Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Justo, Virgínia Moreira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
Texto Completo: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3155
Resumo: Vitrocerâmicas com base no sistema BaO/SrO-MgO-B2O3-SiO2 foram estudadas. Para o sistema BaO-MgO-B2O3-SiO2, a variação da dureza e do módulo elástico foram medidos após um tratamento térmico inicial e depois de submetidas a ciclos térmicos de 750oC/5h. Para tratamentos térmicos de 800°C/100h, a dureza permanece a mesma após a ciclagem térmica. Já aumentando a temperatura do tratamento inicial para 850°C, a dureza diminui após a ciclagem térmica. O módulo elástico permanece constante. A tenacidade à fratura aumenta com tratamentos térmicos de até 100h em 800oC e após, permanece constante devido a cristalização da vitrocerâmica e igual a 1,4 MPa.m1/2. Tensões residuais foram medidas em uniões de vidro/aço Crofer22APU produzidas por fusão a laser. No vidro, a tensão medida por microindentação Vickers foi de -290±40 MPa. As tensões no aço medidas por difração de raios X variaram de 210 a 355 MPa, em valores próximos a sua tensão de escoamento plástico. Tensões residuais medidas no eletrólito sobre anodo por espectroscopia Raman foram de -480±90 MPa. Nas uniões aço/vitrocerâmica 7,5B(Ba)/eletrólito/ânodo tratadas termicamente em 850°C/10h e cicladas, as tensões no eletrólito foram menores, entre -150 e -270 MPa. Para o sistema SrO-MgO-B2O3-SiO2, a razão SrO/MgO foi mantida constante igual a 1,5 e a concentração de SiO2 variou de 50 a 65% em mol. Em outro estudo, 5% e 10% de Al2O3 (mol%) foram adicionados. A última composição estudada foi com adição de 15% de fibras de ZrO2(wt%). Medidas de dilatometria, DTA e sinterização utilizando microscopia a quente foram realizadas. A melhor composição foi a Mg1.5-50(Sr). As composições 10B(Sr), 10B(Sr)+5Al e 10B(Sr)+ZrO2 foram caracterizadas mecanicamente através de medidas de dureza, módulo elástico, resistência a fratura biaxial, tenacidade a fratura, tensões residuais, adesão e auto cura. A difração de raios X indicou principalmente a cristalização da fase Sr2MgSi2O7 na composição 10B(Sr) quando tratada termicamente a 750oC em até 800h. Essa fase também aparece no início do tratamento térmico para a composição 10B(Sr)+5Al. Após 100h, aparece também a fase SrAl2Si2O8. Em ambas as composições, análise por EDS revelaram o aparecimento de fases com composição (1-x)SrO.xMgO.SiO2 e silicatos de Mg e Sr. A tenacidade a fratura da composição 10B(Sr) foi ligeiramente superior à da composição 7,5B(Ba). Além disso, a cristalização da composição 10B(Sr) é menor, fazendo com que ela seja mais favorável ao uso como selante do que a composição 7,5B(Ba). Testes de resistência a fratura em temperatura ambiente e 750oC indicaram que a adição de fibras de ZrO2 aumentaram a resistência mecânica em relação à composição 10B(Sr). A composição 10B(Sr)+5Al também apresentou uma resistência mecânica comparável às amostras de 10B(Sr)+15ZrO2 após 800h de tratamento térmico. A melhor adesão com o aço Crofer22APU após tratamento térmico de 850°C/10h foi o da composição 10B(Sr), sendo igual a 17±2 J.m². A porosidade afetou a adesão das outras composições. As composições 10B(Sr)+15ZrO2 e 10B(Sr)+5Al apresentaram melhor autocura que a composição 10B(Sr), sendo superior a composição 10B(Sr)+5Al. A maior tensão residual no eletrólito em uniões aço Crofer22APU/vitrocerâmica/eletrólito/anodo tratadas a 850oC/10h foi o da composição 10B(Sr), de -620 MPa.
