O curta-metragem em sala de aula: o gênero multimodal e a conscientização contra o racismo no ensino fundamental

• Autor(a) principal: Ramos, Adriano Vito Correia
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
• Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3704
• topic: Cinema; Curta-metragem; Racismo; Multiletramento e ensino; LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA

Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma proposta de intervenção com o cinema, a fim de proporcionar ao aluno uma experiência educacional de qualidade e refletir sobre o tema do preconceito racial na sociedade em que vivemos. Procuramos, para este fim, teóricos da área dos multiletramentos, semiótica, literatura, linguagem cinematográfica e curta-metragem. Intencionamos, também, verificar como o preconceito está presente no nosso cotidiano e a contribuição que a escola pode trazer ao discuti-lo e minimizá-lo. Para tanto, assistimos e debatemos diversos curtas-metragens com essa temática e discutimos sobre a linguagem cinematográfica e sua utilização nas aulas de língua portuguesa. Posteriormente, colocamos em prática a adaptação cinematográfica de uma obra literária (Deus Negro de Neimar de barros), na qual os alunos participaram desde o roteiro até a edição final. O estudo foi realizado numa turma de oitavo ano do fundamental na cidade Olivedos-PB e contou com um total de 30 alunos. Os filmes escolhidos foram longas-metragens como Coach Carter (2005) e diversos curtas como Vista minha pele (2008), Cores e Botas (2010), Preto no Branco (2017) e Skin (2018). Este trabalho realizado na escola contribuiu para a formação cidadã dos alunos ao permitir que haja uma promoção do seu discurso para os demais alunos na vida escolar e extraescolar. A partir destes textos uma grande discussão foi feita em sala de aula acerca das figuras religiosas e como as vemos. Este trabalho realizado na escola contribuiu para a formação cidadã dos alunos ao permitir que haja uma promoção do seu discurso para os demais alunos na vida escolar e extraescolar. Ao mesmo tempo em que debatem as responsabilidades individuais que eles possuem como cidadãos. Nosso embasamento teórico enfocou os estudos de Rojo (2012), Molleta (2006 e 2009), Santaella (2002, 2005 e 2008), Gaulrealt e Jost (2009), Cavalleiro (2001), entre outros, e as recomendações da BNCC (2016) para o uso do cinema em sala de aula e como ferramenta pedagógica.