Caliban in the culture of our America: Tribute to Roberto Fernandez Retamar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | spa |
Título da fonte: | REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
Texto Completo: | https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/6875 |
Resumo: | Nesta homenagem ao sempre amado Roberto Fernández Retamar, concentrei-a em Calibán, o selvagem sem inculto, iletrado como nos chamam nos estudos de nossa América. Os europeus. Para chegar ao canibal circularam pelo Ariel, deus do vento, a quem se atribuía por ter levantado a bandeira da Hispanidade contra o imperialismo do norte e a "nomonologia" dos habitantes de nossa América. Rodó indicou ao inimigo, porém, a cura se limitava a repetir o mesmo lema: somos (sem ser) espanhóis por língua (nos tiraram nossa religião, ethos e outros costumes). A herança não é o ponto a ser discutido, se não, aceitamos retroceder para a colônia, ou não? Ele não é acompanhado pelo braço de Caliban, o escravo selvagem capaz de fazer emergir uma nova cultura, nossa e revolucionária. Somos Caliban e é preciso admitir-lo. Com este emblema calibanesco, Roberto Fernández Retamar transita pela história do nosso Continente, dividindo as tendências sociais e individuais em revolucionários, ou calibanes, e em anti-calibanes, ou inimigos reacionários de nossa grande contribuição de nós à história mundial, a saber, a Revolução Cubana que, sem dúvida, vibrou e vibra a favor do povo. Fernández Retamar oferece uma literatura de conteúdo revolucionário e não o ideal da Hispanidad. Isso aconteceu desde 1971. Hoje, esse projeto foi superado. Shakespeare deu o primeiro passo ao colocar no horizonte ambas as tendências sociais a revolução foi aceita como uma forma inovadora porque por calibanesca. |
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Caliban in the culture of our America: Tribute to Roberto Fernandez RetamarCalibán en la cultura de nuestra América: Homenaje a Roberto Fernández RetamarCaliban na cultura de nossa América: Homenagem a Roberto Fernandez RetamarliteraturephilosophyrevolutionSpanishnessour AmericasLiteraturafilosofíarevoluciónhispanidadnuestra AméricaliteraturafilosofiarevoluçãoHispanidadnossa AméricaNesta homenagem ao sempre amado Roberto Fernández Retamar, concentrei-a em Calibán, o selvagem sem inculto, iletrado como nos chamam nos estudos de nossa América. Os europeus. Para chegar ao canibal circularam pelo Ariel, deus do vento, a quem se atribuía por ter levantado a bandeira da Hispanidade contra o imperialismo do norte e a "nomonologia" dos habitantes de nossa América. Rodó indicou ao inimigo, porém, a cura se limitava a repetir o mesmo lema: somos (sem ser) espanhóis por língua (nos tiraram nossa religião, ethos e outros costumes). A herança não é o ponto a ser discutido, se não, aceitamos retroceder para a colônia, ou não? Ele não é acompanhado pelo braço de Caliban, o escravo selvagem capaz de fazer emergir uma nova cultura, nossa e revolucionária. Somos Caliban e é preciso admitir-lo. Com este emblema calibanesco, Roberto Fernández Retamar transita pela história do nosso Continente, dividindo as tendências sociais e individuais em revolucionários, ou calibanes, e em anti-calibanes, ou inimigos reacionários de nossa grande contribuição de nós à história mundial, a saber, a Revolução Cubana que, sem dúvida, vibrou e vibra a favor do povo. Fernández Retamar oferece uma literatura de conteúdo revolucionário e não o ideal da Hispanidad. Isso aconteceu desde 1971. Hoje, esse projeto foi superado. Shakespeare deu o primeiro passo ao colocar no horizonte ambas as tendências sociais a revolução foi aceita como uma forma inovadora porque por calibanesca.En este homenaje al siempre querido Roberto Fernández Retamar, lo centré en Calibán, el salvaje inculto, iletrado como se nos llamó en los estudios de nuestra América. Los europeos. Para llegar al caníbal circularon por el Ariel, dios del viento, a quien se atribuía haber izando la bandera de la hispanidad contra el imperialismo del norte y la “nomonología” de los habitantes de nuestra América. Rodó señaló al enemigo, sin embargo, la cura se limitaba a repetir el mismo lema: somos (sin ser) españoles por lengua (nos quitaron religión, ethos y otras costumbres). La herencia no es el punto a discutir, si no ¿aceptamos retroceder hasta la colonia, o no? El no va acompañado de tomar del brazo a Calibán, el esclavo salvaje capaz de hacer emerger una cultura nueva, nuestra y revolucionaria. Somos Calibán y es menester admitirlo. Con este emblema calibanesco, Roberto Fernández Retamar transita por la historia del Continente nuestro, dividiendo tendencias sociales e individuales en revolucionarios, o calibanes, y en anti calibales , o reaccionarios enemigos de la gran aportación de nosotros a la historia del mundo, a saber, la Revolución Cubana que, fuera de duda, vibró y vibra a favor del pueblo. Fernández Retamar ofrece una literatura de contenido revolucionario hoy y, no el ideal de hispanidad. Esto ocurrió desde 1971. Hoy, aquel proyecto ha sido rebasado. Shakespeare, dio el primer paso al poner en el horizonte ambas tendencias sociales a revolución se aceptó como una forma innovadora por calibanesca.I centered this tribute to the ever-loved Roberto Fernández Retamar on Calibán, the uneducated savage, illiterate as we were called in the studies of our America. The Europeans. To reach the cannibal, they traveled through Ariel, god of the wind, who was credited with having raised the flag of Hispanity against northern imperialism and the "nomonology" of the inhabitants of our America. Rodó pointed to the enemy—however, the cure was limited to repeating the same motto: we are (without being) Spanish by language (they took away our religion, ethos and other customs). Inheritance is not the point to discuss, but do we accept going back to the colony, or not? The "not" is accompanied by taking Caliban by the arm, the wild slave capable of making a new, ours and revolutionary culture emerge. We are Caliban and it is necessary to admit it. With this Caliban emblem, Roberto Fernández Retamar travels through the history of our Continent, dividing social and individual tendencies into revolutionaries, or Calibans, and anti-Calibans, or reactionary enemies of our great contribution to world history—namely, the Cuban Revolution that, without a doubt, vibrated and vibrate in favor of the people. Fernández Retamar offers a literature of revolutionary content today, and not the ideal of Hispanidad [Spanishness].This has happened since 1971. Today, that project has been exceeded. Shakespeare took the first step by putting both social trends on the horizon; the revolution was accepted as an innovative form by Calibanesque.Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS2023-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/687510.61389/revell.v2i35.6875REVELL - UEMS JOURNAL OF LITERARY STUDIES; Vol. 2 No. 35 (2023): Caliban en la cultura de Nuestra América - Homenagem a Roberto Fernández Retamar; 06-20REVELL - REVISTA DE ESTUDIOS LITERARIOS DA UEMS; Vol. 2 Núm. 35 (2023): Caliban en la cultura de Nuestra América - Homenagem a Roberto Fernández Retamar; 06-20REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS; v. 2 n. 35 (2023): Caliban en la cultura de Nuestra América - Homenagem a Roberto Fernández Retamar; 06-202179-4456reponame:REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMSinstname:Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)instacron:UEMSspahttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/6875/5914Copyright (c) 2023 REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMShttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPalazón Mayoral, María Rosa2024-04-22T15:25:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6875Revistahttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REVPUBhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/oairevell@uems.br||andre_benatti29@hotmail.com2179-44562179-4456opendoar:2024-04-22T15:25:32REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)false |
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