Development of low-cost biokinetic orthesis for children with chronic non-progressive encephalopathy

• Autor(a) principal: Araújo, Júlia Vanessa Oliveira Régis de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
• Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4994
• topic: Reabilitação neurofuncional; Fisioterapia neurofuncional; Dispositivo vestível; CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

A paralisia cerebral do tipo espástica trata-se de uma desordem motora causada pelo aumento dos reflexos de estiramento do tônus muscular, que irá comprometer a aquisição de funções motoras básicas como rolar, sentar, andar e atividades de vida diária em geral. Uma das alternativas mais comumente utilizadas como recurso auxiliar de tratamento é o uso de órteses, sendo a mais utilizada na paralisia cerebral a AFO (A – ankle; F – foot; O – orthosis), ou seja, uma órtese que envolve tornozelo e pé; agindo, principalmente, como estabilizador de posicionamento, mantendo as duas articulações em posição fisiológica. Tendo em vista o desconforto e a falta da mobilidade que a maioria das órteses oferecidas no mercado atual possuem, percebe-se que há a necessidade de desenvolver órteses que permitam ao paciente movimentos de acordo com a cinemática do corpo. A maioria das AFOs são feitas com materiais termoplásticos moldados no paciente e muitas vezes são encontradas limitações de uso devido à dificuldade de ajuste perfeito e pela rigidez do material que pode provocar desconforto e lesões de pele. A partir disso, surgiu a criação de vestimentas que auxiliem o tratamento de crianças com paralisia cerebral. Atualmente, no mercado, são utilizados materiais de alto custo para a produção destes recursos, tornando-os inacessíveis para o público menos favorecido. O objetivo desta pesquisa é desenvolver e aperfeiçoar uma órtese de baixo custo em crianças com paralisia cerebral, com o propósito de trazer melhora neuromotora, além de inserí-las no contexto social que as envolve. A primeira versão da órtese foi realizada em estudo anterior e testada em duas crianças com diagnóstico de Paralisia Cerebral do tipo espástico e nível motor IV de acordo com o Gross Motor Function Classification System (GMFCS), sendo uma do sexo masculino e outra do feminino, com idade de 5 e 7 anos. De acordo com os resultados encontrados, as crianças apresentaram evolução motora, mesmo que em uma porcentagem menor do que a esperada. O presente estudo trata-se do desenvolvimento inovador para este tipo de vestimenta, com a colocação de vibracalls, realizando melhorias na vestimenta com o propósito de melhorar os ganhos obtidos no estudo anterior.