A dialética da malandragem revisitada em O Xangô De Baker Street
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
Texto Completo: | https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/325 |
Resumo: | Utilizando o conceito de influência, bastante explorado por Sandra Nitrini (2000), a proposta deste trabalho é verificar a caracterização dos personagens principais de O Xangô de Baker Street (1995) e de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter (1928) – Sherlock Holmes e Macunaíma – como malandros nos respectivos romances, herdeiros da picaresca espanhola, gênero que tomou um novo significado na literatura brasileira, conforme assinalado desde os anos de 1960 por Antonio Candido em seu célebre ensaio “Dialética da malandragem” (2010). Com essa base teórica analisamos a composição dos malandros, cujo ponto de partida está voltado para a questão do nacional, do brasileiro. Embora as distâncias no tempo e de estilo separem os protagonistas criados por Jô Soares e Mário de Andrade notamos no interessante procedimento de recriação do consagrado detetive inglês de Arthur Conan Doyle e na releitura de aspectos do folclore brasileiro uma convergência de interesses no que diz respeito à representação do caráter nacional. |
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