Desdobramentos ficcionais de uma existência: a exposição do eu autoficcional em Hilda Hilst

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezerra, Anna Giovanna Rocha
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2728
Resumo: O interesse pelo trabalho da escritora brasileira Hilda Hilst surge a partir da concepção dos estudos iniciados ainda no mestrado quando analisamos dois dos mais significativos livros de poemas da escritora – Júbilo Memória Noviciado da Paixão (1977) e Poemas Malditos Gozosos e Devotos (1982) – sob a perspectiva da relação estabelecida entre o sagrado e o erótico. A partir de então, tomando a obra de Hilda Hilst como um todo que se complementava a si mesma, para a continuação de nossa pesquisa no âmbito do doutorado, concebemos uma análise que aborda a ficção hilstiana como um modelo de literatura autoficcional que, muito embora não estabeleça um pacto autobiográfico como postula Lejeune (1975), revela muito da autora narradora, rompendo, assim, os limites conceituais entre autoria e narrador. Para o desenvolvimento metodológico de nossa pesquisa optamos por não dissociarmos a concepção hilstiana de gêneros literários e não fizemos distinção entre o texto poético e o texto em prosa. Consideramos aqui que toda a produção literária da escritora trata-se de produção poética, inclusive os seus títulos em prosa. Assim, durante todo o decorrer da análise, buscamos extrair passagens do trabalho literário como um todo a fim de justificarmos nossa hipótese de que a literatura hilstiana é autoficcional. Durante nossos estudos, percebemos uma peculiaridade na obra hilstiana que nos chama a atenção e que será o fundamento principal para que iniciemos nosso percurso investigativo: a literatura produzida por Hilda Hilst ao longo de mais de quarenta anos compõe o que iremos chamar de corpo literário único; um todo poético coeso e coerente que se complementa em sua inquietude e responde-se a si mesmo num intenso fluxo metalinguístico ou metapoético, que se faz e se refaz, sempre, tendo como elemento vivificador e criacional a própria existência da autora. Nosso objetivo central, nessa pesquisa, é empreendermos uma leitura analítica da obra hilstiana que nos conduza a uma compreensão mais profunda do que realmente se constituiu a matéria-prima para a criação literária da escritora. Sendo assim, não há também como escaparmos das armadilhas da biografia, uma vez que teremos de recorrer, sempre que necessário for, aos episódios da existência real de Hilda para compreendermos sua escrita. Essa prática se efetivará a partir da leitura das entrevistas concedidas pela escritora ao longo da vida. De fato, o que guiará nosso olhar mediante o trabalho de Hilst é a crença de que a autora amalgamou-se tão intimamente aos seus escritos que, dessa maneira, transfigurou-se na sua poética mesma. Sendo assim, o que tornaria a literatura de Hilda Hilst tão incomum encontraria explicação no fato da autora ter se metamorfoseado na grande – e talvez única – personagem de seus textos: ela mesma; configurando, assim, uma forma de conversão poética, ideia esta que procuraremos defender no decorrer desta investigação. Adentrar no universo literário hilstiano de alguma forma também é invadir o seu espaço pessoal e, embora tenhamos plena convicção da ficcionalidade de seus textos não há como não remetê-los meramente ao campo da criação literária e desvincular a figura da autora do narrador. Para que pudéssemos traçar uma linha de pensamento que tentasse dar conta da formação do trabalho literário de Hilda Hilst nos utilizamos de três modos de leitura: Primeiramente, realizamos uma leitura de toda a produção literária de acordo com os gêneros tradicionalmente conhecidos, como poesia, em seguida, os contos, as novelas, os romances e por fim o teatro. Adiante, optamos por ler apenas o que a autora considera como prosa e, numa ultima leitura, optamos pelo critério de ordem de publicação. Diante dessa metodologia de leitura ficou evidente que os livros de Hilst possuem uma dinâmica independente uns dos outros, entretanto, em elo quase imperceptível atravessa todo o conjunto literário direcionando o olhar do leitor e apontando para uma direção quase irreversível: a própria existência da escritora. Ou seja, todos os caminhos levam a Hilda.
