Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ellen Tayanne Carla da
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4176
Resumo: Introdução: Entre as doenças infecciosas emergentes e reemergentes, as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (Diptera, Culicidae), como a dengue, a chikungunya e a zika, são consideradas importantes desafios para a Saúde Pública, principalmente em países que apresentam condições socioambientais propícias para o desenvolvimento e para a proliferação desse vetor. Objetivo: Analisar a distribuição espacial dos coeficientes de incidência das arboviroses no estado da Paraíba entre 2009 e 2018, avaliando a existência de dependência geográfica e sua relação com fatores socioeconômicos e estomatológicos. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, tendo como unidade de análise os 223 municípios do estado. Utilizaram-se o Índice de Moran global e local para avaliar a autocorrelação espacial da dengue e a associação com variáveis socioeconômicas e o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). Com o intuito de verificar o melhor modelo explicativo de associação das variáveis do contexto socioeconômico e ambiental, foram aplicadas quatro alternativas de modelos de regressão: regressão clássica, espacial autorregressivo, erro espacial e o modelo espacial de Durbin. As análises foram realizadas por meio do software estatístico R CORE TEAM versão 3.5.3. Resultados: A análise da distribuição de casos de arboviroses mostrou um número crescente de municípios da Paraíba com a presença do mosquito vetor. Os maiores coeficientes foram aqueles registrados no Sertão do estado, em Patos (17.134,9 casos/100 mil hab.), em Princesa Isabel (10.158,0 casos/100 mil hab.) e em São Bento (7.097,8 casos/100 mil hab.). Na região da Borborema, a maior média foi em Monteiro (11.704,1 casos/100 mil hab.); e no Agreste, em Remígio (3.335,4 casos/100 mil hab.). Os mapas de significância do Índice de Moran local possibilitaram identificar agrupamentos de municípios com características semelhantes, apresentando áreas de maior vulnerabilidade no entorno da região do Agreste Paraibano com aglomerados para a baixa renda, índice de Gini e analfabetismo, com resultados que mostram padrão de dependência do tipo alto-alto. Contudo, nessa mesma região, padrão baixo-baixo para IDH. O desemprego mostrou-se com dissimilaridade em todas as regiões, apenas a região do Agreste com um pequeno aglomerado de municípios (baixo-baixo). O modelo que melhor se ajustou aos dados foi o modelo espacial de Durbin, pois apresentou o menor valor do Critério de Informação de Akaike. Segundo o modelo, a coleta de resíduos sólidos exibiu contribuição significativa para a incidência de dengue no estado, enquanto a rede geral de esgoto e os municípios que possuem outras formas de coleta apontaram correlação inversa. Na análise da distribuição dos municípios da Paraíba, entre os quatros anos em que foi realizado o LIRAa, as maiores médias do Índice de Infestação Predial foram aquelas registradas no Sertão do estado, em Riacho dos cavalos (𝑥̅6,8) e Malta (𝑥̅7,5); na região da Borborema, em Juazeirinho (𝑥̅9,5) e Picuí (𝑥̅8,3); e no Agreste, em Alagoa Nova (𝑥̅11,2), Fagundes (𝑥̅10,2) e Cacimba de Dentro (𝑥̅9,3). Conclusão: Não foram encontradas evidências de associação entre as diferenças econômicas e os casos de dengue, o que leva a concluir que a doença não possui estratificação social distinta. A forma de disposição de efluentes parece ter associação negativa com a incidência da doença, visto que locais com melhores condições de saneamento apresentam incidências menores, uma vez que, perante a irregularidade da precipitação na região, os efluentes domésticos podem tornar-se um recurso importante para o vetor. Sob o ponto de vista das Secretarias Estaduais de Saúde, o modelo obtido é sucinto e viável, pois permite, com poucas informações, estabelecer resultados estatísticos importantes que podem ser utilizados pelos Serviços de Vigilância Epidemiológica das Secretarias Estaduais de Saúde.
