Tolerância de genótipos do algodão colorido ao estresse salino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Elizandra Ribeiro de Lima
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1915
Resumo: O aproveitamento de algumas áreas de regiões áridas e semiáridas esbarra em obstáculos como a salinidade e o potencial de sodicidade das águas, utilizadas na irrigação. O estresse salino, causado pelo manejo nem sempre adequado da irrigação, é um dos mais sérios fatores a limitar o crescimento e a produção das culturas, induzindo modificações morfológicas, estruturais e metabólicas nas plantas. Neste aspecto objetivou-se com este trabalho avaliar o comportamento vegetativos e fisiológico de quatro variedades e seis linhagens de algodão colorido, submetidas a três diferentes condições de estresse salino, em ambiente telado. O experimento foi conduzido nas instalações do Departamento de Engenharia Agrícola do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da UFCG, em parceria com a UEPB e EMBRAPA Algodão, todas sediadas em Campina Grande PB. Os tratamentos constaram de fatorial 10 x 3, constituído de 10 genótipos de algodão colorido (quatro variedades: BRS Rubi, BRS Safira, BRS Verde, BRS Topázio, e seis linhagens: CNPA/2009-06, CNPA/2009-11, CNPA/2009-13, CNPA/2009-50, CNPA/2009-27, CNPA/2009-42) e três condições de salinidade da água de irrigação, utilizando-se dos sais NaCl, CaCl2.2H2O e MgCl2.6H2O, na proporção 7:2:1, diluídos na água de abastecimento: 1) sem estresse, irrigadas as plantas com água de abastecimento com condutividade de 0,6 dSm-1 , durante o período experimental (até 43 dias após a semeadura (DAS); 2) uso de água com teor salino de 2 dSm-1, no período de 7 a 15 dias após a semeadura (DAS), intensificando-se o estresse salino a partir do 16º DAS, com aumento para 10 dSm-1, até o final do experimento aos 43 DAS; 3) água com teor salino de 5 dSm-1 de 7 a 15 dias após a semeadura (DAS), intensificando-se a partir do 16º DAS o estresse salino, com aumento para 10 dSm-1 até o final do experimento aos 43 DAS. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, constituindo-se a parcela de 10 tubetes de 288 mL, contendo 1 planta cada. Foram avaliados: índice de velocidade de emergência de plântulas, número de folhas, altura da planta, diâmetro de caule, fitomassa (matéria seca de raiz, caule, folhas e fitomassa total da planta), e trocas gasosas (Condutância estomática, transpiração, fotossíntese e carbono interno). As avaliações foram iniciadas aos 15 dias e repetidas a cada 7. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (p < 0,05). Verificou-se que o estresse salino causa alterações fisiológicas expressas em reduçao das trocas gasosas; a variedade BRS Safira é a mais sensível a estresse salino; o estresse salino inibe a produção de fitomassa das variedades e linhagens estudadas do algodoeiro; as variedades BRS Verde e BRS Topázio e as linhagens CNPA/2009-06, CNPA/2009-27, CNPA/2009-42 e CNPA/2009-50 são as mais tolerantes ao estresse salino.
