Aspectos epidemiológicos de rickettsias do grupo da febre maculosa em humanos, cães, equinos e de Rickettsia spp em carrapatos em Londrina, PR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL |
Texto Completo: | http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000144781 |
Resumo: | A Febre Maculosa é uma zoonose reemergente, causada por bactérias do gênero Rickettsia do Grupo da Febre Maculosa (GFM). A Rickettsia rickettsii tem sido incriminada como o principal agente etiológico da Febre Maculosa Brasileira, transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma, sendo que o Amblyomma cajennense é o principal vetor associado à doença no Brasil. Com o objetivo de estudar a epidemiologia de rickettsias do grupo de febre maculosa em Londrina, PR, foram coletados carrapatos de vida livre e de capivaras, além de sangue de humanos no Parque Municipal Arthur Thomas, e carrapatos e sangue de cães, eqüinos e humanos em um bairro de Londrina. Um total de 458 A. cajennense e 775 A. dubitatum foram submetidos à Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR). A amplificação de uma região do gene que codifica a proteína citrato sintase (gltA) foi utilizada para detecção do gênero Rickettsia nos carrapatos. Nenhuma amostra foi positiva para PCR. Soros de humanos e de animais foram submetidos à Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), na qual foram utilizados como antígenos a R. rickettsii e a R. parkeri e considerados positivos aqueles que apresentaram títulos ≥ 64. Entre as amostras de soro de humanos do Parque Arthur Thomas, sete (20,6%) de 34 amostras foram positivas para R. rickettsii, e nenhuma foi positiva para R. parkeri. Entre as amostras de soro de humanos, cães e eqüinos do bairro, cinco (4,67%) de 107 amostras de humanos, duas (2,74%) de 73 amostras de cães e 10 (38,50%) de 26 amostras de eqüinos foram positivas, quando utilizado R. rickettsii e uma (0,93%) de humano, duas (2,74%) de cães e três (11,53%) de eqüinos foram positivas quando utilizado R. parkeri. Todas as amostras que reagiram com R. parkeri também reagiram com R. rickettsii. Somente as duas amostras positivas de cão para R. rickettsii apresentaram altos títulos, sendo uma 1024 e a outra 2048. A detecção de soros positivos para R. rickettsii alerta para a circulação de alguma rickettsia do GFM na população estudada. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAspectos epidemiológicos de rickettsias do grupo da febre maculosa em humanos, cães, equinos e de Rickettsia spp em carrapatos em Londrina, PR2008-04-11Odilon Vidotto . Roberta Lemos Felipe Richard de Campos PachecoRoberta dos Santos ToledoUniversidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.URLBRA Febre Maculosa é uma zoonose reemergente, causada por bactérias do gênero Rickettsia do Grupo da Febre Maculosa (GFM). A Rickettsia rickettsii tem sido incriminada como o principal agente etiológico da Febre Maculosa Brasileira, transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma, sendo que o Amblyomma cajennense é o principal vetor associado à doença no Brasil. Com o objetivo de estudar a epidemiologia de rickettsias do grupo de febre maculosa em Londrina, PR, foram coletados carrapatos de vida livre e de capivaras, além de sangue de humanos no Parque Municipal Arthur Thomas, e carrapatos e sangue de cães, eqüinos e humanos em um bairro de Londrina. Um total de 458 A. cajennense e 775 A. dubitatum foram submetidos à Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR). A amplificação de uma região do gene que codifica a proteína citrato sintase (gltA) foi utilizada para detecção do gênero Rickettsia nos carrapatos. Nenhuma amostra foi positiva para PCR. Soros de humanos e de animais foram submetidos à Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), na qual foram utilizados como antígenos a R. rickettsii e a R. parkeri e considerados positivos aqueles que apresentaram títulos ≥ 64. Entre as amostras de soro de humanos do Parque Arthur Thomas, sete (20,6%) de 34 amostras foram positivas para R. rickettsii, e nenhuma foi positiva para R. parkeri. Entre as amostras de soro de humanos, cães e eqüinos do bairro, cinco (4,67%) de 107 amostras de humanos, duas (2,74%) de 73 amostras de cães e 10 (38,50%) de 26 amostras de eqüinos foram positivas, quando utilizado R. rickettsii e uma (0,93%) de humano, duas (2,74%) de cães e três (11,53%) de eqüinos foram positivas quando utilizado R. parkeri. Todas as amostras que reagiram com R. parkeri também reagiram com R. rickettsii. Somente as duas amostras positivas de cão para R. rickettsii apresentaram altos títulos, sendo uma 1024 e a outra 2048. A detecção de soros positivos para R. rickettsii alerta para a circulação de alguma rickettsia do GFM na população estudada.The Spotted Fever is an emerging zoonosis, caused by bacteria of the genus Rickettsia of the Spotted Fever Group (SFG). The Rickettsia rickettsii has been incriminated as the main etiological agent of the Brazilian Spotted Fever, transmitted by ticks of the genus Amblyomma; the A. cajennense is the main vector associated with the disease in Brazil. With the objective of studying the rickettsial epidemiology of the spotted fever group in Londrina, PR, free-living ticks and those from capybaras were collected, as well as serum samples from humans at the Arthur Thomas Municipal Park. Also ticks and blood from dogs and horses were collected, while only serum from humans from a neighborhood in Londrina was obtained. A total of 458 A. cajennense and 775 A. dubitatum were submitted to the Polymerase Chain Reaction (PCR). The amplification of a region of the gene that codifies the protein citrate synthase (gltA) was used to detect the genus Rickettsia spp in the ticks. No sample was positive by PCR. The human and animal serum were then submitted to Indirect Imunofluorescence Assay (IFA), in which the antigens of R. rickettsii and the R. parkeri were used; and only those that presented titles ≥ 64 were considered as positives. Among the human serum samples obtained from the park, 7 (20.6%) of 34 samples were positive for R. rickettsii, and all negative for R. parkeri. When the human, dog and equine samples obtained from the neighborhood were analyzed, 5 (4.67%) of 107 samples obtained from human beings, 2 (2.74%) from dogs, and 10 (38.50%) from equine were positive for R. rickettsi; while 1 (0.93%) of all samples from human beings, 2 (2.74%) from dogs, and 3 (11.53%) from equine were positive for R. parkeri. Additionally, all samples that reacted positively to R. parkeri also reacted with R. rickettsii. Only two samples from dogs that were positive to R. rickettsii showed high titles, one 1024 and the other 2048. The detection of positive serum of R. rickettsii indicates the circulation of some Rickettsia of the SFG in the population evaluated.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000144781porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-11T09:29:35Zoai:uel.br:vtls000144781Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2009-09-17T16:36:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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