Inoculação e coinoculação de isolados bacterianos e fungo micorrízico arbuscular em tomateiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Radi, Antonio José
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12280
Resumo: Resumo: A evolução crescente na produção de commodities agropecuárias, vem impulsionando a também ascendente demanda brasileira por fertilizantes químicos sintéticos Este fato mostra-se relevante e, ao mesmo tempo, preocupante por ao menos dois aspectos fundamentais: os impactos ambientais ocasionados principalmente pela contaminação de cursos d’água superficiais e subterrâneos e os impactos econômicos pela elevação dos custos de produção e crônica dependência nacional de matérias primas importadas Os trabalhos tiveram como objetivo avaliar o desempenho agronômico e os aspectos físicos e químicos de plantas e frutos de tomateiros submetidos à inoculação e à co-inoculação de isolados bacterianos potencialmente promotores do crescimento de plantas e um fungo micorrízico arbuscular O primeiro estudo foi dividido em duas etapas: na primeira quatro genótipos de tomateiros foram inoculados com cinco isolados bacterianos provenientes do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia da Universidade Estadual de Londrina Foram avaliadas a massa seca da parte aérea (MSPA) e a massa seca da raiz (MSR) das mudas de tomateiro em casa de vegetação Os resultados demonstraram que não ocorreu interação entre os genótipos e os isolados Os isolados Stenotrophomonas sp (1S) e Enterobacter sp(19S) incrementaram a MSPA das mudas em 24,32% e 18,91% e a MSR em 27,27% e 18,18% respectivamente Na segunda etapa, conduzida em estufa, as sementes de tomateiro – cv BRS-Nagai – foram inoculadas e coinoculadas com os isolados Stenotrophomonas sp e Enterobacter sp e o fungo micorrízico arbuscular (FMA) Rhizophagus clarus, proveniente do Departamento de Ecologia Microbiana da Universidade Estadual de Londrina Ao longo do período de formação das mudas, foram avaliados a taxa de emergência (TE), o tempo médio de emergência (TME), o índice de velocidade de emergência (IVE), a MSPA, MSR e variáveis relacionadas ao diâmetro, comprimento, número e área superficial de raízes Não ocorreu interação entre os isolados bacterianos e o FMA e não houve influência dos tratamentos na TE, TME e IVE As mudas semeadas em substratos micorrizados apresentaram incremento de 29,13% em MSPA, 18,56% em MSR, maior diâmetro médio e maior número total de raízes Parte das mudas obtidas foram transplantadas em vasos, em estufa, para uma segunda etapa de avaliação contemplando variáveis de produtividade, ocasião em que foram avaliadas a altura de plantas (AP), distância entre cachos, teores de proteína e das enzimas catalase, peroxidase e fenilalanina amônia-liase (FAL), SPAD, massa seca de raiz (MSR), percentual de colonização micorrízica (%CM), massa fresca de frutos por planta (MFFPP), massa fresca média de frutos (MFMF), comprimento e largura de frutos, teores de sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT) de frutos Não houve interação ou efeito dos tratamentos para as variáveis AP, MSR, %CM, MFFPP, MFMF, AT e FAL e SPAD Nos tratamentos que não receberam isolados bacterianos, a micorrização provocou redução de 17,46% e 15,15% na distância entre o 1º e 2º cachos e entre o 2º e 3º cachos respectivamente Nos tratamentos que não receberam micorrização, o isolado Enterobacter sp reduziu em 22,53% a distância entre o 1º e o 2º cacho Não ocorreu interação entre os tratamentos para os teores de proteína e enzimas Tratamentos micorrizados apresentaram teor de proteína 19,95% menor e teores de catalase e peroxidase 49,28% e 57,48% maiores, respectivamente Teores de sólidos solúveis foram ligeiramente maiores em tratamentos que não receberam a micorrização No terceiro trabalho as mudas originárias do primeiro experimento foram transplantadas e conduzidas à campo Foram avaliadas altura de plantas (AP), distância entre cachos, massa fresca de frutos por planta (MFFPP), massa fresca média de frutos (MFMF), comprimento e largura de frutos, teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), colorimetria e perda de massa de frutos pós-colheita, atividade antioxidante (DPPH e FRAP) e compostos fenólicos totais Não ocorreu interação ou efeito dos tratamentos para AP, distância entre cachos, largura de frutos e teores de SS Tratamento micorrizado e coinoculado com Stenotrophomonas sp e Enterobacter sp resultou em incremento de 14,51% na produção de frutos Ocorreu interação entre os tratamentos para as variáveis comprimento de frutos e AT Os tratamentos inoculados com Stenotrophomonas sp apresentaram comprimento de frutos 8,3% maior na ausência de micorrização Em relação à variável AT, para os tratamentos que receberam micorrização, as coinoculações de Enterobacter sp e Enterobacter sp e Stenotrophomonas sp originaram frutos de menor acidez Na ausência de micorrização, menor acidez em frutos foi constatada para a testemunha e para o tratamento que recebeu Stenotrophomonas sp Na ausência dos isolados bacterianos, tratamentos micorrizados resultaram em frutos com maior acidez que tratamentos sem micorriza Frutos oriundos de plantas micorrizadas apresentaram menor atividade antioxidante (DPPH, FRAP e FENOL) No que se refere às variáveis pós-colheita, a coinoculação de Stenotrophomonas sp e Enterobacter sp apresentou menor perda de massa de frutos no período estudado tanto em plantas micorrizadas como em plantas não micorrizadas Frutos oriundos de plantas inoculadas com R clarus apresentaram maior uniformidade na variação de coloração ao longo do processo de amadurecimento
