ESTUDO ANATÔMICO E MORFOMÉTRICO DOS RAMOS COLATERAIS DO ARCO AÓRTICO EM COELHOS DA ESPÉCIE Oryctolagus cuniculus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Luan Teles Ferreira de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: dos Santos, Deivid Ramos, Calvo, Faustino Chaves, Feijó, Daniel Haber, Valente, André Lopes, Teixeira, Renan Kleber Costa, Pinheiro, Mauricio Fortuna, Barros, Rui Sergio Monteiro de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública
Texto Completo: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/44718
Resumo: O presente estudo tem como objetivo sistematizar e descrever os ramos do arco aórtico e suas respectivas ramificações em coelhos da raça Nova Zelândia, estabelecendo um modelo padrão e suas principais variações anatômicas.Foram usados 16 coelhos adultos (Oryctologus cuniculus) da raça New Zeland, com massa corpórea de 2-3 kg e com 10-12 meses. Os animais foram submetidos à  associação de Cetamina (70 mg/kg) e Xilazina (10 mg/kg) por via subcutânea. Posteriormente, realizou-se a heparinização com 5000 UI por meio da artéria femoral. Foi aguardado 10 minutos e seguiu-se com a eutanásia do animal usando sobredose da associação anestésica. Após, seguiu-se com a abertura da cavidade torácica. A aorta dos coelhos iniciou a partir do ventrículo esquerdo com um diâmetro médio de 5,4 ±0,6mm em seu maior eixo. Tal artéria projetou-se dorso-crânio-lateralmente à esquerda, em todos os animais estudados, formando o arco aórtico. O tronco arterial braquiocefálico apresentou um diâmetro de 3,8 ±0,4mm em sua eminência. Foram identificados dois padrões de saída da artériacarótida comum esquerda. No padrão mais frequente (75%) este vaso surgia milímetros após a eminência do tronco e o modelo variante (25%) o mesmo vaso surgia após 0,4-0,6mm da base do tronco. Este trabalho observou o padrão de origem da aorta no ventrículo esquerdo, tendo ascensão dorso-crânio-lateral esquerda e posterior deflexão caudal. Observou-se uma grande variação anatômica nos ramos originados das artérias subclávias, não sendo possível uma padronização uniforme.
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