id UEPG_07841e13c2e74dde043c4c5c46591b53
oai_identifier_str oai:tede2.uepg.br:prefix/3155
network_acronym_str UEPG
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
repository_id_str
spelling Serbena, Francisco Carlos686.139.709-15http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782578Z3&tokenCaptchar=03AGdBq25wtQxmneeJ_-2VRhM91xiIKkSJqt3OC2COuAb2aLRYRhZZ2UUKICkSEv0rR1JDuZWTcQOpG3A5PG1vUZ3LlMZvHlfEt3890PgCi6sxSQoWnzMuzpBowcjbSLPyYACq81bg6tlZbRPdP6aoJB5bkW9npULVSTPVAi-A9yYmF6ewXOKdKqHdJ9igHkNPKBNRCMM6XTE9KE6gj7cNufszFgFfsA9Rmmp8r9F1I7JPjHvVAAcExvtxwKBrQjQOEyl7GaFWgzz-sBp1PL4l3cVTZmhzuyPyMo5SnPfPbL1v0oYrudcpCu0Ph-fmjjwlB89WvXjjfHOOEPdpGl7cwMeiOIpdYry4WOKHXsvzoQLTIuXEXbxY9edUn0EoYvvpUqmipBiR04UfwhONBRs1cszs8rmJKVgm7_GuC3soeU2gs8W4kAGuHrZQ54BLodMZvlJB2q0qXKmRYdvuxTjeGUPkjwTu81qhqgFrancisco, María Jesús PascualCabral Júnior, Aluísio AlvesSilvan, Miguel MansoChinelatto, Adilson Luiz068.695.848-93Instituto Federal do MaranhãoUniversidad Autónoma de MadridUniversidade Estadual de Ponta Grossa067.554.959-05http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4276921H3&tokenCaptchar=03AGdBq24i80ePaLJOby9vZfDDPV2gphQPXCHomJLy0s7UTZwmsGcMo5zI7rnQl-hC-V9_kHZEE_VUv4BxYOpUs5Nv4BRfYZUrLDBS1rg887iXhvVhR3oF3iPOdz78vqfbj_lNG-TrYYeGO9pmru6Jy4wN56gQJJXcrgAxICQtKemM9a-aaXoACKTKupNpC9A5Y7cgn0BvvQO2qaY_UjmwhT6WL8j98tGdvNaC5kSTSNsOp24Mqp5e2LP6j2IEjuqPqqkvghR9aFAkWYsvohO8qYliM4XP2FGMYTPeDrqjul_6w2mSO-BKKXyAPR4Lbw5F9JiwDhYulqWP9bhgKJjf4rAM_ID_nCskIR7vv-bTp72ET7T9mYh8qTkM2y7zK5v4aCLxBZ7hZ5W5HJL8xjiOh0tdEjk9eYZQ31JJeUAZXHqoEmS2Jnyci3mYafIxfHgL1KZbFjoD4gGQ-THCuDNlFNbwicwGcp3wDgJusto, Virgínia Moreira2020-07-29T00:39:16Z2020-07-282020-07-29T00:39:16Z2020-02-17JUSTO, Virginia Moreira. Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido. Tese (Doutorado em Física) - Universidade Estadual de Ponta Grossa; Universidad Autónoma de Madrid, Ponta Grossa, 2020.http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3155Vitrocerâmicas com base no sistema BaO/SrO-MgO-B2O3-SiO2 foram estudadas. Para o sistema BaO-MgO-B2O3-SiO2, a variação da dureza e do módulo elástico foram medidos após um tratamento térmico inicial e depois de submetidas a ciclos térmicos de 750oC/5h. Para tratamentos térmicos de 800°C/100h, a dureza permanece a mesma após a ciclagem térmica. Já aumentando a temperatura do tratamento inicial para 850°C, a dureza diminui após a ciclagem térmica. O módulo elástico permanece constante. A tenacidade à fratura aumenta com tratamentos térmicos de até 100h em 800oC e após, permanece constante devido a cristalização da vitrocerâmica e igual a 1,4 MPa.m1/2. Tensões residuais foram medidas em uniões de vidro/aço Crofer22APU produzidas por fusão a laser. No vidro, a tensão medida por microindentação Vickers foi de -290±40 MPa. As tensões no aço medidas por difração de raios X variaram de 210 a 355 MPa, em valores próximos a sua tensão de escoamento plástico. Tensões residuais medidas no eletrólito sobre anodo por espectroscopia Raman foram de -480±90 MPa. Nas uniões aço/vitrocerâmica 7,5B(Ba)/eletrólito/ânodo tratadas termicamente em 850°C/10h e cicladas, as tensões no eletrólito foram menores, entre -150 e -270 MPa. Para o sistema SrO-MgO-B2O3-SiO2, a razão SrO/MgO foi mantida constante igual a 1,5 e a concentração de SiO2 variou de 50 a 65% em mol. Em outro estudo, 5% e 10% de Al2O3 (mol%) foram adicionados. A última composição estudada foi com adição de 15% de fibras de ZrO2(wt%). Medidas de dilatometria, DTA e sinterização utilizando microscopia a quente foram realizadas. A melhor composição foi a Mg1.5-50(Sr). As composições 10B(Sr), 10B(Sr)+5Al e 10B(Sr)+ZrO2 foram caracterizadas mecanicamente através de medidas de dureza, módulo elástico, resistência a fratura biaxial, tenacidade a fratura, tensões residuais, adesão e auto cura. A difração de raios X indicou principalmente a