Alucinógenos e satanismo em O bebê de Rosemary (1968)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbieri, Rafaela Arienti
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
Texto Completo: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5412
Resumo: Resumo: Analisar as representações do satanismo e dos alucinógenos no filme O bebê de Rosemary (1968), constitui o principal objetivo da dissertação. A produção norteamericana, dirigida por Roman Polanski, apresenta o casal Woodhouse (Mia Farrow e John Cassavetes) que, ao mudarem para Nova York, entram em contato com um grupo satanista. Como desdobramento de tal contato, Rosemary será oferecida a Satã em um ritual sexual que a tornará mãe terrena de seu filho. A partir dessa narrativa, tornou-se necessária a análise das relações estabelecidas entre o casal, o grupo satanista e os desdobramentos da utilização de drogas alucinógenas utilizadas no ritual e durante a gravidez de Rosemary. Abordar o cinema de terror enquanto veículo de representação das crenças (CHARTIER, 2002; CARROLL, 1999; CERTEAU; 1992; 2006; HERVIEU-LÉGER, 2008), tornou-se base para a análise histórica do satanismo (MAUSS, 1974; DETTIENNE, 1987; DELUMEAU, 1989; NOGUEIRA, 2002; BASCHET, 2006; LUIJK, 2016) e uso de alucinógenos (FURST, 1980; CHEVALIER, 1986; LEE; SHLAIN, 1992; ELIADE, 2002). As análises e conceitos articulados permitiram constatar, tanto na narrativa cinematográfica como no contexto de sua produção, a permanência de práticas e crenças organizadoras de sentido, passíveis de problematização pela História das Religiões
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