id UEPB_0e40436c46ea58e0cd60231abd1eab00
oai_identifier_str oai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/4176
network_acronym_str UEPB
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
repository_id_str
spelling Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicosEpidemiologiaAedes aegyptiAnálise espacialFatores socioeconômicosAedes aegyptiEpidemiologySpatial analysisSocioeconomic factorsSAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICAIntrodução: Entre as doenças infecciosas emergentes e reemergentes, as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (Diptera, Culicidae), como a dengue, a chikungunya e a zika, são consideradas importantes desafios para a Saúde Pública, principalmente em países que apresentam condições socioambientais propícias para o desenvolvimento e para a proliferação desse vetor. Objetivo: Analisar a distribuição espacial dos coeficientes de incidência das arboviroses no estado da Paraíba entre 2009 e 2018, avaliando a existência de dependência geográfica e sua relação com fatores socioeconômicos e estomatológicos. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, tendo como unidade de análise os 223 municípios do estado. Utilizaram-se o Índice de Moran global e local para avaliar a autocorrelação espacial da dengue e a associação com variáveis socioeconômicas e o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). Com o intuito de verificar o melhor modelo explicativo de associação das variáveis do contexto socioeconômico e ambiental, foram aplicadas quatro alternativas de modelos de regressão: regressão clássica, espacial autorregressivo, erro espacial e o modelo espacial de Durbin. As análises foram realizadas por meio do software estatístico R CORE TEAM versão 3.5.3. Resultados: A análise da distribuição de casos de arboviroses mostrou um número crescente de municípios da Paraíba com a presença do mosquito vetor. Os maiores coeficientes foram aqueles registrados no Sertão do estado, em Patos (17.134,9 casos/100 mil hab.), em Princesa Isabel (10.158,0 casos/100 mil hab.) e em São Bento (7.097,8 casos/100 mil hab.). Na região da Borborema, a maior média foi em Monteiro (11.704,1 casos/100 mil hab.); e no Agreste, em Remígio (3.335,4 casos/100 mil hab.). Os mapas de significância do Índice de Moran local possibilitaram identificar agrupamentos de municípios com características semelhantes, apresentando áreas de maior vulnerabilidade no entorno da região do Agreste Paraibano com aglomerados para a baixa renda, índice de Gini e analfabetismo, com resultados que mostram padrão de dependência do tipo alto-alto. Contudo, nessa mesma região, padrão baixo-baixo para IDH. O desemprego mostrou-se com dissimilaridade em todas as regiões, apenas a região do Agreste com um pequeno aglomerado de municípios (baixo-baixo). O modelo que melhor se ajustou aos dados foi o modelo espacial de Durbin, pois apresentou o menor valor do Critério de Informação de Akaike. Segundo o modelo, a coleta de resíduos sólidos exibiu contribuição significativa para a incidência de dengue no estado, enquanto a rede geral de esgoto e os municípios que possuem outras formas de coleta apontaram correlação inversa. Na análise da distribuição dos municípios da Paraíba, entre os quatros anos em que foi realizado o LIRAa, as maiores médias do Índice de Infestação Predial foram aquelas registradas no Sertão do estado, em Riacho dos cavalos (𝑥̅6,8) e Malta (𝑥̅7,5); na região da Borborema, em Juazeirinho (𝑥̅9,5) e Picuí (𝑥̅8,3); e no Agreste, em Alagoa Nova (𝑥̅11,2), Fagundes (𝑥̅10,2) e Cacimba de Dentro (𝑥̅9,3). Conclusão: Não foram encontradas evidências de associação entre as diferenças econômicas e os casos de dengue, o que leva a concluir que a doença não possui estratificação social distinta. A forma de disposição de efluentes parece ter associação negativa com a incidência da doença, visto que locais com melhores condições de saneamento apresentam incidências menores, uma vez que, perante a irregularidade da precipitação na região, os efluentes domésticos podem tornar-se um recurso importante para o vetor. Sob o ponto de vista das Secretarias Estaduais de Saúde, o modelo obtido é sucinto e viável, pois permite, com poucas informações, estabelecer resultados estatísticos importantes que podem ser utilizados pelos Serviços de Vigilância Epidemiológica das Secretarias Estaduais de Saúde.Introduction: Among the emerging and reemerging infectious diseases, arboviruses transmitted by Aedes aegypti (Diptera, Culicidae), such as dengue, chikungunya and zika, are considered important challenges for Public Health, especially in countries with socio-environmental conditions conducive to development and for the proliferation of this vector. Objective: To analyze the spatial distribution of the incidence coefficients of arboviruses in the state of Paraíba between 2009 and 2018, assessing the existence of geographic dependence and its relationship with socioeconomic and stomatological factors. Methodology: This is an ecological study, having the state’s 223 municipalities as its unit of analysis. The global and local Moran Index was used to assess the spatial autocorrelation of dengue and its association with socioeconomic variables and the Rapid Index Survey for