cristalização da fase Sr2MgSi2O7 na composição 10B(Sr) quando tratada termicamente a 750oC em até 800h. Essa fase também aparece no início do tratamento térmico para a composição 10B(Sr)+5Al. Após 100h, aparece também a fase SrAl2Si2O8. Em ambas as composições, análise por EDS revelaram o aparecimento de fases com composição (1-x)SrO.xMgO.SiO2 e silicatos de Mg e Sr. A tenacidade a fratura da composição 10B(Sr) foi ligeiramente superior à da composição 7,5B(Ba). Além disso, a cristalização da composição 10B(Sr) é menor, fazendo com que ela seja mais favorável ao uso como selante do que a composição 7,5B(Ba). Testes de resistência a fratura em temperatura ambiente e 750oC indicaram que a adição de fibras de ZrO2 aumentaram a resistência mecânica em relação à composição 10B(Sr). A composição 10B(Sr)+5Al também apresentou uma resistência mecânica comparável às amostras de 10B(Sr)+15ZrO2 após 800h de tratamento térmico. A melhor adesão com o aço Crofer22APU após tratamento térmico de 850°C/10h foi o da composição 10B(Sr), sendo igual a 17±2 J.m². A porosidade afetou a adesão das outras composições. As composições 10B(Sr)+15ZrO2 e 10B(Sr)+5Al apresentaram melhor autocura que a composição 10B(Sr), sendo superior a composição 10B(Sr)+5Al. A maior tensão residual no eletrólito em uniões aço Crofer22APU/vitrocerâmica/eletrólito/anodo tratadas a 850oC/10h foi o da composição 10B(Sr), de -620 MPa.Glass-ceramics based on the system BaO/SrO-MgO-B2O3-SiO2 were studied. For the BaO-MgO-B2O3-SiO2 system, the variation in hardness and elastic modulus was measured after an initial heat treatment and after being subjected to thermal cycles of 750°C/5h. For heat treatments of 800°C/100h, the hardness does not change after thermal cycling. By increasing the temperature of the initial treatment to 850°C, the hardness decreases after thermal cycling. The elastic modulus remains constant. The fracture toughness increases with heat treatments of up to 100h at 800°C. With increasing the time further at 800°C, it remains constant due to the crystallization of the glass-ceramic and is equal to 1.4 MPa.m1 / 2. Residual stresses were measured in Crofer22APU steel/glass joints produced by laser cladding. In glass, the stress measured by Vickers microindentation was -290 ± 40 MPa. The stresses in the steel measured by X-ray diffraction ranged from 210 to 355 MPa, with values close to its yield stress. Residual stresses measured in the electrolyte/anode joint by Raman spectroscopy were -480 ± 90 MPa. In the steel/7.5B (Ba) glass-ceramic / electrolyte /anode joints heat treated at 850 °C/10h and cycled, the stresses in the electrolyte were lower, from -150 to -270 MPa. For the SrO-MgO-B2O3-SiO2 system, the SrO / MgO ratio was kept constant and equals to 1.5 and the SiO2 concentration varied from 50 to 65 mol%. In another study, 5% and 10% Al2O3 (mol%) were added. The last composition studied was with the addition of 15% ZrO2 fibers (wt%). Dilatometry, DTA and sintering measurements using hot stage microscopy were performed. The best composition was Mg1.5-50(Sr). The compositions 10B(Sr), 10B(Sr)+5Al and 10B(Sr)+ZrO2 were mechanically characterized by measurements of hardness, elastic modulus, biaxial fracture strength, fracture toughness, residual stresses, adhesion and self-healing. X-ray diffraction indicated the crystallization of Sr2MgSi2O7 phase in composition 10B(Sr) when heat treated at 750°C up to 800h. This phase also appears at the beginning of the heat treatment for the composition 10B(Sr)+5Al. After 100h, the SrAl2Si2O8 phase also appears. In both compositions, analysis by EDS revealed the appearance of phases with composition (1-x)SrO.xMgO.SiO2 and Mg and Sr silicates.The fracture toughness of composition 10B(Sr) was slightly higher than that of composition 7,5B(Ba). In addition, the crystallization