Características funcionais e relações energéticas de anuros arborícolas de um fragmento da Floresta Atlântica.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) |
Texto Completo: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4770 |
Resumo: | The Atlantic Forest presents only between 11% and 16% of forest remnants. As a result of the high degradation of this biome, amphibian populations have been declining considerably when faced with risks such as dehydration, predation and agrochemical contaminants. Although the various studies involve anurans energy expenditure, especially during breeding and hibernation, studies investigating and testing the energetic influence on species distribution are indispensable because they provide important information about the ecology of these organisms. For this, five arboreal species of open areas and four arboreal species with forest edges were sampled. The energetic content of these species was obtained and related to three of their functional characteristics, being: habitat type, size and diversity of antipredation mechanisms. From this, it was verified that: 1) open area species have more energy than forest edge species; 2) small species have more energy than medium and large species, and 3) species with a lower diversity of predation mechanisms have more energy than species with greater diversity. In addition, it was observed that size was the characteristic that best correlated with energy content (32.6%), followed by habitat (10%). The results indicate that the energy is strongly related to the reproduction in anurans, because species of open areas and small species, present in the majority, reproduction of the prolonged type, which demands a high energetic cost. In addition, because the energy content does not influence the distribution, but the anurans' specialization, the forest species end up becoming the most threatened, since species of open areas are better adapted to the degradation of the environment |
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Características funcionais e relações energéticas de anuros arborícolas de um fragmento da Floresta Atlântica.Functional characteristics and energetic relationships of arboreal anurans of a fragment of the Atlantic Forest.Anfíbios anuros (Amphibia, Hylidae) "pererecas"Anuros arborícolasAmphibiaHylidaeEcologia energéticaCaracterísticas funcionaisGasto energéticoReproduçãoDistribuiçãoMecanismos antipredaçãoFloresta AtlânticaBrasil.AmphibiaHylidaeEnergy expenditureReproductionDistribuitionAnti-predation mechanismsAtlantic ForestBrazil.Ciências BiológicasEcologiaThe Atlantic Forest presents only between 11% and 16% of forest remnants. As a result of the high degradation of this biome, amphibian populations have been declining considerably when faced with risks such as dehydration, predation and agrochemical contaminants. Although the various studies involve anurans energy expenditure, especially during breeding and hibernation, studies investigating and testing the energetic influence on species distribution are indispensable because they provide important information about the ecology of these organisms. For this, five arboreal species of open areas and four arboreal species with forest edges were sampled. The energetic content of these species was obtained and related to three of their functional characteristics, being: habitat type, size and diversity of antipredation mechanisms. From this, it was verified that: 1) open area species have more energy than forest edge species; 2) small species have more energy than medium and large species, and 3) species with a lower diversity of predation mechanisms have more energy than species with greater diversity. In addition, it was observed that size was the characteristic that best correlated with energy content (32.6%), followed by habitat (10%). The results indicate that the energy is strongly related to the reproduction in anurans, because species of open areas and small species, present in the majority, reproduction of the prolonged type, which demands a high energetic cost. In addition, because the energy content does not influence the distribution, but the anurans' specialization, the forest species end up becoming the most threatened, since species of open areas are better adapted to the degradation of the environmentA Floresta Atlântica apresenta apenas entre 11% e 16% dos remanescentes florestais. Em consequência da alta degradação deste bioma, as populações de anfíbios vêm declinando consideravelmente ao enfrentar riscos como desidratação, predação e contaminantes agroquímicos. Apesar dos diversos estudos envolverem gastos energéticos de anuros, principalmente durante a reprodução e a hibernação, estudos investigando e testando a influência energética na distribuição das espécies são indispensáveis por fornecerem importantes informações sobre a ecologia destes organismos. Para isso, foram amostradas cinco espécies arborícolas de áreas abertas e quatro espécies arborícolas de bordas de florestas. O conteúdo energético dessas espécies foi obtido e relacionado com três das suas características funcionais, sendo elas: tipo de habitat, tamanho e diversidade de mecanismos antipredação. A partir disso, verificou-se que: 1) espécies de áreas abertas possuem mais energia que espécies de bordas de florestas; 2) espécies pequenas possuem mais energia que espécies médias e grandes e 3) espécies com uma menor diversidade de mecanismos antipredação possuem mais energia que espécies com uma maior diversidade. Além disso, observou-se que o tamanho foi a característica que melhor se relacionou com o conteúdo energético (32,6%), seguido pelo habitat (10%). Os resultados indicam que a energia está relacionada fortemente com a reprodução em anuros, pois espécies de áreas abertas e espécies pequenas, apresentam em sua maioria, reprodução do tipo prolongada, a qual demanda um custo energético alto. Além disso, como o conteúdo energético não influencia a distribuição e sim a especialização dos anuros, as espécies florestais acabam se tornando as mais ameaçadas, pois espécies de áreas abertas são melhores adaptadas à degradação do ambiente.37 fUniversidade Estadual de MaringáBrasilPrograma de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos ContinentaisUEMMaringáDepartamento de BiologiaEvanilde BeneditoFábio Amodeo Lansac-Tôha - Nupélia/UEMFernando Emmanuel Gonçalves Vieira - Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)Andréa Bialetzki - Nupélia/UEMFábio Hepp Silva Fernandes dos Santos - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Maciel, Amanda Lipinski Fernandes2018-09-17T17:58:18Z2018-09-17T17:58:18Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4770porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEM2018-09-17T17:58:18Zoai:localhost:1/4770Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uem.br:8080/oai/requestopendoar:2024-04-23T14:57:55.668817Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false |
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