regeneração florestal, sugerindo que o controle de gramíneas, em especial desta espécie, deve ser intensificado nos primeiros anos de plantio
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