Apresentação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Emancipação (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/1938 |
Resumo: | Apresentação No intuito de socializar o conhecimento produzido através de pesquisas científicas na área do Serviço Social e nas áreas afins às Ciências Sociais, o Curso de Serviço Social e o Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa, apresentam o volume 10.2 da Revista Emancipação. Neste volume os artigos abordam diferentes temas, porém com enfoque comum em abordar fundamentos para a construção científica, formação e intervenção profissional, compreensão das políticas sociais, assim como a emancipação humano-social, discutindo alternativas para o enfrentamento de situações contemporâneas polêmicas. Como primeiro artigo do presente número da revista, temos “A Individualização”, como um tema de análise sociológica contemporânea, a partir de Ulrich Beck, apresentando características e ambivalências sobre a mesma. Por outro lado, aponta para a importância dessa leitura para as diversas profissões que lidam e atuam junto aos indivíduos e sujeitos sociais. Na seqüência, um texto que resulta da palestra da professora Minayo na UEPG, onde trabalhou especialmente os conceitos da “disciplinaridade, interdisciplinaridade e complexidade”, como contribuição na construção do conhecimento que também deve subsidiar a prática transformadora. Ainda, na linha da intervenção profissional, vem de Portugal uma contribuição para a construção de um modelo de intervenção do Serviço Social com o artigo “Abordagem Polissémica da prática do Serviço Social nos cuidados de saúde:...”. Na voz das autoras, “a polissemia enquanto modelo de organização da prática profissional procura (...) englobar uma visão holística e reflexiva da prática profissional”. Com um olhar crítico, a autora do próximo artigo conduz uma pesquisa para verificar como na construção da ciência e da tecnologia o viés de gênero, com sutis discriminações, se faz presente no seu artigo “Ciência e tecnologia: expressões sutis da discriminação de gênero?”. O estágio como um canal importante, tanto na formação profissional quanto de sua inserção profissional, que também se presta para flexibilizar as relações de emprego e precarizar as condições de inserção e permanência no mercado de trabalho trata o artigo “Estágio: da interface entre a escola e o mercado à configuração de uma relação de trabalho de novo tipo”. Ainda, na linha da formação profissional, temos uma contribuição para o debate sobre as organizações, em artigo que busca “avaliar as práticas de Educação Corporativa a Distância por meio do modelo de Kirkpatrick”, que concebe o método de avaliação nos níveis de reação, aprendizado, comportamento e resultado. Próximo a essa temática, temos o artigo que trata das “Tecnologias da Informação e o Serviço social”, com destaque para o caráter estratégico que as tecnologias da informação podem ter para o exercício profissional, contanto que a incorporação desse recurso esteja subordinado aos princípios e valores existentes no projeto ético-político profissional. Seguem dois artigos, que de forma mais central se ocupam das políticas sociais. Isto aparece no artigo que objetiva retratar e analisar a presença da família na trajetória do sistema de proteção social brasileiro, - do seu “enfoque difuso à centralidade”-, bem como desvendar as contradições de sua recente ascensão à cena pública, em especial com relação à política da Assistência Social. Já o artigo “Configuração e atribuições do Conselho Tutelar” aponta para alguns entraves e contradições, acentuando também algumas virtualidades potenciais para que o Conselho Tutelar possa ser reconhecido e respeitado como um órgão de defesa. No artigo “Suicídios: fato social e desenvolvimentismo na base dos atentados contra a vida”, o autor nos convida a olhar para a “plurisignificação das ações ao invés de comportamentos tipificados”, quando constata que agricultores no Brasil têm sido vítimas de tecnologias produtivas que não levam em consideração estudos de impactos para pessoas e meio ambiente. Profª. Drª. Reidy Rolim de Moura Profª. Drª. Selma Maria Schons Coordenação da Revista Emancipação |
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