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spelling Desdobramentos ficcionais de uma existência: a exposição do eu autoficcional em Hilda Hilst1. Análise literária 2. Literatura brasileira 3. Autoficção 4. AutobiografiaCIENCIAS SOCIAIS APLICADASO interesse pelo trabalho da escritora brasileira Hilda Hilst surge a partir da concepção dos estudos iniciados ainda no mestrado quando analisamos dois dos mais significativos livros de poemas da escritora – Júbilo Memória Noviciado da Paixão (1977) e Poemas Malditos Gozosos e Devotos (1982) – sob a perspectiva da relação estabelecida entre o sagrado e o erótico. A partir de então, tomando a obra de Hilda Hilst como um todo que se complementava a si mesma, para a continuação de nossa pesquisa no âmbito do doutorado, concebemos uma análise que aborda a ficção hilstiana como um modelo de literatura autoficcional que, muito embora não estabeleça um pacto autobiográfico como postula Lejeune (1975), revela muito da autora narradora, rompendo, assim, os limites conceituais entre autoria e narrador. Para o desenvolvimento metodológico de nossa pesquisa optamos por não dissociarmos a concepção hilstiana de gêneros literários e não fizemos distinção entre o texto poético e o texto em prosa. Consideramos aqui que toda a produção literária da escritora trata-se de produção poética, inclusive os seus títulos em prosa. Assim, durante todo o decorrer da análise, buscamos extrair passagens do trabalho literário como um todo a fim de justificarmos nossa hipótese de que a literatura hilstiana é autoficcional. Durante nossos estudos, percebemos uma peculiaridade na obra hilstiana que nos chama a atenção e que será o fundamento principal para que iniciemos nosso percurso investigativo: a literatura produzida por Hilda Hilst ao longo de mais de quarenta anos compõe o que iremos chamar de corpo literário único; um todo poético coeso e coerente que se complementa em sua inquietude e responde-se a si mesmo num intenso fluxo metalinguístico ou metapoético, que se faz e se refaz, sempre, tendo como elemento vivificador e criacional a própria existência da autora. Nosso objetivo central, nessa pesquisa, é empreendermos uma leitura analítica da obra hilstiana que nos conduza a uma compreensão mais profunda do que realmente se constituiu a matéria-prima para a criação literária da escritora. Sendo assim, não há também como escaparmos das armadilhas da biografia, uma vez que teremos de recorrer, sempre que necessário for, aos episódios da existência real de Hilda para compreendermos sua escrita. Essa prática se efetivará a partir da leitura das entrevistas concedidas pela escritora ao longo da vida. De fato, o que guiará nosso olhar mediante o trabalho de Hilst é a crença de que a autora amalgamou-se tão intimamente aos seus escritos que, dessa maneira, transfigurou-se na sua poética mesma. Sendo assim, o que tornaria a literatura de Hilda Hilst tão incomum encontraria explicação no fato da autora ter se metamorfoseado na grande – e talvez única – personagem de seus textos: ela mesma; configurando, assim, uma forma de conversão poética, ideia esta que procuraremos defender no decorrer desta investigação. Adentrar no universo literário hilstiano de alguma forma também é invadir o seu espaço pessoal e, embora tenhamos plena convicção da ficcionalidade de seus textos não há como não remetê-los meramente ao campo da criação literária e desvincular a figura da autora do narrador. Para que pudéssemos traçar uma linha de pensamento que tentasse dar conta da formação do trabalho literário de Hilda Hilst nos utilizamos de três modos de leitura: Primeiramente, realizamos uma leitura de toda a produção literária de acordo com os gêneros tradicionalmente conhecidos, como poesia, em seguida, os contos, as novelas, os romances e por fim o teatro. Adiante, optamos por ler apenas o que a autora considera como prosa e, numa ultima leitura, optamos pelo critério de ordem de publicação. Diante dessa metodologia de leitura ficou evidente que os livros de Hilst possuem uma dinâmica independente uns dos outros, entretanto, em elo quase imperceptível atravessa todo o conjunto literário direcionando o olhar do leitor e apontando para uma direção quase irreversível: a própria existência da escritora. Ou seja, todos os caminhos levam a Hilda.L'intérêt pour le travail de l'écrivainebrésilienne Hilda Hilst vient de la conception des études qu‟on a commencé dans le master, quand on a analisé deux des livres les plus importants des poèmes de l'écrivaine- Júbilo Memória Noviciado da Paixão (1977) et Poemas Malditos Gozosos e Devotos (1982) -du point de vue de la relation entre le sacré et l‟érotique. Maintenant, pour la continuation de notre recherche dans le doctorat, on considère