"Os ratos" e a representação trágica da modernização industrial e tecnológica brasileira
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Claraboia |
Texto Completo: | https://seer.uenp.edu.br/index.php/claraboia/article/view/108 |
Resumo: | Este artigo tem como escopo a apreciação do trágico na obra Os Ratos, de Dyonélio Machado. A intenção é entender como se configura a tragicidade no romance e como ela é reveladora do processo de modernização brasileira, o qual se consolida em direção ao progresso sem abrir mão do atraso social. A partir da obra selecionada, será possível inicialmente compreender que o fenômeno trágico não está restrito ao gênero dramático; para além da tragédia, o elemento é absorvido na estrutura romanesca a fim de representar o paradoxo da modernidade, o conflito entre o indivíduo e a estrutura socioeconômica. Nesse aspecto, a estilização da tragicidade permite conhecer a especificidade da condição histórica nacional, como a modernização dependente do país, que propiciou uma contradição permanente entre a matéria e o espírito, progresso tecnológico e o retrocesso humano, a afirmação e ao mesmo tempo o aniquilamento do homem perante o mundo. A fundamentação teórica deste trabalho tem base materialista e busca estabelecer a relação entre estrutura literária e conteúdo social, dimensionando a capacidade reflexiva e o aprendizado crítico. |
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"Os ratos" e a representação trágica da modernização industrial e tecnológica brasileiraTrágico. Modernização. Os Ratos.Este artigo tem como escopo a apreciação do trágico na obra Os Ratos, de Dyonélio Machado. A intenção é entender como se configura a tragicidade no romance e como ela é reveladora do processo de modernização brasileira, o qual se consolida em direção ao progresso sem abrir mão do atraso social. A partir da obra selecionada, será possível inicialmente compreender que o fenômeno trágico não está restrito ao gênero dramático; para além da tragédia, o elemento é absorvido na estrutura romanesca a fim de representar o paradoxo da modernidade, o conflito entre o indivíduo e a estrutura socioeconômica. Nesse aspecto, a estilização da tragicidade permite conhecer a especificidade da condição histórica nacional, como a modernização dependente do país, que propiciou uma contradição permanente entre a matéria e o espírito, progresso tecnológico e o retrocesso humano, a afirmação e ao mesmo tempo o aniquilamento do homem perante o mundo. A fundamentação teórica deste trabalho tem base materialista e busca estabelecer a relação entre estrutura literária e conteúdo social, dimensionando a capacidade reflexiva e o aprendizado crítico. Claraboia2017-04-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/claraboia/article/view/108Claraboia; n. 7 (2017): literatura; 137-1492357-9234reponame:Claraboiainstname:UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)instacron:UENPporhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/claraboia/article/view/108/pdfCopyright (c) 2017 Claraboiainfo:eu-repo/semantics/openAccessAraújo, Bárbara Del Rioda Silva, Débora Ribeiro2022-08-12T17:35:06Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/108Revistahttps://seer.uenp.edu.br/index.php/claraboiaPUBhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/claraboia/oai||claraboia@uenp.edu.br2357-92342357-9234opendoar:2022-08-12T17:35:06Claraboia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)false |
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