Educação e sustentabilidade: relações possíveis - DOI: 10.5212/OlharProfr.v.14i2.0006

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tozoni-Reis, Marília Freitas de Campos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Olhar de Professor (Online)
Texto Completo: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/3514
Resumo: A partir da defi nição da educação ambiental como um processo de formação humana para a transformação das relações entre a sociedade e o ambiente, este artigo explicita os referenciais teóricos de nossos estudos, compreendendo-os não como “camisas de força” que nos obrigam a repetir e reproduzir análises pré-estabelecidas, mas como um caminho, como um método de interpretação da realidade, de busca na essência dos fenômenos estudados, o mundo real. O referencial teórico apresentado nos ajuda, portanto, a superar o caráter fragmentado da elaboração do conhecimento proposto pelas metodologias em cujo eixo epistemológico estão abrigados o empirismo, o positivismo e o idealismo, e a descobrir as leis dos fenômenos de cujo estudo nos ocupamos. Auxilia-nos, também, a captar detalhadamente as articulações dos problemas, analisar as evoluções, rastrear as conexões entre os fenômenos que os envolvem. Trata-se do método materialista histórico-dialético formulado por Marx e aqueles que se seguiram a ele, conhecido também como a fi losofi a da práxis. A partir desse referencial, problematizamos no texto a relação entre educação ambiental e sustentabilidade, trazendo os conceitos de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade para a discussão, concluindo que na perspectiva crítica que aqui explicitamos a educação ambiental para a sustentabilidade é um processo que articula teoria e prática para a transformação das relações das sociedades com o ambiente. Essa é a dimensão crítica da educação ambiental que compreendemos.
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