Imunoexpressão de Proteínas Relacionadas à Autofagia em Lesões Centrais e Periféricas de Células Gigantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Allany de Oliveira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4636
Resumo: Lesões centrais de células gigantes (LCCG) e lesões periféricas de células gigantes (LPCG) apresentam características histopatológicas similares, com destaque para a presença de células gigantes multinucleadas (CGM) semelhantes a osteoclastos e células mononucleadas (CM). Apesar disso, essas lesões exibem diferenças importantes em termos de etiopatogênese e comportamento biológico. A despeito de intensa investigação científica, os mecanismos responsáveis por tais diferenças permanecem incompletamente compreendidos. Em processos fisiológicos e patológicos que envolvem a modulação das funções de osteoclastos e osteoblastos, pesquisas têm enaltecido a importância da autofagia. A autofagia consiste em um mecanismo intracelular catabólico, direcionado à sobrevida celular, que envolve a participação de diversas moléculas, com destaque para as proteínas Atg7, LC3A, LC3B, p62 e p-mTOR. Apesar dos relevantes papéis da autofagia em diversos processos patológicos, incluindo doenças ósseas metabólicas e degenerativas, pouco se sabe sobre sua participação na patogênese de lesões de células gigantes. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a imunoexpressão de proteínas relacionadas à autofagia (Atg7, LC3A, LC3B, p62 e p-mTOR) em LPCG e LCCG. A amostra foi constituída por 10 casos de LPCG, 10 casos de LCCG não agressiva e 10 casos de LCCG agressiva. No estudo clínico, as LCCG foram classificadas em não agressivas ou agressivas, com base nos critérios descritos por Chuong et al. (1986). No estudo imunoistoquímico, foram estabelecidos os percentuais de CM, CGM canibais (CGMc) e CGM não canibais (CGMnc) positivas (citoplasma e núcleo) em 5 campos de maior imunorreatividade (400) aos anticorpos. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio dos testes de Mann-Whitney e de correlação de Spearman (p<0,05). Foi constatada expressão citoplasmática de Atg7, LC3A, LC3B e p62 em todos os grupos de lesões e tipos celulares analisados, com altos percentuais medianos de positividade. Nas CM, LCCG agressivas apresentaram maior expressão de Atg7 em comparação a LCCG não agressivas (p=0,041). Para LC3A, LCCG não agressivas demonstraram menor imunorreatividade em CM quando comparadas às LPCG (p=0,041) e LCCG agressivas (p=0,049). Comparadas às LCCG não agressivas, as LPCG exibiram maiores imunoexpressões de LC3B e p62, tanto em CM (p=0,007; p=0,034, respectivamente) quanto em CGMnc (p=0,034; p=0,034, respectivamente). Todos os grupos apresentaram baixos percentuais medianos de positividade para p-mTOR, tanto em CM quanto em CGM. Em comparação às LCCG não agressivas, as LPCG apresentaram maior expressão de p-mTOR em CGMc (p=0,036). Em relação à expressão nuclear de Atg7, LC3A e p-mTOR, todos os grupos apresentaram baixos percentuais medianos de positividade. Nas CM, LCCG agressivas demonstraram maior positividade para Atg7 em comparação às LPCG (p=0,005). Para LC3A, as LPCG apresentaram maior expressão nuclear em CGMc em comparação às LCCG agressivas (p=0,036). Por sua vez, em todos os grupos de lesões e tipos celulares, constatou-se maior expressão nuclear de LC3B e p62 em comparação às demais proteínas relacionadas à autofagia. Nas CM, LPCG exibiram maior imunorreatividade para LC3B quando comparadas às LCCG não agressivas (p=0,049). Em todos os grupos, foram constatadas correlações estatisticamente significativas entre as imunoexpressões de proteínas relacionadas à autofagia (p<0,05). Em conclusão, os resultados deste estudo sugerem um potencial envolvimento da autofagia na patogênese das LPCG e LCCG. As diferenças no comportamento biológico de LLCG agressivas e não agressivas, no entanto, parecem não estar relacionadas a esse mecanismo intracelular catabólico. Além disso, por meio de funções nucleares não necessariamente relacionadas à autofagia, as proteínas LC3B e p62 podem contribuir para o desenvolvimento das LPCG e LCCG.