le travail de Hilda Hilst dans un ensemble qui se complète , et a partir de cela, nous avons conçu une analyse qui aborde la fiction de Hilstcomme un modèle de littérature autoficcional qui révèle beaucoup de l'auteur narrateur, même si elle ne crée pas un pacte autobiographique, comme le postule Lejeune (1975).Ce modèle change les limites conceptuelles entre l'auteur et le narrateur. Pour le développement méthodologique de notre recherche, nous avons choisi de ne pas dissocier la conception de Hilst des genres littéraires et nous n‟avons pas fait une distinction entre le texte poétique et le texte en prose.Nous considérons que l'ensemble de la production littéraire de l'écrivaine fait partie d‟une production poétique, y compris leurs titres en prose. Ainsi, tout au long de l'analyse, on essaye de trouver des extaits du travail littéraire dans l‟ensemble de son oeuvre, afin de justifier notre hypothèse que la littérature de Hilst est autoficcional. Au cours de nos études, nous avons remarqué une particularité dans le travail de l‟écrivaine qui attire notre attention et qui sera la base pour commencer notre parcours d'investigation: la littérature produite par Hilda Hilst pendant plus de quarante ans constitue ce que nous allons nommer par corps unique de la littérature. Ce corps est un ensemble poétique cohésif et cohérent qui est complété dans son inquietude et qui répond à soi dans un flux intense métalinguistique ou metapoétique, qui se fait et se refait toujours et qui a l'existence même de l'auteur comme élément créationnel et vivant. Notre but principal dans cette recherche est d'entreprendre une lecture analytique de l‟oeuvre de Hilst qui nous mènera à une compréhension plus profonde de ce qui constitue vraiment la matière première de la création littéraire de l'écrivaine. Par conséquent, Il n‟y a pas moyen d‟échapper des pièges de la biographie, une fois que, si nécéssaire, nous aurons établir un rapport aux épisodes de l'existence réelle de Hildapour comprendre son travail d‟écriture . Nous allons faire, donc, des lectures des entretiens avec l'écrivaine au long de sa vie. En effet, ce qui va guider notre regard sur le travail de Hilst est la croyance que l'auteur estsi étroitement fusionnée à ses écrits de manière qu‟elle a fut transfigurée dans sa poétique même. Donc, ce que ferait la littérature de Hilda Hilst si différente peut être expliqué par le fait qu‟elle se métamorphose dans la principale - et peut-être unique - personnage de ses textes : elle-même; créant ainsi une forme de conversion poétique.Entrer dans le monde littéraire de Hilst est en quelque sorte aussi envahir son lieu personnel, et bien que nous sommes conscients du caractère de fiction de ses textes, il est impossible de les limiter à la création littéraire, aussi bien que de séparer complétement l‟auteur du narrateur . Pour établir une ligne de pensée qui explique la formation de l'œuvre littéraire de Hilda Hilst, nous avons utilisé trois manières de lecture : d'abord, nous avons procédé à lire la totalité de la production littéraire des genres traditionnellement connu, comme la poésie, suivie par les contes, les nouvelles , les romans et les pièces de théâtre. après, nous avons choisi de ne lire ce que l'auteur considère prose et , dans une dernière lecture , nous avons choisi comme critère l'ordre de publication de ses textes. Compte tenu de cette méthodologie de lecture, il était évident que les livres de Hilst ont une dynamique indépendante entre eux, cependant, il existe aussi un lien presque imperceptible qui parcourt l'ensemble littéraire et qui guide le regard du lecteur par un chemin presque irréversible: l'existence même de l'écrivaine, c‟est à dire que tous les chemins mènent à Hilda.Universidade Estadual da ParaíbaCentro de Educação - CEDUCBrasilUEPBPrograma de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLIMagalhães , Antônio Carlos de MeloBezerra, Anna Giovanna Rocha2017-02-17T14:38:04Z2015-04-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfBezerra, Anna Giovanna Rocha. Desdobramentos ficcionais de uma existência: a exposição do eu autoficcional em Hilda Hilst. 2015. 168f. Tese( Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande - PB .http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2728porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPBinstname:Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)instacron:UEPB2017-02-18T04:07:11Zoai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/2728Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/PUBhttp://tede.bc.uepb.edu.br/oai/requestbc@uepb.edu.br||opendoar:2017-02-18T04:07:11Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)false
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