A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16264 |
Resumo: | Resumo: O medo de altura é considerado um “transtorno mental” que afeta significativamente a vida das pessoas, dificultando a rotina e seu convívio social O uso da Realidade Virtual na terapia comportamental do medo de altura pode ser vantajoso, pois possibilita maior controle das variáveis envolvidas na intervenção e podem ser evitados riscos e constrangimentos possíveis durante exposição in vivo O objetivo do presente estudo foi (a) investigar os efeitos de um procedimento de intervenção comportamental combinado à exposição por meio de realidade virtual, para medo de altura, (b) avaliar o simulador VirtuaTherapy quanto a sua capacidade de gerar senso de presença e (c) avaliar os efeitos de cybersickness produzidos por esse simulador Participaram cinco homens e cinco mulheres distribuídos por sorteio em três grupos de acordo com a extensão da linha de base Os materiais e instrumentos utilizados foram: o simulador de Realidade Virtual VirtuaTherapy, composto por dois notebooks, um Óculos VR® e um joystick; um aparelho de biofeedback que mede as respostas galvânica da pele; o Simulator Sickness Questionnaire (SSQ), o Questionário de Acrofobia, o Inventário de Senso de Presença (ISP), uma Folha de Registro, um Roteiro de Entrevista Semiestruturada, a Escala de Unidades Subjetivas de Desconforto (SUDS), o Questionário de Satisfação do Cliente, e o Behavioral Avoidance Test (BAT) O delineamento utilizado foi o de linha de base múltipla não concorrente As etapas do procedimento consistiram em: uma entrevista inicial, duas a quatro sessões de linha de base dependendo do grupo, seis sessões de intervenção, uma sessão de encerramento e duas sessões de follow-up Os escores do Questionário de Acrofobia mostraram uma diminuição do medo ao longo da intervenção e nas sessões de follow-up Os resultados dos inventários permitiram verificar que os participantes relataram apresentar senso de presença e que os efeitos de cybersikness foram mais intensos nas primeiras sessões, diminuindo ao longo da exposição aos cenários Verificou-se ainda que houve uma redução estaticamente significativa nos dados do BAT, considerando a avaliação de ansiedade, medo e perigo que os participantes fizeram antes e depois da intervenção, e um aumento na frequência dos comportamentos de enfrentamento (diminuição da esquiva) no dia a dia Esses resultados sugerem que o procedimento contribuiu para redução do medo de altura dos participantes e que o simulador foi capaz de evocar respostas de ansiedade e gerar senso de presença, mostrando-se útil no processo de terapia |
id |
UEL_ebc653d71bca9709f10dd609d56cf9fe |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uel.br:123456789/16264 |
network_acronym_str |
UEL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UEL |
repository_id_str |
|
spelling |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de alturaAnálise do comportamentoFobiasRealidade virtual na terapiaPsicologia aplicadaIntervenção (Psicologia)Behavioral analysisPhobiasVirtual reality therapyResumo: O medo de altura é considerado um “transtorno mental” que afeta significativamente a vida das pessoas, dificultando a rotina e seu convívio social O uso da Realidade Virtual na terapia comportamental do medo de altura pode ser vantajoso, pois possibilita maior controle das variáveis envolvidas na intervenção e podem ser evitados riscos e constrangimentos possíveis durante exposição in vivo O objetivo do presente estudo foi (a) investigar os efeitos de um procedimento de intervenção comportamental combinado à exposição por meio de realidade virtual, para medo de altura, (b) avaliar o simulador VirtuaTherapy quanto a sua capacidade de gerar senso de presença e (c) avaliar os efeitos de cybersickness produzidos por esse simulador Participaram cinco homens e cinco mulheres distribuídos por sorteio em três grupos de acordo com a extensão da linha de base Os materiais e instrumentos utilizados foram: o simulador de Realidade Virtual VirtuaTherapy, composto por dois notebooks, um Óculos VR® e um joystick; um aparelho de biofeedback que mede as respostas galvânica da pele; o Simulator Sickness Questionnaire (SSQ), o Questionário de Acrofobia, o Inventário de Senso de Presença (ISP), uma Folha de Registro, um Roteiro de Entrevista Semiestruturada, a Escala de Unidades Subjetivas de Desconforto (SUDS), o Questionário de Satisfação do Cliente, e o Behavioral Avoidance Test (BAT) O delineamento utilizado foi o de linha de base