EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E O ESTADO INTERVENCIONISTA: VELHOS PROBLEMAS OU “NOVAS” SOLUÇÕES?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Emancipação (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/76 |
Resumo: | O objetivo deste texto é mostrar dois momentos que perpasssam a educação profissional. Primeiro, através do planejamento estratégico, o Estado adequa às suas necessidades econômicas e produtivas, a educação através das legislações educacionais e prepara o aluno para o trabalho, tendo como respaldo as empresas e os organismos diretamente ligados ao capital, cuja finalidade são os aspectos operacionais de treinamento, para o exercício da mão-de-obra qualificada. Segundo, através das teses neoliberais, a proposta central é a do mercado de livre comércio e a diminuição do intervencionismo estatal na economia. A função da escola passa a ser mais ampla; sua abrangência é redefinida em relação às suas funções tradicionais ideológicas e socializadoras; passa a ter como finalidade principal a formação técnica e comportamental de um novo tipo humano capaz de decifrar os novos códigos culturais de uma civilização técnico-científica. A educação profissional é incorporada à lógica do mercado, sendo uma das suas marcas a construção de um novo consenso, no qual o espaço público deixou de ser percebido como lugar de conquista e direito da sociedade e passou a ser lido como um entrave ao livre desenvolvimento das aptidões individuais que se expressam na iniciativa privada. PALAVRAS CHAVE: Ensino Profissional, Estado, Legislação Educacional, Lógica do Mercado; Neoliberalismo. |
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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E O ESTADO INTERVENCIONISTA: VELHOS PROBLEMAS OU “NOVAS” SOLUÇÕES?O objetivo deste texto é mostrar dois momentos que perpasssam a educação profissional. Primeiro, através do planejamento estratégico, o Estado adequa às suas necessidades econômicas e produtivas, a educação através das legislações educacionais e prepara o aluno para o trabalho, tendo como respaldo as empresas e os organismos diretamente ligados ao capital, cuja finalidade são os aspectos operacionais de treinamento, para o exercício da mão-de-obra qualificada. Segundo, através das teses neoliberais, a proposta central é a do mercado de livre comércio e a diminuição do intervencionismo estatal na economia. A função da escola passa a ser mais ampla; sua abrangência é redefinida em relação às suas funções tradicionais ideológicas e socializadoras; passa a ter como finalidade principal a formação técnica e comportamental de um novo tipo humano capaz de decifrar os novos códigos culturais de uma civilização técnico-científica. A educação profissional é incorporada à lógica do mercado, sendo uma das suas marcas a construção de um novo consenso, no qual o espaço público deixou de ser percebido como lugar de conquista e direito da sociedade e passou a ser lido como um entrave ao livre desenvolvimento das aptidões individuais que se expressam na iniciativa privada. PALAVRAS CHAVE: Ensino Profissional, Estado, Legislação Educacional, Lógica do Mercado; Neoliberalismo.Universidade Estadual de Ponta Grossa2009-04-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/76Emancipação; v. 6 n. 1 (2006)1982-7814reponame:Emancipação (Online)instname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)instacron:UEPGporhttps://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/76/74Carmo, Jefferson Carrielloinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-06-28T22:41:49Zoai:uepg.br:article/76Revistahttps://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacaoPUBhttps://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/oaiemancipacao@uepg.br||revistaemancipacao@yahoo.com.br1982-78141519-7611opendoar:2019-06-28T22:41:49Emancipação (Online) - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)false |
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