Modelagem matemática da cinética de secagem da casca de Muntingia calabura l e extração de compostos bioativos utilizando solventes verdes por diferentes métodos
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) |
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Modelagem matemática da cinética de secagem da casca de Muntingia calabura l e extração de compostos bioativos utilizando solventes verdes por diferentes métodosPropriedades termodinâmicasCompostos fenólicos - Atividade antioxidanteExtração com fluido supercrítico660Ciências AgráriasCiência e Tecnologia de AlimentosOrientadora: Prof. Drª. Mônica Regina da Silva ScapimCoorientadora: Prof. Drª. Rita de Cassia Bergamasco.Dissertação (mestrado em Engenharia de Alimentos) - Universidade Estadual de Maringá, 2018RESUMO: Frutos de Muntingia calabura L. são ricos em compostos bioativos, como antioxidantes e compostos fenólicos, sendo que, o consumo destes é associado à prevenção do câncer e envelhecimento. A utilização de extratos secos de frutos que apresentam alto teor de umidade, acaba por ser mais viável, pois aumenta a vida de prateleira e facilita o armazenamento do alimento. O grande desafio atualmente é relacionar as propriedades termodinâmicas de alimentos desidratados às questões de estabilidade de compostos bioativos dos produtos e otimização das condições de operação dos processos industriais, como por exemplo a secagem de alimentos. Neste estudo, modelos matemáticos foram ajustados aos dados experimentais da cinética de secagem da casca da Muntingia calabura , determinando o coeficiente de difusão efetivo, a energia de ativação e as propriedades termodinâmicas do processo. Após, foi avaliado o efeito das temperaturas de secagem sobre a atividade antioxidante e compostos fenólicos das cascas dos frutos, utilizando a extração convencional e por ondas ultrassónicas em solução aquosa e hidroalcoólica como solvente, e os ensaios experimentais foram realizados em diferentes tempos (30 e 60 min) e temperaturas (30 e 50 ºC). Os melhores parâmetros das extrações convencional e assistida por ultrassom foram comparados com o método de extração com fluido supercrítico (CO2). Após, realizou a determinação de compostos bioativos dos extratos utilizando a técnica de espectrometria de massas, e por seguinte a análise citotóxica e antiproliferativa pelo Teste Allium cepa. As cascas de calabura foram submetidas à cinética de secagem pelo método de convecção de ar forçada a 40, 50 e 60 ºC e para fins de comparação dos efeitos de temperatura sobre os compostos bioativos realizou-se a secagem por liofilização. Dentre os modelos analisados, o modelo de Logarítmico foi selecionado para representar o fenômeno de secagem da cinética das cascas de calabura. O coeficiente de difusão efetivo diminuiu 74% com a elevação da temperatura de 40 ºC para 60 ºC e a energia de ativação para a difusão líquida na secagem foi de 23,96 kJ mol-1. A entalpia e a entropia decresceram com o aumento da temperatura, enquanto, a energia livre de Gibbs aumentou 5% para cada incremento de 10 ºC na temperatura. Em relação ao teor de compostos fenólicos e a atividade antioxidante da casca de calabura, observou-se que o aumento na temperatura de secagem apresentou um efeito positivo na conservação dos compostos bioativos, sendo possível concluir que a secagem a 60 ºC é a mais indicada para a condução do processo em tempo de 60 min, temperatura de 50 ºC e extrator ultrassônico. Em relação a comparação dos métodos de extração convencional, assistida por ultrassom e fluido supercrítico (CO2), os métodos não convencionais apresentaram os maiores valores de compostos fenólicos e antioxidantes quando comparados com o método tradicional, porém, ao serem comparados entre si, o CO2 atingiu uma taxa de extração 28% a mais que o método ultrassônico. A espectrometria de massas permitiu a determinação de compostos fenólicos, flavonoides e antocianinas. Para as análises in vitro, os extratos de casca de calabura apresentaram resultados positivos, tendo efeitos antiproliferativo sobre células de Allium cepa.Universidade Estadual de MaringáDepartamento de Engenharia de AlimentosPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de AlimentosMaringá, PRCentro de TecnologiaScapim, Mônica Regina da SilvaBergamasco, Rita de CássiaMonge Neto, André ÁlvaresTonon, Lucinéia Aparecida Cestari, 1980-Tavone, Luciana Alves da Silva2022-04-28T18:59:12Z2022-04-28T18:59:12Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis120 f. : il. color.application/pdfTAVONE, Luciana Alves da Silva. Modelagem matemática da cinética de secagem da casca de Muntingia calabura l e extração de compostos bioativos utilizando solventes verdes por diferentes métodos. 2018. 120 f. Dissertação (mestrado em Engenharia de Alimentos) - Universidade Estadual de Maringá, 2018, Maringá, PR. Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6576. Acesso em: 28 abr. 2022.http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6576info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEM2022-04-28T19:28:29Zoai:localhost:1/6576Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uem.br:8080/oai/requestopendoar:2024-04-23T14:59:35.106783Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false |
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