Identificação de genótipos de algodoeiro por meio de osmorreguladores no processo de recuperação após estresse hídrico

• Autor(a) principal: Macedo, Erika Carla Fernandes de
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
• Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2883
• topic: Reestabelecimento hídrico; Déficit hídrico; Gossypium hirsutum; Ajustamento osmótico; Osmotic adjustment; Water deficit; CIENCIAS AGRARIAS

O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) é uma das principais commodities mundiais e bastante cultivada na região Nordeste, tornando-se importante fonte de renda aos pequenos agricultores da região. No entanto, levando em consideração as peculiaridades climáticas da região, principalmente, as frequentes estiagens, é importante a identificação de genótipos tolerantes ao estresse hídrico. Neste sentido, objetivou-se avaliar os mecanismos de resistência de diferentes genótipos de algodoeiro submetidos ao déficit hídrico e em período de recuperação, por meio de indicadores de crescimento, descritores fisiológicos e bioquímicos. O experimento foi realizado em casa de vegetação, no período de maio a julho de 2016, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA – Algodão), em Campina Grande - PB. Foram estudados seis genótipos de algodoeiro (BRS 368 RF, BRS Seridó, CNPA 5M, BRS 286, BRS Aroeira, Embrapa 7MH) e manejos hídricos (com e sem estresse hídrico), combinados no esquema fatorial 6 x 2 organizados em vasos, no delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, com dois períodos de avaliação: estresse e recuperação. Foram realizadas duas avaliações de crescimento: após a submissão ao déficit hídrico (35 dias da emergência) e após o período de recuperação (65 dias da emergência). As variáveis analisadas foram: indicadores de crescimento, indicadores de ajustamento osmótico, potencial hídrico das folhas e conteúdo relativo de água. Baseado no tempo de exposição ao déficit hídrico, o genótipo BRS SERIDÓ foi o mais tolerante a esta condição. O genótipo BRS 368 RF se recupera mais rápido, com a reidratação após o estresse hídrico. Os genótipos BRS SERIDÓ e BRS AROEIRA apresentaram maiores pesos de massa fresca e seca da parte aérea e de raízes, no período de estresse. Já no período de recuperação, destacaram-se os genótipos BRS SERIDÓ e CNPA 5M, com maiores concentrações de biomassa fresca e seca. O genótipo BRS SERIDÓ apresentou a maior concentração de prolina e aminoácidos, submetido ao estresse. No período de recuperação, o genótipo BRS 7MH expressou a maior concentração desses solutos. A maior concentração de carboidratos no período de estresse foi do genótipo BRS 368 RF e na recuperação, o genótipo BRS 7MH.