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O experimento foi conduzido nas instalações do Departamento de Engenharia Agrícola do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da UFCG, em parceria com a UEPB e EMBRAPA Algodão, todas sediadas em Campina Grande PB. Os tratamentos constaram de fatorial 10 x 3, constituído de 10 genótipos de algodão colorido (quatro variedades: BRS Rubi, BRS Safira, BRS Verde, BRS Topázio, e seis linhagens: CNPA/2009-06, CNPA/2009-11, CNPA/2009-13, CNPA/2009-50, CNPA/2009-27, CNPA/2009-42) e três condições de salinidade da água de irrigação, utilizando-se dos sais NaCl, CaCl2.2H2O e MgCl2.6H2O, na proporção 7:2:1, diluídos na água de abastecimento: 1) sem estresse, irrigadas as plantas com água de abastecimento com condutividade de 0,6 dSm-1 , durante o período experimental (até 43 dias após a semeadura (DAS); 2) uso de água com teor salino de 2 dSm-1, no período de 7 a 15 dias após a semeadura (DAS), intensificando-se o estresse salino a partir do 16º DAS, com aumento para 10 dSm-1, até o final do experimento aos 43 DAS; 3) água com teor salino de 5 dSm-1 de 7 a 15 dias após a semeadura (DAS), intensificando-se a partir do 16º DAS o estresse salino, com aumento para 10 dSm-1 até o final do experimento aos 43 DAS. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, constituindo-se a parcela de 10 tubetes de 288 mL, contendo 1 planta cada. Foram avaliados: índice de velocidade de emergência de plântulas, número de folhas, altura da planta, diâmetro de caule, fitomassa (matéria seca de raiz, caule, folhas e fitomassa total da planta), e trocas gasosas (Condutância estomática, transpiração, fotossíntese e carbono interno). As avaliações foram iniciadas aos 15 dias e repetidas a cada 7. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (p < 0,05). Verificou-se que o estresse salino causa alterações fisiológicas expressas em reduçao das trocas gasosas; a variedade BRS Safira é a mais sensível a estresse salino; o estresse salino inibe a produção de fitomassa das variedades e linhagens estudadas do algodoeiro; as variedades BRS Verde e BRS Topázio e as linhagens CNPA/2009-06, CNPA/2009-27, CNPA/2009-42 e CNPA/2009-50 são as mais tolerantes ao estresse salino.The use of some areas of arid and semi-arid regions goes onto obstacles as water salinity and sodium potentiality in use for irrigation. Saline stress caused by handling not always proper to irrigation is one of the most serious factors limiting culture growth and production, implying on morphological, metabolic and structural changes on plants. About this matter, this work has an aim to evaluate vegetative and physiologic behavior on four varieties and six strains of colored cotton, submitted to three different conditions of saline stress, in a screen house. The experiment was taken in the installations of the Department of Agricultural Engineering in the Technological Center and Natural Resources at UFCG (Federal University of Campina Grande), in a partnership with the State University and EMBRAPA Cotton, all of them located in the city of Campina Grande PB. The treatments got 10 x 3 factorial, constituted of 10 genotypes of colored cotton, (four varieties: BRS ruby, BRS sapphire, BRS green, BRS topaz, and six strains: CNPA/2009-06, CNPA/2009-11, CNPA/2009-13, CNPA/2009-50, CNPA/2009-27, CNPA/2009-42) and three conditions of salinity in the irrigation water, making use of salts NaCl, CaCl2.2H2O e MgCl2.6H2O, in the proportion 7:2:1, diluted in supplying water: 1) without stress, plants irrigated with supplying water with conductivity of 0.6 dSm-1 , during experimental time (up to 43 days after sowing (DAS); 2) usage of water with saline content de 2 dSm-1, in a period of time of 7 to 15 days after sowing (DAS), intensifying saline stress from the 16º DAS, with an increase to 10 dSm-1, until the end of the experiment at 43 DAS; 3) water with saline content of dSm-1 from 7 to 15 days after sowing (DAS), intensifying saline stress from 16º DAS, with an increase to 10 dSm-1 until the end of the experiment at 43 DAS. The experimental lineation was in randomized blocks, with three repetitions, constituting the portion of 10 288mL tubes, having one plant each. The work evaluated: emergency speed index of seedlings, number of leaves, plant height, stalk diameter, phytomass (dry matter of root, stalk, leaves and total plant phytomass), and gas changes (stomatal conductivity, transpiration, photosyntesis and inner carbon). The evaluations were begun on the 15 days and repeated at each 7 day. Obtained data were submitted to variance analyses 10 dSm-1. We checked out that saline stress causes physiological alterations expressed in reduction of the gas changes; the variety BRS sapphire is the most sensitive to saline stress; saline stress inhibits phytomass production of the varieties and strains studied in the cotton plant; varieties BRS green and BRS Topaz and strains CNPA/200906, CNPA/2009-27, CNPA/2009-42 e CNPA/2009-50 are the most tolerant to saline stress.Universidade Estadual da ParaíbaCiências AgráriasBRUEPBMestrado em Ciências AgráriasFernandes, Pedro DantasCPF:40835197891http://lattes.cnpq.br/4411670211010251Beltrão, Napoleão Esberard de MacedoCPF:07019980406http://lattes.cnpq.br/6272315867990294Cavalcante, Lourival Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/3065449647572057Pereira, Elizandra Ribeiro de Lima2015-09-25T12:21:22Z2013-09-162012-08-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPEREIRA, Elizandra Ribeiro de Lima. Tolerance of colored cotton genotype to saline stress. 2012. 105 f. 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