Determinação dos pontos críticos de contaminação e avaliação de protocolos de desinfecção hospitalar na área veterinária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sfaciotte, Ricardo Antonio Pilegi
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Vignoto, Vanessa Kelly Capoia, Pachaly, José Ricardo, De Conti, Juliano Bortolo, Wosiacki, Sheila Rezler
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública
Texto Completo: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/23280
Resumo: Por ser considerado um ambiente de risco para infecções hospitalares, os Hospitais Veterinários devem sofrer uma desinfecção e uma esterilização tão eficaz ou até mesmo superior aos hospitais humanos, já que o risco de contaminação cruzada é grande e também pelo fato de doenças infecto-contagiosas poderem contaminar o próprio Médico Veterinário e as pessoas envolvidas no hospital. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia dos procedimentos de desinfecção utilizados no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá, Campus Regional de Umuarama, empregados na rotina dos locais de circulação dos animais. Foram distribuídas placas com agar para contagem padrão (PCA), agar Baird Parker (BP), agar Sangue de ovelha desfibrinado a 5% (AS), agar Bile Vermelho Violeta (VRB), agar Sabouraud Dextrose (SB), agar Azul de Eosina Azul de Metileno (EAM) e agar MacConkey (MC). Para avaliação da eficácia da higienização antes e após a limpeza e desinfecção do ambulatório, da sala de raio X e US, secretaria, esterilização e internamento utilizou-se a técnica de swabs de superfície. Os pontos de coleta foram variados, sendo eles: mesas de atendimento aos animais, pias de aço inoxidável e mesas de trabalho dos veterinários, chão, paredes, gaiolas, balanças. A amostragem e semeadura dos meios foram realizadas antes e após o processo de limpeza concorrente e desinfecção das superfícies com hipoclorito de sódio com diluição desconhecida e produto a base de pinho, rotina no Hospital Veterinário da UEM. Os resultados dos swabs de superfície e da avaliação das contagens de sedimentação simples (contaminação do ambiente) realizados antes e após a limpeza e desinfecção dos locais onde há circulação de animais dentro do Hospital Veterinário mostram que a rotina e o procedimento de limpeza e desinfecção devem ser mudados, já que a maioria dos resultados encontraram-se fora do padrão permitidos pela APHA, ainda, muitas vezes os valores encontrados após a desinfecção foram maiores do que antes da mesma. O primeiro passo a ser tomado é ter o conhecimento prévio do produto a ser utilizado assim como sua diluição, concentração e tempo de atuação, uma vez que no hospital o produto chega já pronto para o uso, sem rotulo e sem nenhuma informação. Um treinamento para o pessoal responsável pela limpeza também é recomendado, já que a forma de limpeza e uma rotina adequada são importantes para o processo.
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