Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG |
Texto Completo: | http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2575 |
Resumo: | A biomassa sempre foi uma fonte de energia utilizada pelo homem, antes mesmo da utilização de petróleo e gás natural. Porém nos últimos anos com a necessidade de mitigação das mudanças climáticas e, com o aumento da demanda mundial por energias alternativas, além da energia solar, eólica e hidrelétrica, uma delas é a utilização de biomassa vegetal. Este tipo de energia representa 10% do fornecimento mundial. A maior parte desta biomassa ainda é proveniente de florestas nativas, chamada de “biomassa tradicional”, causando impacto, de certa forma, ao meio ambiente. Entretanto, a utilização do bambu como biomassa para geração de energia torna-se uma alternativa sustentável e interessante, pois dentre suas várias características, destaca-se sua facilidade de propagação. Desta forma, o objetivo, do presente trabalho foi avaliar o potencial energético de quatro espécies de bambu, in natura e em forma de carvão. As espécies selecionadas foram Phyllostachys aurea A. C. Rivière (bambu dourado), Chusquea gracilis McClure & Smith (criciúma), Chusquea mimosa McClure & Smith (caratuva) e Merostachys multiramea Hackel (taquara lixa), do município de São Mateus do Sul, PR. As espécies de bambu foram avaliadas quanto ao teor de umidade, massa específica, composição química imediata, rendimento gravimétrico em carvão e ao poder calorífico superior. A espécie Phyllostachys aurea in natura apresentou poder calorífico superior de 18,91 MJ kg-1 e teor de cinzas de 0,49%. O carvão, 25,05 MJ kg-1 e 1,24%, respectivamente. Os valores de teor de cinzas para as biomassas in natura das espécies Merostachys multiramea, Chusquea gracilis e Chusquea mimosa, foram de 3,95%, 2,76% e 4,90% e, carbonizadas ficaram com valor de 5,43%, 6,43% e 7,93%, respectivamente. O poder calorifico superior da espécie C. mimosa foi de 25,55 MJ kg-1, mas devido a grande geração de cinzas após queima e massa específica de 0,20 g cm-3 in natura e de 0,10 g cm-3 do carvão, talvez sejam características mais interessantes para utilização como carvão ativado. A massa específica do Phyllostachys aurea foi de 0,63 g cm-3 in natura e 0,41 g cm-3, carbonizada. O alto teor de cinzas das espécies pode estar relacionado aos teores de constituintes minerais presentes no vegetal. Apesar disso, todas as espécies apresentaram características favoráveis para a utilização com fins energéticos, mas a espécie Phyllostachys aurea foi a que se apresentou mais semelhante às características apresentadas pela madeira de eucalipto, comumente utilizada para este fim. |
id |
UEPG_0a387af2fe6ca1a32cf186e469102e26 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:tede2.uepg.br:prefix/2575 |
network_acronym_str |
UEPG |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG |
repository_id_str |
|
spelling |
Arrúa, Maria Elena Payret49793144068http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780152D1Weirich Neto, Pedro HenriqueSouza, Natali MaidlAntunes, Sandra Regina Masetto04430087954http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8114528A4Campos, Rafaela Faber de2018-07-24T18:08:19Z2018-07-242018-07-24T18:08:19Z2017-02-02CAMPOS, R. F. de. Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu. 2017, 81f. Dissertação (Mestrado em Bioenergia), Universidade Estadual Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2017.http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2575A biomassa sempre foi uma fonte de energia utilizada pelo homem, antes mesmo da utilização de petróleo e gás natural. Porém nos últimos anos com a necessidade de mitigação das mudanças climáticas e, com o aumento da demanda mundial por energias alternativas, além da energia solar, eólica e hidrelétrica, uma delas é a utilização de biomassa vegetal. Este tipo de energia representa 10% do fornecimento mundial. A maior parte desta biomassa ainda é proveniente de florestas nativas, chamada de “biomassa tradicional”, causando impacto, de certa forma, ao meio ambiente. Entretanto, a utilização do bambu como biomassa para geração de energia torna-se uma alternativa sustentável e interessante, pois dentre suas várias características, destaca-se sua facilidade de propagação. Desta forma, o objetivo, do presente trabalho foi avaliar o potencial energético de quatro espécies de bambu, in natura e em forma de carvão. As espécies selecionadas foram Phyllostachys aurea A. C. Rivière (bambu dourado), Chusquea gracilis McClure & Smith (criciúma), Chusquea mimosa McClure & Smith (caratuva) e Merostachys multiramea Hackel (taquara lixa), do município de São Mateus do Sul, PR. As espécies de bambu foram avaliadas quanto ao teor de umidade, massa específica, composição química