As artes da gestão ordinária : subespécies de capital simbólico no cotidiano de trabalho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) |
Texto Completo: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7446 |
Resumo: | In this thesis I aimed to understand how they can be (re)known subspecies of symbolic capital, in the everyday management of street vendors in the municipality of Maringá -PR. For this, I proposed a reflection, from the theoretical lenses of Michel de Certeau on the arts of making the everyday and the perspective of symbolic capital in the context of Pierre Bourdieu's theory of practice. As a methodological path I adopted ethnography. I had as methodological reference Geertz's interpretative perspective (2015) and the approach of urban ethnography. I then sought to weave links between the "box" of theoretical tools and the ethnographic method. It was therefore a question of considering the possibility of plurality of the concept of capital, but above all discussing the possibility of bringing the understanding of capital closer to the reality of simple management, which happens in small businesses and which is distant from the dominant and traditional managerial models of administration. Thus, ordinary man, when performing in his work practice the ordinary and intuitive management, uses different subspecies of symbolic capital, other than the predominant economic or valued in its meaning in mainstream administration. I dared, therefore, to indicate paths for the recognition of possible subspecies of symbolic capital that inhabit the "vulgar", and therefore the "non-distinct", in the context of street workers. Thus, I followed and lived the experience of the practice of work in the daily life of street vendors in the municipality of Maringá-PR, seeking to understand its practices and effects. As I experienced the power relations that went through those daily work practices and with the basis of the theoretical and methodological tools, I realized a micro-construction of the social space studied and then I interpreted, in the specific context of this micro social space, the predominance of three subspecies of symbolic capital: a) economic capital materialized in popular good (sub-products), b) social capital as sub-networks, and c) linguistic capital as popular orality. These form a symbolic representation next to the "fabric" of symbolic capital interpreting them in the immersion of the context of ordinary management. So, they are resources managed in motion of resistance enterprises and survive that differ from other management realities. In addition, I have interrogated in this study the need to consider the mediation of the "ways of doing" as a strategic tactic in the context of ordinary management. Finally, the conclusions draw notes on the results raised from the problem and the proposed objectives. |
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As artes da gestão ordinária : subespécies de capital simbólico no cotidiano de trabalhoThe arts of ordinary management : subspecies of symbolic capital in the everyday work of street vendors in Maringá-PRMicropolíticaMacropolíticaPlanejamento territorial urbanoMaringá-PRGeografia urbanaCiências Sociais AplicadasAdministração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e TurismoAdministraçãoIn this thesis I aimed to understand how they can be (re)known subspecies of symbolic capital, in the everyday management of street vendors in the municipality of Maringá -PR. For this, I proposed a reflection, from the theoretical lenses of Michel de Certeau on the arts of making the everyday and the perspective of symbolic capital in the context of Pierre Bourdieu's theory of practice. As a methodological path I adopted ethnography. I had as methodological reference Geertz's interpretative perspective (2015) and the approach of urban ethnography. I then sought to weave links between the "box" of theoretical tools and the ethnographic method. It was therefore a question of considering the possibility of plurality of the concept of capital, but above all discussing the possibility of bringing the understanding of capital closer to the reality of simple management, which happens in small businesses and which is distant from the dominant and traditional managerial models of administration. Thus, ordinary man, when performing in his work practice the ordinary and intuitive management, uses different subspecies of symbolic capital, other than the predominant economic or valued in its meaning in mainstream administration. I dared, therefore, to indicate paths for the recognition of possible subspecies of symbolic capital that inhabit the "vulgar", and therefore the "non-distinct", in the context of street workers. Thus, I followed and lived the experience of the practice of work in the daily life