O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
Texto Completo: | https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/378 |
Resumo: | Vários foram os libelos transgressores da juventude em polvorosa da profícua década de 1960. Desde o emblemático tema “É proibido proibir” ao relevante discurso antibelicista, outro eixo temático entremeou tanto a práxis juvenil quanto as criações estéticas de então: a sexualidade. Largada em terreno marginal, a literatura canônica praticamente só aproveitou-se do tropo sexual em metáforas rebuscadas e em sátiras – ou comédias – despojadas. Conforme demonstrado pelo exemplo da figura de Marquês de Sade, os textos que abordassem tal tema seriam relegados à periferia do cânone – quando mencionados por este. Neste grupo, José Agrippino de Paula, em 1967, publicou seu segundo romance, PanAmérica, empreendendo uma vigorosa crítica à ordem moral vigente. Sendo assim, este artigo visa analisar tal obra em tensão com o cânone, sob o viés do discurso aberto sobre a sexualidade, tendo por base os pensamentos de Santo Agostinho, que permearam o código moral ocidental por séculos, e os de Michel Foucault, que descortinaram a relação que foi criada nesse mesmo código entre o sujeito “anormal” e a sexualidade. |
id |
UEMS-2_6e9711ce37eb1826cb995729a38fd11c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/378 |
network_acronym_str |
UEMS-2 |
network_name_str |
REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
repository_id_str |
|
spelling |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de PaulaSexualidadetransgressãoPanAméricacânoneVários foram os libelos transgressores da juventude em polvorosa da profícua década de 1960. Desde o emblemático tema “É proibido proibir” ao relevante discurso antibelicista, outro eixo temático entremeou tanto a práxis juvenil quanto as criações estéticas de então: a sexualidade. Largada em terreno marginal, a literatura canônica praticamente só aproveitou-se do tropo sexual em metáforas rebuscadas e em sátiras – ou comédias – despojadas. Conforme demonstrado pelo exemplo da figura de Marquês de Sade, os textos que abordassem tal tema seriam relegados à periferia do cânone – quando mencionados por este. Neste grupo, José Agrippino de Paula, em 1967, publicou seu segundo romance, PanAmérica, empreendendo uma vigorosa crítica à ordem moral vigente. Sendo assim, este artigo visa analisar tal obra em tensão com o cânone, sob o viés do discurso aberto sobre a sexualidade, tendo por base os pensamentos de Santo Agostinho, que permearam o código moral ocidental por séculos, e os de Michel Foucault, que descortinaram a relação que foi criada nesse mesmo código entre o sujeito “anormal” e a sexualidade.Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS2015-09-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/378REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS; v. 2 n. 7 (2013): Literatura e Marginalidade: Reflexões sobre o cânone e a crítica literária; 33 - 522179-4456reponame:REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMSinstname:Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)instacron:UEMSporhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/378/348Copyright (c) 2015 REVELL - Revista de Estudos Literários da UEMSinfo:eu-repo/semantics/openAccessSerna, Flávio PereiraOttati, Rafael2017-04-07T15:14:18Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/378Revistahttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REVPUBhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/oairevell@uems.br||andre_benatti29@hotmail.com2179-44562179-4456opendoar:2017-04-07T15:14:18REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula |
title |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula |
spellingShingle |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula Serna, Flávio Pereira Sexualidade transgressão PanAmérica cânone |
title_short |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula |
title_full |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula |
title_fullStr |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula |
title_full_unstemmed |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula |
title_sort |
O cânone e a sexualidade em PanAmérica, de José Agrippino de Paula |
author |
Serna, Flávio Pereira |
author_facet |
Serna, Flávio Pereira Ottati, Rafael |
author_role |
author |
author2 |
Ottati, Rafael |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Serna, Flávio Pereira Ottati, Rafael |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sexualidade transgressão PanAmérica cânone |
topic |
Sexualidade transgressão PanAmérica cânone |
description |
Vários foram os libelos transgressores da juventude em polvorosa da profícua década de 1960. Desde o emblemático tema “É proibido proibir” ao relevante discurso antibelicista, outro eixo temático entremeou tanto a práxis juvenil quanto as criações estéticas de então: a sexualidade. Largada em terreno marginal, a literatura canônica praticamente só aproveitou-se do tropo sexual em metáforas rebuscadas e em sátiras – ou comédias – despojadas. Conforme demonstrado pelo exemplo da figura de Marquês de Sade, os textos que abordassem tal tema seriam relegados à periferia do cânone – quando mencionados por este. Neste grupo, José Agrippino de Paula, em 1967, publicou seu segundo romance, PanAmérica, empreendendo uma vigorosa crítica à ordem moral vigente. Sendo assim, este artigo visa analisar tal obra em tensão com o cânone, sob o viés do discurso aberto sobre a sexualidade, tendo por base os pensamentos de Santo Agostinho, que permearam o código moral ocidental por séculos, e os de Michel Foucault, que descortinaram a relação que foi criada nesse mesmo código entre o sujeito “anormal” e a sexualidade. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-09-08 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/378 |
url |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/378 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/378/348 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2015 REVELL - Revista de Estudos Literários da UEMS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2015 REVELL - Revista de Estudos Literários da UEMS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS; v. 2 n. 7 (2013): Literatura e Marginalidade: Reflexões sobre o cânone e a crítica literária; 33 - 52 2179-4456 reponame:REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS instname:Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) instacron:UEMS |
instname_str |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) |
instacron_str |
UEMS |
institution |
UEMS |
reponame_str |
REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
collection |
REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
repository.name.fl_str_mv |
REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) |
repository.mail.fl_str_mv |
revell@uems.br||andre_benatti29@hotmail.com |
_version_ |
1797174563240411136 |