CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Agricultura Neotropical |
Texto Completo: | https://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/1824 |
Resumo: | O milho geneticamente modificado contendo o gene bt é usado no controle de lepidópteros na cultura do milho. Esse método de controle é bastante eficaz colaborando na preservação do meio ambiente visto que implica na redução da aplicação de inseticidas. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar o comportamento de diferentes tecnologias de milho geneticamente modificado frente ao ataque de Spodoptera frugiperda, em condições de campo, além de verificar a necessidade de aplicações de inseticidas nos diferentes materiais testados. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com 6 tratamentos e quatro repetições. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência (DAE), avaliou-se danos causados por S. frugiperda nas folhas de 25 plantas por parcela, segundo escala visual de dano. A avaliação do número de lagartas no cartucho foi realizada semanalmente dos 7 aos 28 DAE amostrando 10 plantas por parcela, contando o número de lagartas pequenas (<1,5 cm) e grandes (>1,5 cm) presentes no cartucho. As médias das notas visuais de danos, das tecnologias Bt foram menores quando comparadas com as médias do híbrido convencional aos 7 e 14 DAE. Aos 21 DAE a tecnologia Optimum Intrasect não diferiu do milho convencional, sendo que aos 28 DAE foi observado esse mesmo resultado assim como na tecnologia Herculex. Aos 7 DAE predominou na área do experimento plantas apresentando ausência de dano (nota 0) ou danos leves (nota 1). A partir de 14 DAE notas acima ou iguais a 3 foram observadas nos tratamentos Herculex, Optimum Intrasect, Powercore, VT Pro e convencional, sendo que a porcentagem de plantas com incidência de notas acima de 3 foram superiores a 20% somente nos tratamentos Herculex, Optimum Intrasect e convencional. As tecnologias Powercore (2B587PW) e Viptera3 (Impacto) se apresentaram efetivas na proteção da cultura em relação à S. frugiperda. |
id |
UEMS_3a9f049c9e94ce597c95151175a57b7d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.periodicos.uems.br:article/1824 |
network_acronym_str |
UEMS |
network_name_str |
Revista de Agricultura Neotropical |
repository_id_str |
|
spelling |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHOO milho geneticamente modificado contendo o gene bt é usado no controle de lepidópteros na cultura do milho. Esse método de controle é bastante eficaz colaborando na preservação do meio ambiente visto que implica na redução da aplicação de inseticidas. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar o comportamento de diferentes tecnologias de milho geneticamente modificado frente ao ataque de Spodoptera frugiperda, em condições de campo, além de verificar a necessidade de aplicações de inseticidas nos diferentes materiais testados. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com 6 tratamentos e quatro repetições. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência (DAE), avaliou-se danos causados por S. frugiperda nas folhas de 25 plantas por parcela, segundo escala visual de dano. A avaliação do número de lagartas no cartucho foi realizada semanalmente dos 7 aos 28 DAE amostrando 10 plantas por parcela, contando o número de lagartas pequenas (<1,5 cm) e grandes (>1,5 cm) presentes no cartucho. As médias das notas visuais de danos, das tecnologias Bt foram menores quando comparadas com as médias do híbrido convencional aos 7 e 14 DAE. Aos 21 DAE a tecnologia Optimum Intrasect não diferiu do milho convencional, sendo que aos 28 DAE foi observado esse mesmo resultado assim como na tecnologia Herculex. Aos 7 DAE predominou na área do experimento plantas apresentando ausência de dano (nota 0) ou danos leves (nota 1). A partir de 14 DAE notas acima ou iguais a 3 foram observadas nos tratamentos Herculex, Optimum Intrasect, Powercore, VT Pro e convencional, sendo que a porcentagem de plantas com incidência de notas acima de 3 foram superiores a 20% somente nos tratamentos Herculex, Optimum Intrasect e convencional. As tecnologias Powercore (2B587PW) e Viptera3 (Impacto) se apresentaram efetivas na proteção da cultura em relação à S. frugiperda.Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia2018-03-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/182410.32404/rean.v5i1.1824Revista de Agricultura Neotropical; v. 5 n. 1 (2018): Revista de Agricultura Neotropical; 35-40REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL; Vol. 5 No. 1 (2018): REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL; 35-402358-630310.32404/rean.v5i1reponame:Revista de Agricultura Neotropicalinstname:Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)instacron:UEMSporhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/1824/2046Copyright (c) 2018 REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICALinfo:eu-repo/semantics/openAccessBarcelos, Paulo Henrique SoaresAngelini, Marina Robles2021-07-22T09:59:32Zoai:ojs2.periodicos.uems.br:article/1824Revistahttps://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineoPUBhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/oaiagriculturaneotropical@uems.br || wellingthon.junnyor@uems.br2358-63032358-6303opendoar:2022-05-16T12:53:09.150246Revista de Agricultura Neotropical - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO |
title |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO |
spellingShingle |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO Barcelos, Paulo Henrique Soares |
title_short |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO |
title_full |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO |
title_fullStr |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO |
title_full_unstemmed |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO |
title_sort |
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) EM DIFERENTES TECNOLOGIAS Bts (Bacillus thuringienses) NA CULTURA DO MILHO |
author |
Barcelos, Paulo Henrique Soares |
author_facet |
Barcelos, Paulo Henrique Soares Angelini, Marina Robles |
author_role |
author |
author2 |
Angelini, Marina Robles |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barcelos, Paulo Henrique Soares Angelini, Marina Robles |
description |
O milho geneticamente modificado contendo o gene bt é usado no controle de lepidópteros na cultura do milho. Esse método de controle é bastante eficaz colaborando na preservação do meio ambiente visto que implica na redução da aplicação de inseticidas. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar o comportamento de diferentes tecnologias de milho geneticamente modificado frente ao ataque de Spodoptera frugiperda, em condições de campo, além de verificar a necessidade de aplicações de inseticidas nos diferentes materiais testados. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com 6 tratamentos e quatro repetições. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência (DAE), avaliou-se danos causados por S. frugiperda nas folhas de 25 plantas por parcela, segundo escala visual de dano. A avaliação do número de lagartas no cartucho foi realizada semanalmente dos 7 aos 28 DAE amostrando 10 plantas por parcela, contando o número de lagartas pequenas (<1,5 cm) e grandes (>1,5 cm) presentes no cartucho. As médias das notas visuais de danos, das tecnologias Bt foram menores quando comparadas com as médias do híbrido convencional aos 7 e 14 DAE. Aos 21 DAE a tecnologia Optimum Intrasect não diferiu do milho convencional, sendo que aos 28 DAE foi observado esse mesmo resultado assim como na tecnologia Herculex. Aos 7 DAE predominou na área do experimento plantas apresentando ausência de dano (nota 0) ou danos leves (nota 1). A partir de 14 DAE notas acima ou iguais a 3 foram observadas nos tratamentos Herculex, Optimum Intrasect, Powercore, VT Pro e convencional, sendo que a porcentagem de plantas com incidência de notas acima de 3 foram superiores a 20% somente nos tratamentos Herculex, Optimum Intrasect e convencional. As tecnologias Powercore (2B587PW) e Viptera3 (Impacto) se apresentaram efetivas na proteção da cultura em relação à S. frugiperda. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-03-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/1824 10.32404/rean.v5i1.1824 |
url |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/1824 |
identifier_str_mv |
10.32404/rean.v5i1.1824 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/1824/2046 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Agricultura Neotropical; v. 5 n. 1 (2018): Revista de Agricultura Neotropical; 35-40 REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL; Vol. 5 No. 1 (2018): REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL; 35-40 2358-6303 10.32404/rean.v5i1 reponame:Revista de Agricultura Neotropical instname:Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) instacron:UEMS |
instname_str |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) |
instacron_str |
UEMS |
institution |
UEMS |
reponame_str |
Revista de Agricultura Neotropical |
collection |
Revista de Agricultura Neotropical |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Agricultura Neotropical - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) |
repository.mail.fl_str_mv |
agriculturaneotropical@uems.br || wellingthon.junnyor@uems.br |
_version_ |
1797051250985926656 |