COINOCULAÇÃO DE Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense EM SEMENTES DE AMENDOIM DE DIFERENTES TAMANHOS
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Agricultura Neotropical |
Texto Completo: | https://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/2192 |
Resumo: | O tamanho da semente é um importante indicador físico da qualidade fisiológica das sementes, pois pode afetar a taxa de germinação e o crescimento inicial das plântulas. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do tamanho das sementes e da inoculação de Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense de forma isolada ou combinada na emergência das plântulas, nodulação das raízes e no crescimento inicial das plantas de amendoim (Arachis hypogaea L., cv. IAC Tatu ST). As plantas foram cultivadas em vasos plásticos de 8,0 L preenchidos com um solo arenoso do Cerrado e mantidas sob condições de casa-de-vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 × 4 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por três tamanho de sementes (pequena, média e grande) e por quatro tratamentos de inoculação: i) controle (sem inoculação); ii) inoculação das sementes com Bradyrhizobium japonicum; iii) inoculação das sementes com Azospirillum brasilense; e, iv) coinoculação das sementes com B. japonicum e A. brasilense. Os resultados reportaram que a utilização de sementes grandes melhorou a nodulação das raízes, o crescimento das plantas, o acúmulo e a partição de matéria seca das plantas. Portanto, a implantação da cultura do amendoim deve ser realizada com a utilização de sementes de maior tamanho (grandes), por proporcionar sustentabilidade para o sistema de produção de amendoim, melhorando a fixação biológica de nitrogênio e o crescimento das plantas cultivadas em solos arenosos do Cerrado Sul-mato-grossense. A coinoculação das sementes com B. japonicum e A. brasilense melhorou a nodulação das raízes e a altura das plantas, no entanto, não teve efeito no crescimento, na partição de matéria seca e nos índices morfofisiológicos das plantas de amendoim, quando cultivadas em solos arenosos do Cerrado sob condições controladas. |
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COINOCULAÇÃO DE Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense EM SEMENTES DE AMENDOIM DE DIFERENTES TAMANHOSO tamanho da semente é um importante indicador físico da qualidade fisiológica das sementes, pois pode afetar a taxa de germinação e o crescimento inicial das plântulas. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do tamanho das sementes e da inoculação de Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense de forma isolada ou combinada na emergência das plântulas, nodulação das raízes e no crescimento inicial das plantas de amendoim (Arachis hypogaea L., cv. IAC Tatu ST). As plantas foram cultivadas em vasos plásticos de 8,0 L preenchidos com um solo arenoso do Cerrado e mantidas sob condições de casa-de-vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 × 4 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por três tamanho de sementes (pequena, média e grande) e por quatro tratamentos de inoculação: i) controle (sem inoculação); ii) inoculação das sementes com Bradyrhizobium japonicum; iii) inoculação das sementes com Azospirillum brasilense; e, iv) coinoculação das sementes com B. japonicum e A. brasilense. Os resultados reportaram que a utilização de sementes grandes melhorou a nodulação das raízes, o crescimento das plantas, o acúmulo e a partição de matéria seca das plantas. Portanto, a implantação da cultura do amendoim deve ser realizada com a utilização de sementes de maior tamanho (grandes), por proporcionar sustentabilidade para o sistema de produção de amendoim, melhorando a fixação biológica de nitrogênio e o crescimento das plantas cultivadas em solos arenosos do Cerrado Sul-mato-grossense. A coinoculação das sementes com B. japonicum e A. brasilense melhorou a nodulação das raízes e a altura das plantas, no entanto, não teve efeito no crescimento, na partição de matéria seca e nos índices morfofisiológicos das plantas de amendoim, quando cultivadas em solos arenosos do Cerrado sob condições controladas.Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia2017-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/219210.32404/rean.v4i5.2192Revista de Agricultura Neotropical; v. 4 n. 5 (2017): Revista de Agricultura Neotropical - Número Suplementar; 93-102REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL; Vol. 4 No. 5 (2017): REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICAL - Supplementary number; 93-1022358-630310.32404/rean.v4i5reponame:Revista de Agricultura Neotropicalinstname:Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)instacron:UEMSporhttps://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineo/article/view/2192/1801Copyright (c) 2017 REVISTA DE AGRICULTURA NEOTROPICALinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Elijanara Raissa daSalles, Josiane SouzaZuffo, Alan MarioSteiner, Fábio2021-07-22T09:58:57ZRevistahttps://periodicosonline.uems.br/index.php/agrineoPUB |
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