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A autofagia consiste em um mecanismo intracelular catabólico, direcionado à sobrevida celular, que envolve a participação de diversas moléculas, com destaque para as proteínas Atg7, LC3A, LC3B, p62 e p-mTOR. Apesar dos relevantes papéis da autofagia em diversos processos patológicos, incluindo doenças ósseas metabólicas e degenerativas, pouco se sabe sobre sua participação na patogênese de lesões de células gigantes. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a imunoexpressão de proteínas relacionadas à autofagia (Atg7, LC3A, LC3B, p62 e p-mTOR) em LPCG e LCCG. A amostra foi constituída por 10 casos de LPCG, 10 casos de LCCG não agressiva e 10 casos de LCCG agressiva. No estudo clínico, as LCCG foram classificadas em não agressivas ou agressivas, com base nos critérios descritos por Chuong et al. (1986). No estudo imunoistoquímico, foram estabelecidos os percentuais de CM, CGM canibais (CGMc) e CGM não canibais (CGMnc) positivas (citoplasma e núcleo) em 5 campos de maior imunorreatividade (400) aos anticorpos. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio dos testes de Mann-Whitney e de correlação de Spearman (p<0,05). Foi constatada expressão citoplasmática de Atg7, LC3A, LC3B e p62 em todos os grupos de lesões e tipos celulares analisados, com altos percentuais medianos de positividade. Nas CM, LCCG agressivas apresentaram maior expressão de Atg7 em comparação a LCCG não agressivas (p=0,041). Para LC3A, LCCG não agressivas demonstraram menor imunorreatividade em CM quando comparadas às LPCG (p=0,041) e LCCG agressivas (p=0,049). Comparadas às LCCG não agressivas, as LPCG exibiram maiores imunoexpressões de LC3B e p62, tanto em CM (p=0,007; p=0,034, respectivamente) quanto em CGMnc (p=0,034; p=0,034, respectivamente). Todos os grupos apresentaram baixos percentuais medianos de positividade para p-mTOR, tanto em CM quanto em CGM. Em comparação às LCCG não agressivas, as LPCG apresentaram maior expressão de p-mTOR em CGMc (p=0,036). Em relação à expressão nuclear de Atg7, LC3A e p-mTOR, todos os grupos apresentaram baixos percentuais medianos de positividade. Nas CM, LCCG agressivas demonstraram maior positividade para Atg7 em comparação às LPCG (p=0,005). Para LC3A, as LPCG apresentaram maior expressão nuclear em CGMc em comparação às LCCG agressivas (p=0,036). Por sua vez, em todos os grupos de lesões e tipos celulares, constatou-se maior expressão nuclear de LC3B e p62 em comparação às demais proteínas relacionadas à autofagia. Nas CM, LPCG exibiram maior imunorreatividade para LC3B quando comparadas às LCCG não agressivas (p=0,049). Em todos os grupos, foram constatadas correlações estatisticamente significativas entre as imunoexpressões de proteínas relacionadas à autofagia (p<0,05). Em conclusão, os resultados deste estudo sugerem um potencial envolvimento da autofagia na patogênese das LPCG e LCCG. As diferenças no comportamento biológico de LLCG agressivas e não agressivas, no entanto, parecem não estar relacionadas a esse mecanismo intracelular catabólico. Além disso, por meio de funções nucleares não necessariamente relacionadas à autofagia, as proteínas LC3B e p62 podem contribuir para o desenvolvimento das LPCG e LCCG.Central giant cell lesions (CGCL) and peripheral giant cell lesions (PGCL) have similar histopathological characteristics, with emphasis on the presence of multinucleated giant cells (MGC) similar to osteoclasts and mononuclear cells (MC). Despite this, these lesions exhibit important differences in terms of etiopathogenesis and biological behavior. Despite intense scientific investigation, the mechanisms responsible for such differences remain incompletely understood. In physiological and pathological processes that involve the modulation of osteoclast and osteoblast