A reivindicação do cumprimento da lei do piso salarial dos professores: outro modo de não dizer eu
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Traços de Linguagem |
Texto Completo: | https://periodicos.unemat.br/index.php/tracos/article/view/2916 |
Resumo: | Neste trabalho, propomos analisar o funcionamento enunciativo de quem diz (locutor-x), para quem se diz (alocutário-x) num tipo específico de texto, que estamos chamando de texto-reivindicatório. São textos que significam e se significam sócio-historicamente, considerando a vigência da Lei nº. 11.738/08, que trata da implantação do piso salarial dos profissionais do magistério público da Educação Básica no Brasil. Os textos-reivindicatórios têm por objetivo exigir ou cobrar publicamente algo de interesse coletivo e, geralmente, são grafados em faixas afixadas nos espaços públicos da cidade, tal como a rua ou conduzidas em passeatas, por exemplo. Partimos da hipótese de que nesses textos ocorre um deslizamento na relação Eu – tu para a relação Ele – ele, caracterizando-se um outro modo de não dizer eu, estabelecendo-se na cena enunciativa o conflito entre quem diz e para quem é dito. Para a realização deste trabalho nos aportamos teoricamente pelo viés da Semântica do Acontecimento, de Eduardo Guimarães (2002, 2005). |
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A reivindicação do cumprimento da lei do piso salarial dos professores: outro modo de não dizer euSemântica do AcontecimentoDesentendimentoPiso Salarial.Neste trabalho, propomos analisar o funcionamento enunciativo de quem diz (locutor-x), para quem se diz (alocutário-x) num tipo específico de texto, que estamos chamando de texto-reivindicatório. São textos que significam e se significam sócio-historicamente, considerando a vigência da Lei nº. 11.738/08, que trata da implantação do piso salarial dos profissionais do magistério público da Educação Básica no Brasil. Os textos-reivindicatórios têm por objetivo exigir ou cobrar publicamente algo de interesse coletivo e, geralmente, são grafados em faixas afixadas nos espaços públicos da cidade, tal como a rua ou conduzidas em passeatas, por exemplo. Partimos da hipótese de que nesses textos ocorre um deslizamento na relação Eu – tu para a relação Ele – ele, caracterizando-se um outro modo de não dizer eu, estabelecendo-se na cena enunciativa o conflito entre quem diz e para quem é dito. Para a realização deste trabalho nos aportamos teoricamente pelo viés da Semântica do Acontecimento, de Eduardo Guimarães (2002, 2005).Universidade do Estado de Mato Grosso2019-10-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unemat.br/index.php/tracos/article/view/2916Traços de Linguagem - Revista de Estudos Linguísticos; v. 2 n. 2 (2018)2594-9063reponame:Traços de Linguageminstname:Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)instacron:UEMTporhttps://periodicos.unemat.br/index.php/tracos/article/view/2916/2517Copyright (c) 2018 MARA LUCIA MARTINS RODRIGUEShttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Mara Lucia MartinsZattar, Neuza Benedita da Silva2023-06-25T01:02:49Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2916Revistahttps://periodicos.unemat.br/index.php/tracos/PUBhttps://periodicos.unemat.br/index.php/tracos/oairevista.tracos@unemat.br2594-90632594-9063opendoar:2023-06-25T01:02:49Traços de Linguagem - Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)false |
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