Atividade da acetilcolinesterase e butirilcolinesterase de indivíduos expostos e não expostos a inseticidas inibidores da colinesterase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nerilo, Samuel Botião
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
Texto Completo: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7938
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Miguel Machinski Junior
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spelling Atividade da acetilcolinesterase e butirilcolinesterase de indivíduos expostos e não expostos a inseticidas inibidores da colinesterasePraguicidasColinesteraseInibidores de colinesteraseAcetilcolinesteraseButirilcolinesteraseSaúde do trabalhadorToxicologia ocupacional615.907Orientador: Prof. Dr. Miguel Machinski JuniorDissertação (mestrado em Biociências Aplicadas à Farmácia) - Universidade Estadual de Maringá, 2010RESUMO: Objetivos: Caracterizar o uso de praguicidas, estabelecer o perfil sociodemográfico e analisar a atividade das colinesterases em trabalhadores expostos a praguicidas. Métodos: Estudo transversal controlado com hortifruticultores familiares na região de Maringá, Brasil, no período de outubro de 2009 a outubro de 2010. Os dados foram disponíveis para 173 trabalhadores e 179 controles. Um formulário estruturado foi aplicado, e foram obtidas informações sociodemográficas de conhecimento e práticas de trabalho relacionadas com o uso de praguicidas. Os valores de referência para colinesterases totais (ChEs) e butirilcolinesterase (BuChE) foram obtidos a partir da média da atividade enzimática do grupo controle. Os trabalhadores caracterizados como expostos a inseticidas inibidores da colinesterase foram os que apresentaram inibição de 30% das ChEs e 50% da BuChE, aos valores estabelecidos como referência no grupo controle. Resultados: A idade média da população exposta foi de 40,0 ± 11,2 anos. Os sinais/sintomas foram significativamente diferentes (p<0,05) entre a população exposta e não exposta. O valor médio do grupo controle foi de 6,3 ?mol/mL/min para o gênero masculino e 5,6 ?mol/mL/min para o gênero feminino para as ChEs; 2,4 ?mol/mL/min para o gênero masculino e 2,0 ?mol/mL/min para o gênero feminino para a BuChE. Do total de trabalhadores (n=173), 08(4,6%) obtiveram inibição elevada (>30%) das atividades das ChEs, e para BuChE nenhum trabalhador apresentou alta inibição (>50%). Dentre os fatores que poderiam estar envolvidos destacam-se o gênero, escolaridade, orientação para trabalhar com praguicidas, contato e medidas de higiene. Conclusão: Do total de trabalhadores, 4,6% apresentaram redução nos níveis das ChEs totais e 23,1% apresentaram sinais/sintomas relacionados com a exposição aos praguicidas. Este estudo sugere que há necessidade de futuras investigações sobre valores de referência e limites de exposição para ChEs na população brasileiraABSTRACT: Objectives: To characterize the use of pesticides, to establish the sociodemographic profile and analyze the activity of cholinesterase in workers exposed to pesticides. Methods: A controlled cross-sectional study among family fruit and vegetable farmers in the region of Maringá, Brazil, from October 2009 to October 2010. Data were available for 173 workers and 179 controls. A structured questionnaire was applied, and were obtained sociodemographic information, knowledge and work practices related to pesticide use. The reference values for total cholinesterase (ChEs) and butyrylcholinesterase (BuChE) were obtained from the average of enzyme activity in the control group. Workers exposed to insecticides characterized as cholinesterase inhibitors showed the inhibition of 30% and 50% of ChEs and BuChE, the values set as a reference in the control group. Results: The mean age of the exposed population was 40.0 ± 11.2 years. The symptoms were significantly different (p<0.05) between the exposed and no exposed population. The average value of the control group was 6.3 ?mol/mL/min for men and 5.6 ?mol/mL/min for women in Ches, 2.4 ?mol/mL/ min for men and 2.0 ?mol/mL/min for women in BuChE. Of the total number of workers (n = 173), 08 (4.6%) had high inhibition (> 30%) of the activities of ChEs, and no worker BuChE showed high inhibition (> 50%). Among the factors that could be involved include the gender, education, orientation to work with pesticides, contact and hygiene measures. Conclusion: Of all workers, 4.6% had decreased levels of total cholinesterase and 23.1% showed symptoms associated with exposure to pesticides. This study suggests that there is need for future research on reference values and exposure limits for ChEs in the Brazilian populationMachinski Junior, MiguelPaoliello, Mônica Maria BastosOliveira, Magda Lúcia Félix deTeixeira, Jorge Juarez VieiraNishiyama, PaulaUniversidade Estadual de MaringáCentro de Ciências da SaúdeDepartamento de Análises Clínicas e BiomedicinaPrograma de Pós-Graduação em Biociências e FisiopatologiaNerilo, Samuel Botião2024-11-18T15:44:00Z2024-11-18T15:44:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis63 f. : il.application/pdfhttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7938porreponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEMinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-11-18T15:44:00Zoai:localhost:1/7938Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uem.br:8080/oai/requestopendoar:2024-11-18T15:44Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false
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