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potencialmente promotores do crescimento de plantas e um fungo micorrízico arbuscular O primeiro estudo foi dividido em duas etapas: na primeira quatro genótipos de tomateiros foram inoculados com cinco isolados bacterianos provenientes do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia da Universidade Estadual de Londrina Foram avaliadas a massa seca da parte aérea (MSPA) e a massa seca da raiz (MSR) das mudas de tomateiro em casa de vegetação Os resultados demonstraram que não ocorreu interação entre os genótipos e os isolados Os isolados Stenotrophomonas sp (1S) e Enterobacter sp(19S) incrementaram a MSPA das mudas em 24,32% e 18,91% e a MSR em 27,27% e 18,18% respectivamente Na segunda etapa, conduzida em estufa, as sementes de tomateiro – cv BRS-Nagai – foram inoculadas e coinoculadas com os isolados Stenotrophomonas sp e Enterobacter sp e o fungo micorrízico arbuscular (FMA) Rhizophagus clarus, proveniente do Departamento de Ecologia Microbiana da Universidade Estadual de Londrina Ao longo do período de formação das mudas, foram avaliados a taxa de emergência (TE), o tempo médio de emergência (TME), o índice de velocidade de emergência (IVE), a MSPA, MSR e variáveis relacionadas ao diâmetro, comprimento, número e área superficial de raízes Não ocorreu interação entre os isolados bacterianos e o FMA e não houve influência dos tratamentos na TE, TME e IVE As mudas semeadas em substratos micorrizados apresentaram incremento de 29,13% em MSPA, 18,56% em MSR, maior diâmetro médio e maior número total de raízes Parte das mudas obtidas foram transplantadas em vasos, em estufa, para uma segunda etapa de avaliação contemplando variáveis de produtividade, ocasião em que foram avaliadas a altura de plantas (AP), distância entre cachos, teores de proteína e das enzimas catalase, peroxidase e fenilalanina amônia-liase (FAL), SPAD, massa seca de raiz (MSR), percentual de colonização micorrízica (%CM), massa fresca de frutos por planta (MFFPP), massa fresca média de frutos 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distância entre cachos, massa fresca de frutos por planta (MFFPP), massa fresca média de frutos (MFMF), comprimento e largura de frutos, teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), colorimetria e perda de massa de frutos pós-colheita, atividade antioxidante (DPPH e FRAP) e compostos fenólicos totais Não ocorreu interação ou efeito dos tratamentos para AP, distância entre cachos, largura de frutos e teores de SS Tratamento micorrizado e coinoculado com Stenotrophomonas sp e Enterobacter sp resultou em incremento de 14,51% na produção de frutos Ocorreu interação entre os tratamentos para as variáveis comprimento de frutos e AT Os tratamentos inoculados com Stenotrophomonas sp apresentaram comprimento de frutos 8,3% maior na ausência de micorrização Em relação à variável AT, para os tratamentos que receberam micorrização, as coinoculações de Enterobacter sp e Enterobacter sp e Stenotrophomonas sp originaram frutos de menor acidez Na ausência de micorrização, menor acidez em frutos foi constatada para a testemunha e para o tratamento que recebeu Stenotrophomonas sp Na ausência dos isolados bacterianos, tratamentos micorrizados resultaram em frutos com maior acidez que tratamentos sem micorriza Frutos oriundos de plantas micorrizadas apresentaram menor atividade antioxidante (DPPH, FRAP e FENOL) No que se refere às variáveis pós-colheita, a coinoculação de Stenotrophomonas sp e Enterobacter sp apresentou menor perda de massa de frutos no período estudado tanto em plantas micorrizadas como em plantas não micorrizadas Frutos oriundos de plantas inoculadas com R clarus apresentaram maior uniformidade na variação de coloração ao longo do processo de amadurecimentoTese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em AgronomiaAbstract: The positive evolution in the production of agricultural commodities has also driven the rising Brazilian demand for synthetic chemical fertilizers This fact is relevant and, at the same time, worrying for at least two fundamental aspects: the environmental impacts caused mainly by the contamination of surface and underground watercourses and the economic impacts caused by the increase in production costs and chronic national dependence on imported raw materialsThe studies aimed to evaluate the agronomic performance and the physical and chemical aspects of