of composition 10B(Sr) is lower, making it more favorable for use as a sealant than composition 7.5B(Ba). Fracture strength tests at room temperature and 750°C indicated that the addition of ZrO2 fibers increased the mechanical resistance in relation to the composition 10B (Sr). The composition 10B(Sr)+5Al also showed a fracture resistance comparable to the samples 10B(Sr)+15ZrO2 after 800h of heat treatment. The best adhesion with Crofer22APU steel after heat treatment of 850°C/10h was that of composition 10B(Sr),being equal to 17 ± 2 J.m². Porosity affected the adhesion of other compositions.Compositions 10B(Sr)+15ZrO2 and 10B(Sr)+5Al showed better self-healing than composition 10B(Sr), being superior to the composition 10B(Sr)+5Al. The highest residual stress in the electrolyte in Crofer22APU/glass-ceramic/electrolyte/anode joints heat treated at 850°C/10h was composition 10B (Sr), of -620 MPa.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2020-07-29T00:39:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Virginia Moreira Justo.pdf: 6351698 bytes, checksum: 2e751830883630afa1f2f98ff47cf56a (MD5)Made available in DSpace on 2020-07-29T00:39:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Virginia Moreira Justo.pdf: 6351698 bytes, checksum: 2e751830883630afa1f2f98ff47cf56a (MD5) Previous issue date: 2020-02-17Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Estadual de Ponta GrossaPrograma de Pós-Graduação em CiênciasUEPGBrasilDepartamento de FísicaCNP, Fundação Araucária, EPG, ICV, UGF, Finep e CSIC.Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICASOFCSelantes vitrocerâmicosPropriedades mecânicasSOFCVitrocerámicasPropriedades mecánicasSOFCGlass-ceramicsMechanical propertiesFortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólidoReforzamiento y tensiones residuales en sellos vitrocerâmicos para pilas de combustible de óxido sólidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPGinstname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)instacron:UEPGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3155/3/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3155/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALVirginia Moreira Justo.pdfVirginia Moreira Justo.pdftese completa em pdfapplication/pdf6351698http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3155/1/Virginia%20Moreira%20Justo.pdf2e751830883630afa1f2f98ff47cf56aMD51prefix/31552020-07-28 21:42:01.552oai:tede2.uepg.br:prefix/3155TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede2.uepg.br/jspui/PUBhttp://tede2.uepg.br/oai/requestbicen@uepg.br||mv_fidelis@yahoo.com.bropendoar:2020-07-29T00:42:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Reforzamiento y tensiones residuales en sellos vitrocerâmicos para pilas de combustible de óxido sólido
title Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido
spellingShingle Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido
Justo, Virgínia Moreira
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA
SOFC
Selantes vitrocerâmicos
Propriedades mecânicas
SOFC
Vitrocerámicas
Propriedades mecánicas
SOFC
Glass-ceramics
Mechanical properties
title_short Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido
title_full Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido
title_fullStr Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido
title_full_unstemmed Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido
title_sort Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido
author Justo, Virgínia Moreira
author_facet Justo, Virgínia Moreira
author_role author
dc.contributor.instituicao-banca1.pt_BR.fl_str_mv Instituto Federal do Maranhão
dc.contributor.instituicao-banca2.pt_BR.fl_str_mv Universidad Autónoma de Madrid