of street vendors in the municipality of Maringá-PR, seeking to understand its practices and effects. As I experienced the power relations that went through those daily work practices and with the basis of the theoretical and methodological tools, I realized a micro-construction of the social space studied and then I interpreted, in the specific context of this micro social space, the predominance of three subspecies of symbolic capital: a) economic capital materialized in popular good (sub-products), b) social capital as sub-networks, and c) linguistic capital as popular orality. These form a symbolic representation next to the "fabric" of symbolic capital interpreting them in the immersion of the context of ordinary management. So, they are resources managed in motion of resistance enterprises and survive that differ from other management realities. In addition, I have interrogated in this study the need to consider the mediation of the "ways of doing" as a strategic tactic in the context of ordinary management. Finally, the conclusions draw notes on the results raised from the problem and the proposed objectives.Nesta tese, tive por intuito compreender como podem ser (re)conhecidas subespécies de capital simbólico, no cotidiano da gestão ordinária de vendedores ambulantes do município de Maringá-PR. Para tanto, propus uma reflexão a partir das lentes teóricas de Michel de Certeau sobre as artes de fazer o cotidiano e a perspectiva de capital simbólico no contexto da teoria da prática de Pierre Bourdieu. Como caminho metodológico adotei a etnografia. Tive por referência metodológica a perspectiva interpretativa de Geertz (2015) e a abordagem da etnografia urbana. Busquei, então, tecer elos entre a "caixa" de ferramentas teórica e o método etnográfico. Tratou-se, portanto, de considerar a possibilidade de pluralidade do conceito de capital, mas, sobretudo, discutir a possibilidade de aproximar a compreensão de capital para a realidade de uma gestão simples, que acontece nos pequenos negócios e que se distancia dos modelos gerenciais dominantes e tradicionais da administração. Assim, o homem ordinário, ao realizar em sua prática de trabalho a gestão ordinária e intuitiva, se utiliza de diferentes subespécies de capital simbólico, que não os predominantes econômicos ou valorados em sua significação na administração mainstream. Ousei, portanto, indicar percursos para o reconhecimento de possíveis subespécies de capital simbólico que habitam o "vulgar", logo, o não "distinto", diante do contexto de trabalhadores de rua. Assim, acompanhei e vivenciei a experiência da prática de trabalho no cotidiano de vendedores ambulantes no município de Maringá-PR, buscando compreender suas práticas e efeitos. Ao vivenciar as relações de poder que transpassavam aquelas práticas cotidianas de trabalho e com embasamento das ferramentas teórico-metodológicas, realizei uma microconstituição do espaço social estudado e então interpretei, no contexto específico deste microespaço social, a predominância de três subespécies de capital simbólico: a) capital econômico materializado em bens populares (subprodutos); b) capital social enquanto sub-redes; e c) capital linguístico enquanto oralidade popular. Estes formam uma representação simbólica ao lado avesso do "tecido" dos capitais simbólicos, interpretando-os na imersão do contexto da gestão ordinária. Portanto, são recursos geridos em moção de empreendimentos de resistência que diferem de outras realidades de gestão. Além disso, interpus neste estudo a necessidade de considerar a mediação das "maneiras de fazer" enquanto tática-estratégica, ao contexto da gestão ordinária. Por fim, as conclusões traçam apontamentos sobre os resultados alcançados a partir da problemática e dos objetivos propostos.Universidade Estadual de MaringáBrasilAdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUEMMaringaCentro de Ciências Sociais AplicadasIchikawa, Elisa YoshieIpiranga, Ana Silvia RochaPerdigão, Denis AlvesOliveira, Josiane Silva deVieira, Francisco Giovanni DavidPépece, Olga Maria CoutinhoSantos, Mariana Aparecida Euflasino dos2024-03-20T17:38:58Z2024-03-20T17:38:58Z2021-05-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisSANTOS, Mariana Aparecida Euflausino dos. As artes da gestão ordinária: subespécies de capital simbólico no cotidiano de trabalho. 2021. 249 f. Tese (doutorado)--Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Administração, 2021, Maringá, PRhttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7446porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEM2024-03-20T17:38:58Zoai:localhost:1/7446Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uem.br:8080/oai/requestopendoar:2024-04-23T15:00:29.785591Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false |
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