A lateral posvocálica /l/ no Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Claraboia |
Texto Completo: | https://seer.uenp.edu.br/index.php/claraboia/article/view/175 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo observar o comportamento da lateral posvocálica /l/. Para isso, tivemos como corpus o Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) no qual analisamos quatro informantes (dois homens e duas mulheres, de idades e graus de instrução distintos) de cada uma das seguintes regiões: Passo Fundo, São Borja, Santa Cruz do Sul e São José do Norte, totalizando, assim, 16 entrevistados. Como indiciam pesquisas (QUEDNAU, 1993; SÊCCO, 1997; ESPIGA, 1997; DAL MAGO, 1998), o Sul, de todas as regiões do Brasil, ainda que em menor quantidade, é a área do país em que mais se mantém a preservação velarizada [ɫ] da lateral posvocálica. Entretanto, essa é uma realidade que tem mudado cada vez mais. Tal aspecto é confirmado em nossa pesquisa, notamos que a vocalização [w] tem sido a manifestação predominante e a velarização, por sua vez, tem se restringido a contextos mais particulares, tais como idade e região fronteiriça. Observamos, dessa maneira, um processo de variação e mudança no uso da lateral posvocálica no Sul do Brasil. |
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