dc.contributor.instituicao-banca3.pt_BR.fl_str_mv Universidade Estadual de Ponta Grossa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Serbena, Francisco Carlos
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 686.139.709-15
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782578Z3&tokenCaptchar=03AGdBq25wtQxmneeJ_-2VRhM91xiIKkSJqt3OC2COuAb2aLRYRhZZ2UUKICkSEv0rR1JDuZWTcQOpG3A5PG1vUZ3LlMZvHlfEt3890PgCi6sxSQoWnzMuzpBowcjbSLPyYACq81bg6tlZbRPdP6aoJB5bkW9npULVSTPVAi-A9yYmF6ewXOKdKqHdJ9igHkNPKBNRCMM6XTE9KE6gj7cNufszFgFfsA9Rmmp8r9F1I7JPjHvVAAcExvtxwKBrQjQOEyl7GaFWgzz-sBp1PL4l3cVTZmhzuyPyMo5SnPfPbL1v0oYrudcpCu0Ph-fmjjwlB89WvXjjfHOOEPdpGl7cwMeiOIpdYry4WOKHXsvzoQLTIuXEXbxY9edUn0EoYvvpUqmipBiR04UfwhONBRs1cszs8rmJKVgm7_GuC3soeU2gs8W4kAGuHrZQ54BLodMZvlJB2q0qXKmRYdvuxTjeGUPkjwTu81qhqg
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Francisco, María Jesús Pascual
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Cabral Júnior, Aluísio Alves
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Silvan, Miguel Manso
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Chinelatto, Adilson Luiz
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv 068.695.848-93
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 067.554.959-05
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4276921H3&tokenCaptchar=03AGdBq24i80ePaLJOby9vZfDDPV2gphQPXCHomJLy0s7UTZwmsGcMo5zI7rnQl-hC-V9_kHZEE_VUv4BxYOpUs5Nv4BRfYZUrLDBS1rg887iXhvVhR3oF3iPOdz78vqfbj_lNG-TrYYeGO9pmru6Jy4wN56gQJJXcrgAxICQtKemM9a-aaXoACKTKupNpC9A5Y7cgn0BvvQO2qaY_UjmwhT6WL8j98tGdvNaC5kSTSNsOp24Mqp5e2LP6j2IEjuqPqqkvghR9aFAkWYsvohO8qYliM4XP2FGMYTPeDrqjul_6w2mSO-BKKXyAPR4Lbw5F9JiwDhYulqWP9bhgKJjf4rAM_ID_nCskIR7vv-bTp72ET7T9mYh8qTkM2y7zK5v4aCLxBZ7hZ5W5HJL8xjiOh0tdEjk9eYZQ31JJeUAZXHqoEmS2Jnyci3mYafIxfHgL1KZbFjoD4gGQ-THCuDNlFNbwicwGcp3wDg
dc.contributor.author.fl_str_mv Justo, Virgínia Moreira
contributor_str_mv Serbena, Francisco Carlos
Francisco, María Jesús Pascual
Cabral Júnior, Aluísio Alves
Silvan, Miguel Manso
Chinelatto, Adilson Luiz
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA
SOFC
Selantes vitrocerâmicos
Propriedades mecânicas
SOFC
Vitrocerámicas
Propriedades mecánicas
SOFC
Glass-ceramics
Mechanical properties
dc.subject.por.fl_str_mv SOFC
Selantes vitrocerâmicos
Propriedades mecânicas
SOFC
Vitrocerámicas
Propriedades mecánicas
SOFC
Glass-ceramics
Mechanical properties
description Vitrocerâmicas com base no sistema BaO/SrO-MgO-B2O3-SiO2 foram estudadas. Para o sistema BaO-MgO-B2O3-SiO2, a variação da dureza e do módulo elástico foram medidos após um tratamento térmico inicial e depois de submetidas a ciclos térmicos de 750oC/5h. Para tratamentos térmicos de 800°C/100h, a dureza permanece a mesma após a ciclagem térmica. Já aumentando a temperatura do tratamento inicial para 850°C, a dureza diminui após a ciclagem térmica. O módulo elástico permanece constante. A tenacidade à fratura aumenta com tratamentos térmicos de até 100h em 800oC e após, permanece constante devido a cristalização da vitrocerâmica e igual a 1,4 MPa.m1/2. Tensões residuais foram medidas em uniões de vidro/aço Crofer22APU produzidas por fusão a laser. No vidro, a tensão medida por microindentação Vickers foi de -290±40 MPa. As tensões no aço medidas por difração de raios X variaram de 210 a 355 MPa, em valores próximos a sua tensão de escoamento plástico. Tensões residuais medidas no eletrólito sobre anodo por espectroscopia Raman foram de -480±90 MPa. Nas uniões aço/vitrocerâmica 7,5B(Ba)/eletrólito/ânodo tratadas termicamente em 850°C/10h e cicladas, as tensões no eletrólito foram menores, entre -150 e -270 MPa. Para o sistema SrO-MgO-B2O3-SiO2, a razão SrO/MgO foi mantida constante igual a 1,5 e a concentração de SiO2 variou de 50 a 65% em mol. Em outro estudo, 5% e 10% de Al2O3 (mol%) foram adicionados. A última composição estudada foi com adição de 15% de fibras de ZrO2(wt%). Medidas de dilatometria, DTA e