múltipla não concorrente As etapas do procedimento consistiram em: uma entrevista inicial, duas a quatro sessões de linha de base dependendo do grupo, seis sessões de intervenção, uma sessão de encerramento e duas sessões de follow-up Os escores do Questionário de Acrofobia mostraram uma diminuição do medo ao longo da intervenção e nas sessões de follow-up Os resultados dos inventários permitiram verificar que os participantes relataram apresentar senso de presença e que os efeitos de cybersikness foram mais intensos nas primeiras sessões, diminuindo ao longo da exposição aos cenários Verificou-se ainda que houve uma redução estaticamente significativa nos dados do BAT, considerando a avaliação de ansiedade, medo e perigo que os participantes fizeram antes e depois da intervenção, e um aumento na frequência dos comportamentos de enfrentamento (diminuição da esquiva) no dia a dia Esses resultados sugerem que o procedimento contribuiu para redução do medo de altura dos participantes e que o simulador foi capaz de evocar respostas de ansiedade e gerar senso de presença, mostrando-se útil no processo de terapiaDissertação (Mestrado em Análise do Comportamento) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Análise do ComportamentoAbstract: Fear of height is considered a "mental disorder" that significantly affects people's lives, making it difficult for them to live and socialize The use of Virtual Reality in height fear behavioral therapy can be advantageous because it allows greater control of the variables involved in the intervention and possible risks and constraints during in vivo exposure can be avoided The objective of the present study was (a) to investigate the effects of a behavioral intervention procedure combined with virtual reality exposure for height fear, (b) evaluate the VirtuaTherapy simulator for its ability to generate sense of presence and (c) to evaluate the effects of cybersickness produced by this simulator Five men and five women were randomly divided into three groups according to the baseline extension The materials and instruments used were: the VirtuaTherapy Virtual Reality Simulator, composed of two notebooks, a VR® Glasses and a joystick; a biofeedback device that measures the galvanic responses of the skin; the Simulator Sickness Questionnaire (SSQ), the Acro- phobia Questionnaire, the Presence Sense Inventory (ISP), a Record Sheet, a Semi- structured Interview Roadmap, the Subjective Discomfort Unit Scale (SUDS), the Satisfaction Questionnaire And the Behavioral Avoidance Test (BAT) The design was the nonconcurrent multiple baseline The stages of the procedure consisted of: an initial interview, two to four baseline sessions depending on the group, six intervention sessions, one closure session and two follow-up sessions The Acrophobia Questionnaire scores showed a decrease in fear throughout the intervention and in the follow-up sessions The results of the inventories showed that the participants reported a sense of presence and that the effects of cybersikness were more intense in the first sessions, decreasing during the exposure to the scenarios It was also found that there was a statistically significant reduction in BAT data, considering the participants' anxiety, fear and danger assessment before and after the intervention, and an increase in the frequency of coping behaviors (reduction of avoidance) on the day to day These results suggest that the procedure contributed to reduce fear of height of the participants and that the simulator was able to evoke anxiety responses and generate a sense of presence, proving useful in the therapy processHaydu, Verônica Bender [Orientador]Costa, Carlos EduardoBanaco, Roberto AlvesOliveira, Marcos Cavalheiro de2024-05-01T15:04:30Z2024-05-01T15:04:30Z2017.0003.10.2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16264porMestradoAnálise do ComportamentoCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Análise do ComportamentoLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:24Zoai:repositorio.uel.br:123456789/16264Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:24Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura |
title |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura |
spellingShingle |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura Oliveira, Marcos Cavalheiro de Análise do comportamento Fobias Realidade virtual na terapia Psicologia aplicada Intervenção (Psicologia) Behavioral analysis Phobias Virtual reality therapy |
