Polifonia, Carnavalização e Paródia na “Teoria do medalhão” de Machado de Assis: confronto com Le père goriot, de Balzac

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Callipo, Daniela
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Claraboia
Texto Completo: https://seer.uenp.edu.br/index.php/claraboia/article/view/21
Resumo: Em “Teoria do Medalhão”, escrito por Machado de Assis em 1881, um pai zeloso resolve dar bons conselhos a seu filho que acaba de completar 21 anos. Servindo-se de um discurso pertencente à ideologia oficial do oitocentos; ou seja, aquela instituída pela hegemonia dominante, inclusive na França de Balzac, o pai sugere ao filho que abandone seus ideais, utilizando máscaras e anulando seus pensamentos e gostos, a fim de se tornar um verdadeiro Medalhão. O diálogo que se estabelece entre ambos é permeado de ironia e humor, pois o pai faz um discurso aparentemente sábio, mas que, na realidade, é vazio e tolo, levando a pensar nas noções de paródia e carnavalização de Bakhtin. Além disso, ao construir seu conto em forma de diálogo, Machado de Assis transfere a palavra às personagens, num cruzamento de vozes que leva a pensar em “embriões” de polifonia. Este trabalho visa, portanto, fazer uma leitura bakhtiniana do conto machadiano, contrapondo-o ao romance Le Père Goriot, de Balzac.
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