Aedes aegypti (LIRAa). In order to verify the best explanatory model for the association of variables in the socioeconomic and environmental context, four alternatives of regression models were applied: classical regression, spatial autoregressive, spatial error and Durbin’s spatial model. The analyzes were performed using the statistical software R CORE TEAM version 3.5.3. Results: Analysis of the distribution of cases of arboviruses showed an increasing number of municipalities in Paraíba with the presence of the vector mosquito. The highest coefficients were those recorded in the Hinterlands of Paraíba, in Patos (17,134.9 cases / 100 thousand inhab.), in Princesa Isabel (10,158.0 cases / 100 thousand inhab.), and in São Bento (7,097.8 cases / 100 thousand inhab.). In the Borborema region, the highest average was in Monteiro (11,704.1 cases / 100 thousand inhab.); and in Agreste region, in Remígio (3,335.4 cases / 100 thousand inhab.). The maps of significance of the local Moran index made it possible to identify clusters of municipalities with similar characteristics, presenting areas of greater vulnerability around the region of Agreste of Paraíba with clusters for low income, Gini index and illiteracy, with results showing a pattern of dependency high-high type. However, in this same region, a low-low HDI standard. Unemployment showed dissimilarity in all regions, only the Agreste region with a small cluster of municipalities (low-low). The model that best fitted the data was Durbin’s spatial model, as it presented the lowest value of the Akaike Information Criterion. According to the model, the collection of solid waste showed a significant contribution to the incidence of dengue in the state, while the general sewage network and the municipalities that have other forms of collection pointed to an inverse correlation. In the analysis of the distribution of the municipalities of Paraíba, among the four years in which the LIRAa was carried out, the highest averages of the Building Infestation Index were those recorded in the Hinterlands of Paraíba, in Riacho dos Cavalos (x ̅6.8) and Malta (x ̅7.5); in the Borborema region, in Juazeirinho (x ̅9.5) and Picuí (x ̅8.3); and in Agreste region, in Alagoa Nova (x ̅11.2), in Fagundes (x ̅10.2) and in Cacimba de Dentro (x ̅9.3). Conclusion: There was no evidence of an association between economic differences and dengue cases, which leads to the conclusion that the disease has no distinct social stratification. The form of disposal of effluents seems to have a negative association with the incidence of the disease, since places with better sanitation conditions have lower incidences, since, due to irregular rainfall in the region, domestic effluents can become an important resource for the vector. From the point of view of the State Health Secretariats, the model obtained is succinct and viable, as it allows, with little information, to establish important statistical results that can be used by the Epidemiological Surveillance Services of the State Health Secretariats.Universidade Estadual da ParaíbaPró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGPBrasilUEPBPrograma de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSPOlinda, Ricardo Alves de02903500428Santos, Silvana Cristina dos12790538875Barbosa, Domingos Sávio70290792134Silva, Ellen Tayanne Carla da2022-03-01T17:11:53Z2020-05-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA, Ellen Tayanne Carla da. Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos. 2020. 74f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2022.http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4176porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPBinstname:Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)instacron:UEPB2022-03-01T17:11:53Zoai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/4176Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/PUBhttp://tede.bc.uepb.edu.br/oai/requestbc@uepb.edu.br||opendoar:2022-03-01T17:11:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)false
dc.title.none.fl_str_mv Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos
title Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos
spellingShingle Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos
Silva, Ellen Tayanne Carla da
Epidemiologia
Aedes aegypti
Análise espacial
Fatores socioeconômicos
Aedes aegypti
Epidemiology
Spatial analysis
Socioeconomic factors
SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
title_short Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos
title_full Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos
title_fullStr Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos
title_full_unstemmed Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos
title_sort Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos
author Silva, Ellen Tayanne Carla da
author_facet Silva, Ellen Tayanne Carla da
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Olinda, Ricardo Alves de
02903500428
Santos, Silvana Cristina dos
12790538875
Barbosa, Domingos Sávio
70290792134
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Ellen Tayanne Carla da
dc.subject.por.fl_str_mv Epidemiologia
Aedes aegypti
Análise espacial
Fatores socioeconômicos
Aedes aegypti