title_short |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura |
title_full |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura |
title_fullStr |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura |
title_full_unstemmed |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura |
title_sort |
A realidade virtual como recurso para terapia comportamental do medo de altura |
author |
Oliveira, Marcos Cavalheiro de |
author_facet |
Oliveira, Marcos Cavalheiro de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Haydu, Verônica Bender [Orientador] Costa, Carlos Eduardo Banaco, Roberto Alves |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Marcos Cavalheiro de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Análise do comportamento Fobias Realidade virtual na terapia Psicologia aplicada Intervenção (Psicologia) Behavioral analysis Phobias Virtual reality therapy |
topic |
Análise do comportamento Fobias Realidade virtual na terapia Psicologia aplicada Intervenção (Psicologia) Behavioral analysis Phobias Virtual reality therapy |
description |
Resumo: O medo de altura é considerado um “transtorno mental” que afeta significativamente a vida das pessoas, dificultando a rotina e seu convívio social O uso da Realidade Virtual na terapia comportamental do medo de altura pode ser vantajoso, pois possibilita maior controle das variáveis envolvidas na intervenção e podem ser evitados riscos e constrangimentos possíveis durante exposição in vivo O objetivo do presente estudo foi (a) investigar os efeitos de um procedimento de intervenção comportamental combinado à exposição por meio de realidade virtual, para medo de altura, (b) avaliar o simulador VirtuaTherapy quanto a sua capacidade de gerar senso de presença e (c) avaliar os efeitos de cybersickness produzidos por esse simulador Participaram cinco homens e cinco mulheres distribuídos por sorteio em três grupos de acordo com a extensão da linha de base Os materiais e instrumentos utilizados foram: o simulador de Realidade Virtual VirtuaTherapy, composto por dois notebooks, um Óculos VR® e um joystick; um aparelho de biofeedback que mede as respostas galvânica da pele; o Simulator Sickness Questionnaire (SSQ), o Questionário de Acrofobia, o Inventário de Senso de Presença (ISP), uma Folha de Registro, um Roteiro de Entrevista Semiestruturada, a Escala de Unidades Subjetivas de Desconforto (SUDS), o Questionário de Satisfação do Cliente, e o Behavioral Avoidance Test (BAT) O delineamento utilizado foi o de linha de base múltipla não concorrente As etapas do procedimento consistiram em: uma entrevista inicial, duas a quatro sessões de linha de base dependendo do grupo, seis sessões de intervenção, uma sessão de encerramento e duas sessões de follow-up Os escores do Questionário de Acrofobia mostraram uma diminuição do medo ao longo da intervenção e nas sessões de follow-up Os resultados dos inventários permitiram verificar que os participantes relataram apresentar senso de presença e que os efeitos de cybersikness foram mais intensos nas primeiras sessões, diminuindo ao longo da exposição aos cenários Verificou-se ainda que houve uma redução estaticamente significativa nos dados do BAT, considerando a avaliação de ansiedade, medo e perigo que os participantes fizeram antes e depois da intervenção, e um aumento na frequência dos comportamentos de enfrentamento (diminuição da esquiva) no dia a dia Esses resultados sugerem que o procedimento contribuiu para redução do medo de altura dos participantes e que o simulador foi capaz de evocar respostas de ansiedade e gerar senso de presença, mostrando-se útil no processo de terapia |
publishDate |
2024 |
dc.date.none.fl_str_mv |
03.10.2017 2017.00 2024-05-01T15:04:30Z 2024-05-01T15:04:30Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16264 |
url |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16264 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Mestrado Análise do Comportamento Centro de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Análise do Comportamento |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Londrina |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UEL instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL) instacron:UEL |
instname_str |
Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
instacron_str |
UEL |
institution |
UEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UEL |
collection |
Repositório Institucional da UEL |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
bcuel@uel.br|| |
_version_ |
1809823313730469888 |