Aqui jaz o amor: o nascimento do homem, a produção das masculinidades e as relações internacionais. DOI: 10.5212/Rlagg.v.3.i1.017029
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latino-americana de Geografia e Gênero |
Texto Completo: | https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/1834 |
Resumo: | O objetivo central é examinar como fenômenos sociopolíticos, econômicos e culturais no nível internacional atuam no processo de constituição das masculinidades ocidentais, bem como tais masculinidades constroem o sentido das relações de poder articuladas na política entre Estados e demais atores no nível externo. O argumento central aponta que fenômenos como a guerra, a expansão da ordem internacional e a globalização podem reforçar mecanismos de segregação e de hierarquização da diferença ao criarem discursos e valores que legitimam as masculinidades hegemônicas à custa das feminilidades e das masculinidades subordinadas e permitirem o acesso a recursos materiais importantes à perpetuação das masculinidades hegemônicas, mesmo que por vezes haja mais espaço para a expressão de desafios e concepções alternativas a elas. Simultaneamente, a consolidação das masculinidades hegemônicas entrelaça-se a outras formas de dominação e de exclusão de forma a perpetuar a homogeneidade, a coesão e a integridade de comunidades políticas específicas no Ocidente e reificar hierarquias e estratégias espaciais e temporais de marginalização da diferença. Porém, o resgate do amor pode oferecer respostas aos desafios da interação com a diversidade por meio da construção de confiança, da autorreflexão crítica, do diálogo e da aliança entre críticas sociais culturalmente diversas à desigualdade. |
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Aqui jaz o amor: o nascimento do homem, a produção das masculinidades e as relações internacionais. DOI: 10.5212/Rlagg.v.3.i1.017029MasculinidadesRelações Internacionaisguerraglobalizaçãoordem internacionalO objetivo central é examinar como fenômenos sociopolíticos, econômicos e culturais no nível internacional atuam no processo de constituição das masculinidades ocidentais, bem como tais masculinidades constroem o sentido das relações de poder articuladas na política entre Estados e demais atores no nível externo. O argumento central aponta que fenômenos como a guerra, a expansão da ordem internacional e a globalização podem reforçar mecanismos de segregação e de hierarquização da diferença ao criarem discursos e valores que legitimam as masculinidades hegemônicas à custa das feminilidades e das masculinidades subordinadas e permitirem o acesso a recursos materiais importantes à perpetuação das masculinidades hegemônicas, mesmo que por vezes haja mais espaço para a expressão de desafios e concepções alternativas a elas. Simultaneamente, a consolidação das masculinidades hegemônicas entrelaça-se a outras formas de dominação e de exclusão de forma a perpetuar a homogeneidade, a coesão e a integridade de comunidades políticas específicas no Ocidente e reificar hierarquias e estratégias espaciais e temporais de marginalização da diferença. Porém, o resgate do amor pode oferecer respostas aos desafios da interação com a diversidade por meio da construção de confiança, da autorreflexão crítica, do diálogo e da aliança entre críticas sociais culturalmente diversas à desigualdade.Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero2012-02-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/1834Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero; v. 3 n. 1 (2012); 17 - 292177-2886reponame:Revista Latino-americana de Geografia e Gêneroinstname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)instacron:UEPGporhttps://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/1834/pdf_3Santos Vieira de Jesus, Diegoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-07-04T19:12:07Zoai:uepg.br:article/1834Revistahttps://revistas2.uepg.br/index.php/rlaggPUBhttps://revistas2.uepg.br/index.php/rlagg/oai||joseli.genero@gmail.com2177-28862177-2886opendoar:2012-07-04T19:12:07Revista Latino-americana de Geografia e Gênero - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)false |
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