Fatores que determinam o comprimento da cadeia alimentar em reservatórios neotropicais : uso dos isótopos estáveis de ¹³C e ¹5N.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Alexandre Leandro
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
Texto Completo: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4857
Resumo: Estudos enfocando o fluxo de energia em ecossistemas tem sido a preocupação de vários ecólogos nas últimas décadas. Entre as questões mais amplamente discutidas destacam-se aquelas que buscam identificar os fatores que determinam o comprimento da cadeia alimentar em reservatórios neotropicais. Neste sentido, analisando a razão isotópica de nitrogênio (δ¹5N) e carbono (δ¹³C), de peixes piscívoros e produtores primários, em seis reservatórios do Estado do Paraná, objetivou-se identificar os fatores que norteiam a variação no comprimento da cadeia alimentar. Associado a estes fatores indicadores, investigou-se ainda o efeito da estabilidade do ambiente sobre a onivoria e o seu potencial em ambientes menos produtivos. Para tanto, foram realizadas amostragens trimestrais de fevereiro a dezembro de 2002 nos reservatórios Governador Parigot de Souza, Iraí, Santo do Vau, Segredo, Mourão e Rosana. Nestes ambientes, o comprimento da cadeia alimentar não se correlacionou significativamente com a disponibilidade de recursos, área do reservatório e a integração produtividade-área. Porém, a estabilidade do ecossistema, medida através da sua capacidade de desenvolvimento (overhead)(%), apresentou correlação não linear (R = 0,90), sendo que ambientes com valores intermediários de capacidade de desenvolvimento tiveram os maiores comprimentos de cadeia. A espécie onívora, G. brasiliensis, apresentou menor posição trófica em ambientes mais estáveis, sendo que o grau de produtividade do reservatório não influenciou na diferenciação isotópica dos níveis tróficos.
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