sinterização utilizando microscopia a quente foram realizadas. A melhor composição foi a Mg1.5-50(Sr). As composições 10B(Sr), 10B(Sr)+5Al e 10B(Sr)+ZrO2 foram caracterizadas mecanicamente através de medidas de dureza, módulo elástico, resistência a fratura biaxial, tenacidade a fratura, tensões residuais, adesão e auto cura. A difração de raios X indicou principalmente a cristalização da fase Sr2MgSi2O7 na composição 10B(Sr) quando tratada termicamente a 750oC em até 800h. Essa fase também aparece no início do tratamento térmico para a composição 10B(Sr)+5Al. Após 100h, aparece também a fase SrAl2Si2O8. Em ambas as composições, análise por EDS revelaram o aparecimento de fases com composição (1-x)SrO.xMgO.SiO2 e silicatos de Mg e Sr. A tenacidade a fratura da composição 10B(Sr) foi ligeiramente superior à da composição 7,5B(Ba). Além disso, a cristalização da composição 10B(Sr) é menor, fazendo com que ela seja mais favorável ao uso como selante do que a composição 7,5B(Ba). Testes de resistência a fratura em temperatura ambiente e 750oC indicaram que a adição de fibras de ZrO2 aumentaram a resistência mecânica em relação à composição 10B(Sr). A composição 10B(Sr)+5Al também apresentou uma resistência mecânica comparável às amostras de 10B(Sr)+15ZrO2 após 800h de tratamento térmico. A melhor adesão com o aço Crofer22APU após tratamento térmico de 850°C/10h foi o da composição 10B(Sr), sendo igual a 17±2 J.m². A porosidade afetou a adesão das outras composições. As composições 10B(Sr)+15ZrO2 e 10B(Sr)+5Al apresentaram melhor autocura que a composição 10B(Sr), sendo superior a composição 10B(Sr)+5Al. A maior tensão residual no eletrólito em uniões aço Crofer22APU/vitrocerâmica/eletrólito/anodo tratadas a 850oC/10h foi o da composição 10B(Sr), de -620 MPa.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-07-29T00:39:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-07-28
2020-07-29T00:39:16Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-17
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv JUSTO, Virginia Moreira. Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido. Tese (Doutorado em Física) - Universidade Estadual de Ponta Grossa; Universidad Autónoma de Madrid, Ponta Grossa, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3155
identifier_str_mv JUSTO, Virginia Moreira. Fortalecimento e tensões residuais em selantes vitrocerâmicos para células a combustível de óxido sólido. Tese (Doutorado em Física) - Universidade Estadual de Ponta Grossa; Universidad Autónoma de Madrid, Ponta Grossa, 2020.
url http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3155
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.pt_BR.fl_str_mv CNP, Fundação Araucária, EPG, ICV, UGF, Finep e CSIC.
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Ponta Grossa
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências
dc.publisher.initials.fl_str_mv UEPG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Departamento de Física
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Ponta Grossa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
instname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
instacron:UEPG
instname_str Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
instacron_str UEPG
institution UEPG
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG
bitstream.url.fl_str_mv http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3155/3/license.txt
http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3155/2/license_rdf
http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/3155/1/Virginia%20Moreira%20Justo.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
2e751830883630afa1f2f98ff47cf56a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
repository.mail.fl_str_mv bicen@uepg.br||mv_fidelis@yahoo.com.br
_version_ 1809460468940537856