tomato plants and fruits submitted to the inoculation and co-inoculation of potential plant growth-promoting bacteria and an arbuscular mycorrhizal fungus The initial study was divided into two stages: in the first, four tomato genotypes were inoculated with five bacterial isolates from the Department of Biochemistry and Biotechnology at the Universidade Estadual de Londrina Shoot dry mass (MSPA) and root dry mass (MSR) of tomato seedlings were evaluated The results showed that there was no interaction between genotypes and isolates Isolates Stenotrophomonas sp (1S) and Enterobacter sp (19S) increased the seedling MSPA by 2432% and 1891% and the MSR by 2727% and 1818% respectively In the second stage, conducted in a greenhouse, the tomato seeds - cv BRS-Nagai - were inoculated and co-inoculated with the isolates Stenotrophomonas sp and Enterobacter sp and the arbuscular mycorrhizal fungus (FMA) Rhizophagus clarus, from the Department of Microbial Ecology at the Universidade Estadual de Londrina During the time of formation of the seedlings, Emergence rate (TE), emergence time (TME), emergence speed index (IVE), MSPA, MSR and variables related to the diameter, length, number and surface area of roots were evaluated There was no interaction between bacterial isolates and AMF and there was no influence of treatments on TE, TME and IVE Seedlings sown on mycorrhized substrates showed an increase of 2913% in MSPA, 1856% in MSR, a larger mean diameter and a greater total number of roots Part of the seedlings were transplanted into pots, in a greenhouse, for a second stage of evaluation, considering also productivity variables Plant height (AP), distance between trusses, protein, catalase, peroxidase and phenylalanine ammonia lyase (FAL) content, SPAD, root dry mass (MSR), percentage of mycorrhizal colonization (% CM) fresh fruit mass per plant (MFFPP), average fresh fruit mass (MFMF), fruit length and width, soluble solids (SS) and titratable acidity (AT) of fruits were evaluated There was no interaction or effect of treatments for the variables AP, MSR, % CM, MFFPP, MFMF, AT, FAL and SPAD Treatments that did not receive bacterial isolates, mycorrhization caused a reduction of 1746% and 1515% in the distance between the 1st and 2nd trusses and between the 2nd and 3rd trusses respectively Treatments that did not receive mycorrhization, Enterobacter sp reduced the distance between the 1st and 2nd truss by 2253% There was no interaction between treatments for protein and enzyme contents Mycorrhizal treatments had a 1995% lower protein and a 4928% and 5748% higher catalase and peroxidase content, respectively Soluble solids contents were slightly higher in treatments that did not receive mycorrhization In the third work, seedlings from the first experiment were transplanted to the field Plant height (AP), distance between trusses, fresh fruit mass per plant (MFFPP), average fresh fruit mass (MFMF), fruit length and width, soluble solids content (SS), titratable acidity (AT), colorimetry and mass loss of postharvest fruits, antioxidant activity (DPPH and FRAP) and total phenolic compounds There was no interaction or effect of treatments for AP, distance between trusses, fruit width and SS contents Mycorrhizal and coinoculated treatment with Stenotrophomonas sp and Enterobacter sp resulted in an increase of 1451% in fruit production There was interaction between treatments for the variables of fruit length and TA Treatments inoculated with Stenotrophomonas sp showed fruit length 83% greater in the absence of mycorrhization Considering the AT variable, for the treatments that received mycorrhization, the Enterobacter sp and Enterobacter sp and Stenotrophomonas sp originated fruits with less acidity In the absence of mycorrhization, lower fruit acidity was observed for the control and for the treatment that received Stenotrophomonas sp In the absence of bacterial isolates, mycorrhizal treatments resulted in fruits with higher acidity than treatments without mycorrhiza Fruits from mycorrhizal plants showed less antioxidant activity (DPPH, FRAP and PHENOL) Regarding to the post-harvest variables, co-inoculation of Stenotrophomonas sp and Enterobacter sp showed less loss of fruit mass in the studied period in both mycorrhizal and non-mycorrhizal plants Fruits from plants inoculated with R clarus showed greater uniformity in color variation throughout the ripening processVentura, Maurício Ursi [Orientador]Oliveira, André Luiz Martinez deAndrade Filho, GaldinoGomes, Guilherme Augusto CanellaMazaro, Sérgio MiguelRadi, Antonio José2024-05-01T13:51:20Z2024-05-01T13:51:20Z2021.0028.05.2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/12280porDoutoradoAgronomiaCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em AgronomiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:44Zoai:repositorio.uel.br:123456789/12280Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:44Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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