A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Argumenta (Online) |
Texto Completo: | https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/1021 |
Resumo: | O objetivo do trabalho é identificar as influências do filósofo Immanuel Kant na obra do jurista Hans Kelsen, com ênfase na distinção entre direito e moral que fazem os dois autores. Segundo o próprio Kelsen, a teoria do conhecimento de Kant presente na Crítica da Razão Pura teria influenciado a visão de ciência de Kelsen, no entanto, verifica-se que Kelsen vale-se mais de Hume do que de Kant. Na distinção entre direito e moral, Kelsen se afasta totalmente da Crítica da Razão Prática de Kant. Enquanto para Kant o critério de distinção é o móbil: a legislação ética (moralidade) possui como móbil a ideia de dever, a legislação jurídica (legalidade) pode possuir outros motivos de obediência. Para Kelsen, por sua vez, o critério de distinção está no modo de aplicação da sanção. Para Kelsen, Kant seria um absolutista da moral, enquanto ele é um relativista que nega a existência de uma moral a priori. |
id |
UENP-1_91f52d098aa0ed3c26fd54a3562e4be7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1021 |
network_acronym_str |
UENP-1 |
network_name_str |
Argumenta (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN?DireitoMoralKantKelsenSeparação entre Direito e MoralO objetivo do trabalho é identificar as influências do filósofo Immanuel Kant na obra do jurista Hans Kelsen, com ênfase na distinção entre direito e moral que fazem os dois autores. Segundo o próprio Kelsen, a teoria do conhecimento de Kant presente na Crítica da Razão Pura teria influenciado a visão de ciência de Kelsen, no entanto, verifica-se que Kelsen vale-se mais de Hume do que de Kant. Na distinção entre direito e moral, Kelsen se afasta totalmente da Crítica da Razão Prática de Kant. Enquanto para Kant o critério de distinção é o móbil: a legislação ética (moralidade) possui como móbil a ideia de dever, a legislação jurídica (legalidade) pode possuir outros motivos de obediência. Para Kelsen, por sua vez, o critério de distinção está no modo de aplicação da sanção. Para Kelsen, Kant seria um absolutista da moral, enquanto ele é um relativista que nega a existência de uma moral a priori.Universidade Estadual do Norte do Paraná2022-09-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/102110.35356/argumenta.v0i37.2013Argumenta Journal Law; n. 37 (2022): ARGUMENTA JOURNAL LAW; 375-4002317-38821676-280010.35356/argumenta.v0i37reponame:Argumenta (Online)instname:UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)instacron:UENPporhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/1021/pdfCopyright (c) 2022 Argumenta Journal Lawinfo:eu-repo/semantics/openAccessHeinen, Luana RenostroMangili Laurindo, Marcel2024-03-15T22:43:35Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1021Revistahttp://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/indexPUBhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/oai||mestrado.ccsa@uenp.edu.br2317-38821676-2800opendoar:2024-03-15T22:43:35Argumenta (Online) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN? |
title |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN? |
spellingShingle |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN? Heinen, Luana Renostro Direito Moral Kant Kelsen Separação entre Direito e Moral |
title_short |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN? |
title_full |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN? |
title_fullStr |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN? |
title_full_unstemmed |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN? |
title_sort |
A RELAÇÃO ENTRE MORAL E DIREITO: O QUE HÁ DE KANTIANA NA SEPARAÇÃO PROPOSTA POR KELSEN? |
author |
Heinen, Luana Renostro |
author_facet |
Heinen, Luana Renostro Mangili Laurindo, Marcel |
author_role |
author |
author2 |
Mangili Laurindo, Marcel |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Heinen, Luana Renostro Mangili Laurindo, Marcel |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Direito Moral Kant Kelsen Separação entre Direito e Moral |
topic |
Direito Moral Kant Kelsen Separação entre Direito e Moral |
description |
O objetivo do trabalho é identificar as influências do filósofo Immanuel Kant na obra do jurista Hans Kelsen, com ênfase na distinção entre direito e moral que fazem os dois autores. Segundo o próprio Kelsen, a teoria do conhecimento de Kant presente na Crítica da Razão Pura teria influenciado a visão de ciência de Kelsen, no entanto, verifica-se que Kelsen vale-se mais de Hume do que de Kant. Na distinção entre direito e moral, Kelsen se afasta totalmente da Crítica da Razão Prática de Kant. Enquanto para Kant o critério de distinção é o móbil: a legislação ética (moralidade) possui como móbil a ideia de dever, a legislação jurídica (legalidade) pode possuir outros motivos de obediência. Para Kelsen, por sua vez, o critério de distinção está no modo de aplicação da sanção. Para Kelsen, Kant seria um absolutista da moral, enquanto ele é um relativista que nega a existência de uma moral a priori. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-09-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/1021 10.35356/argumenta.v0i37.2013 |
url |
https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/1021 |
identifier_str_mv |
10.35356/argumenta.v0i37.2013 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/1021/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Argumenta Journal Law info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Argumenta Journal Law |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Norte do Paraná |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Norte do Paraná |
dc.source.none.fl_str_mv |
Argumenta Journal Law; n. 37 (2022): ARGUMENTA JOURNAL LAW; 375-400 2317-3882 1676-2800 10.35356/argumenta.v0i37 reponame:Argumenta (Online) instname:UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP) instacron:UENP |
instname_str |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP) |
instacron_str |
UENP |
institution |
UENP |
reponame_str |
Argumenta (Online) |
collection |
Argumenta (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Argumenta (Online) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||mestrado.ccsa@uenp.edu.br |
_version_ |
1799317443120726016 |