functions, research has highlighted the importance of autophagy. Autophagy consists of a catabolic intracellular mechanism, aimed at cell survival, which involves the participation of several molecules, with emphasis on Atg7, LC3A, LC3B, p62 and p-mTOR proteins. Despite the relevant roles of autophagy in several pathological processes, including metabolic and degenerative bone diseases, little is known about its participation in the pathogenesis of giant cell lesions. Thus, the present study aimed to evaluate the immunoexpression of proteins related to autophagy (Atg7, LC3A, LC3B, p62 and p-mTOR) in PGCL and CGCL. The sample consisted of 10 cases of CGCL, 10 cases of non-aggressive CGCL and 10 cases of aggressive CGCL. In the clinical study, CGCL were classified as non-aggressive or aggressive, based on the criteria described by Chuong et al. (1986). In the immunohistochemical study, the percentages of positive MC, cannibal MGC (cMGC) and non-cannibal MGC (ncMGC) (cytoplasm and nucleus) were established in 5 fields of greater immunoreactivity (400x) to antibodies. The data obtained were statistically analyzed using the Mann-Whitney and Spearman correlation tests (p<0.05). Cytoplasmic expression of Atg7, LC3A, LC3B and p62 was found in all groups of lesions and cell types analyzed, with high median percentages of positivity. In MC, aggressive CGCL showed higher Atg7 expression compared to non-aggressive CGCL (p=0.041). For LC3A, non-aggressive CGCL showed lower immunoreactivity in MC when compared to PGCL (p=0.041) and aggressive CGCL (p=0.049). Compared to non-aggressive CGCL, PGCL exhibited higher immunoexpression of LC3B and p62, both in MC (p=0.007; p=0.034, respectively) and in ncMGC (p=0.034; p=0.034, respectively). All groups had low median percentages of p-mTOR positivity in both MC and MGC. Compared to non-aggressive CGCL, PGCL showed higher p-mTOR expression in cMGC (p=0.036). Regarding the nuclear expression of Atg7, LC3A and p-mTOR, all groups showed low median positivity percentages. In CM, aggressive CGCL showed greater positivity for Atg7 compared to PGCL (p=0.005). For LC3A, PGCL showed higher nuclear expression in cMGC compared to aggressive CGCL (p=0.036). In turn, in all groups of lesions and cell types, there was a higher nuclear expression of LC3B and p62 compared to other proteins related to autophagy. In MC, PGCL exhibited greater immunoreactivity for LC3B when compared to non-aggressive CGCL (p=0.049). In all groups, statistically significant correlations were found between immunoexpressions of proteins related to autophagy (p<0.05). In conclusion, the results of this study suggest a potential involvement of autophagy in the pathogenesis of PGCL and CGCL. Differences in the biological behavior of aggressive and non-aggressive LLCG, however, appear to be unrelated to this intracellular catabolic mechanism. Furthermore, through nuclear functions not necessarily related to autophagy, the LC3B and p62 proteins may contribute to the development of PGCL and CGCL.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Estadual da ParaíbaPró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGPBrasilUEPBPrograma de Pós-Graduação em Odontologia - PPGONonaka, Cassiano Francisco Weegehttp://lattes.cnpq.br/0224522010734716Monteiro, Bárbara Vanessa de Britohttp://lattes.cnpq.br/8314906045927707Santos, Hellen Bandeira de Ponteshttp://lattes.cnpq.br/1903543753108418Alves, Pollianna Munizhttp://lattes.cnpq.br/4860117599607892Gordón-Núñez, Manuel Antoniohttp://lattes.cnpq.br/6553619409299152Nonaka, Cassiano Francisco Weegehttp://lattes.cnpq.br/0224522010734716Andrade, Allany de Oliveira2023-05-10T20:16:16Z2999-12-312023-04-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfANDRADE, Allany de Oliveira. 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