Epidemiology
Spatial analysis
Socioeconomic factors
SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
topic Epidemiologia
Aedes aegypti
Análise espacial
Fatores socioeconômicos
Aedes aegypti
Epidemiology
Spatial analysis
Socioeconomic factors
SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
description Introdução: Entre as doenças infecciosas emergentes e reemergentes, as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (Diptera, Culicidae), como a dengue, a chikungunya e a zika, são consideradas importantes desafios para a Saúde Pública, principalmente em países que apresentam condições socioambientais propícias para o desenvolvimento e para a proliferação desse vetor. Objetivo: Analisar a distribuição espacial dos coeficientes de incidência das arboviroses no estado da Paraíba entre 2009 e 2018, avaliando a existência de dependência geográfica e sua relação com fatores socioeconômicos e estomatológicos. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, tendo como unidade de análise os 223 municípios do estado. Utilizaram-se o Índice de Moran global e local para avaliar a autocorrelação espacial da dengue e a associação com variáveis socioeconômicas e o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). Com o intuito de verificar o melhor modelo explicativo de associação das variáveis do contexto socioeconômico e ambiental, foram aplicadas quatro alternativas de modelos de regressão: regressão clássica, espacial autorregressivo, erro espacial e o modelo espacial de Durbin. As análises foram realizadas por meio do software estatístico R CORE TEAM versão 3.5.3. Resultados: A análise da distribuição de casos de arboviroses mostrou um número crescente de municípios da Paraíba com a presença do mosquito vetor. Os maiores coeficientes foram aqueles registrados no Sertão do estado, em Patos (17.134,9 casos/100 mil hab.), em Princesa Isabel (10.158,0 casos/100 mil hab.) e em São Bento (7.097,8 casos/100 mil hab.). Na região da Borborema, a maior média foi em Monteiro (11.704,1 casos/100 mil hab.); e no Agreste, em Remígio (3.335,4 casos/100 mil hab.). Os mapas de significância do Índice de Moran local possibilitaram identificar agrupamentos de municípios com características semelhantes, apresentando áreas de maior vulnerabilidade no entorno da região do Agreste Paraibano com aglomerados para a baixa renda, índice de Gini e analfabetismo, com resultados que mostram padrão de dependência do tipo alto-alto. Contudo, nessa mesma região, padrão baixo-baixo para IDH. O desemprego mostrou-se com dissimilaridade em todas as regiões, apenas a região do Agreste com um pequeno aglomerado de municípios (baixo-baixo). O modelo que melhor se ajustou aos dados foi o modelo espacial de Durbin, pois apresentou o menor valor do Critério de Informação de Akaike. Segundo o modelo, a coleta de resíduos sólidos exibiu contribuição significativa para a incidência de dengue no estado, enquanto a rede geral de esgoto e os municípios que possuem outras formas de coleta apontaram correlação inversa. Na análise da distribuição dos municípios da Paraíba, entre os quatros anos em que foi realizado o LIRAa, as maiores médias do Índice de Infestação Predial foram aquelas registradas no Sertão do estado, em Riacho dos cavalos (𝑥̅6,8) e Malta (𝑥̅7,5); na região da Borborema, em Juazeirinho (𝑥̅9,5) e Picuí (𝑥̅8,3); e no Agreste, em Alagoa Nova (𝑥̅11,2), Fagundes (𝑥̅10,2) e Cacimba de Dentro (𝑥̅9,3). Conclusão: Não foram encontradas evidências de associação entre as diferenças econômicas e os casos de dengue, o que leva a concluir que a doença não possui estratificação social distinta. A forma de disposição de efluentes parece ter associação negativa com a incidência da doença, visto que locais com melhores condições de saneamento apresentam incidências menores, uma vez que, perante a irregularidade da precipitação na região, os efluentes domésticos podem tornar-se um recurso importante para o vetor. Sob o ponto de vista das Secretarias Estaduais de Saúde, o modelo obtido é sucinto e viável, pois permite, com poucas informações, estabelecer resultados estatísticos importantes que podem ser utilizados pelos Serviços de Vigilância Epidemiológica das Secretarias Estaduais de Saúde.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-05-26
2022-03-01T17:11:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv SILVA, Ellen Tayanne Carla da. Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos. 2020. 74f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2022.
http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4176
identifier_str_mv SILVA, Ellen Tayanne Carla da. Modelos de regressão espacial ajustados a dados de arboviroses (Aedes aegypti) do Estado da Paraíba: Influência de fatores socioeconômicos. 2020. 74f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2022.
url http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4176
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
instname:Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
instacron:UEPB
instname_str Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
instacron_str UEPB
institution UEPB
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
repository.mail.fl_str_mv bc@uepb.edu.br||
_version_ 1809458429568221184