Espaços interditos e a constituição das identidades travestis através da prostituição no Sul do Brasil. DOI: 10.5212/Rlagg.v.3.i1.054073
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latino-americana de Geografia e Gênero |
Texto Completo: | https://revistas.uepg.br/index.php/rlagg/article/view/3336 |
Resumo: | A presente discussão tem por objetivo evidenciar a relação entre espacialidades interditas e a constituição de elementos identitários travestis. Estas reflexões nasceram do resultado da realização de um conjunto de dezenove entrevistas no Sul do Brasil e três na Espanha com travestis que retiram seu sustento da atividade da prostituição. Este volume de falas produziu um conjunto de 1.009 evocações que se relacionaram as principais espacialidades vivenciadas pelas travestis. Abordamos nesta discussão as espacialidades referentes a casa, a escola e a vizinhança, a cidade e as casas noturnas, as pensões para travestis e as boates. A existência travesti é atravessada por espaços interditos e por espacialidades relacionadas direta ou indiretamente a atividade da prostituição. O paradoxo de suas existências relaciona-se a processos espaciais de exclusão e de acolhida, a partir de formas contraditórias e complementares. Assim, estes processos não se colocam como oposicionais, mas complementam-se compondo espacialidades travestis multidimensionais. |
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