imediata, rendimento gravimétrico em carvão e ao poder calorífico superior. A espécie Phyllostachys aurea in natura apresentou poder calorífico superior de 18,91 MJ kg-1 e teor de cinzas de 0,49%. O carvão, 25,05 MJ kg-1 e 1,24%, respectivamente. Os valores de teor de cinzas para as biomassas in natura das espécies Merostachys multiramea, Chusquea gracilis e Chusquea mimosa, foram de 3,95%, 2,76% e 4,90% e, carbonizadas ficaram com valor de 5,43%, 6,43% e 7,93%, respectivamente. O poder calorifico superior da espécie C. mimosa foi de 25,55 MJ kg-1, mas devido a grande geração de cinzas após queima e massa específica de 0,20 g cm-3 in natura e de 0,10 g cm-3 do carvão, talvez sejam características mais interessantes para utilização como carvão ativado. A massa específica do Phyllostachys aurea foi de 0,63 g cm-3 in natura e 0,41 g cm-3, carbonizada. O alto teor de cinzas das espécies pode estar relacionado aos teores de constituintes minerais presentes no vegetal. Apesar disso, todas as espécies apresentaram características favoráveis para a utilização com fins energéticos, mas a espécie Phyllostachys aurea foi a que se apresentou mais semelhante às características apresentadas pela madeira de eucalipto, comumente utilizada para este fim.Biomass has always been an energy source utilized by humans, even before, the use of oil and natural gas. However, in the last couple of years, the need to mitigate climate change and the global demand increase for alternative fuel, besides Solar, Eolic and Hydro energies, one of them is the use of vegetal biomass. Such energy represents 10% of the world supply. Most of this biomass still comes from native forests and it’s called “traditional biomass”, causing great impact, in some way, to the environment. On the other hand, the use of bamboo as biomass for the generation of energy becomes a sustainable and interesting alternative, because among its characteristics, it’s spread ease is highlighted. In this sense, the goal of the present research, is to analyze the energy potential of four bamboo species, in natura and in charcoal form. The selected species were Phyllostachys aurea A.C. Rivière (golden bamboo), Chusquea gracilis McClure & Smith (criciúma), Chusquea mimosa McClure & Smith (caratuva) and Merostachys multiramea Hackel (sandpaper taquara), from the city of São Mateus do Sul, PR. The bamboo species were evaluated according to their moisture rate, specific mass, immediate chemical composition, coal gravimetric yield and superior calorific value. The Phyllostachys aurea species in natura presented superior calorific value of 18.91 MJ kg -1 and ash rate of 0.49%. The coal presented 25.05 MJ kg -1 and 1.24%, respectively. The ash rate value for Merostachys multiramea, Chusquea gracilis e Chusquea mimosa were 3.95%, 2.76% e 4.90%, whereas carbonized they were 5.43%, 6.43% e 7.93%, respectivey. The C. mimosa species’ superior calorific value was 25.55 MJ kg-1 but due to great ash generation after the burn and specific mass of 0.20 g cm-3 in natura and 0.10 g cm-3 in coal, may be better characteristics for activated charcoal use. Phyllostachys aurea’s specific mass was 0.63 g cm-3 in natura and 0.41 g cm-3 carbonized. The species’ high ash rate may be related to the mineral constituent rate present in the plant. In spite of that, all species presented favorable characteristics to use for energetic purposes, but the Phyllostachys aurea species was the one which presented itself more similar to those characteristics presented by eucapiltus wood, commonly used for this purpose.Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2018-07-24T18:08:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) RAFAELA FABER DE CAMPOS.pdf: 3462807 bytes, checksum: 7d5b40498bba51c7d7e5694876f08985 (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-24T18:08:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) RAFAELA FABER DE CAMPOS.pdf: 3462807 bytes, checksum: 7d5b40498bba51c7d7e5694876f08985 (MD5) Previous issue date: 2017-02-02Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Estadual de Ponta GrossaPrograma de Pós-Graduação em BioenergiaUEPGBrasilSetor de Ciências Agrárias e Tecnologiahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIASBambuBioenergiaPotencial energético.bamboobioenergycarbonizationPotencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambuinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPGinstname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)instacron:UEPGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2575/3/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81037http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2575/2/license_rdf996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5eMD52ORIGINALRAFAELA FABER DE CAMPOS.pdfRAFAELA FABER DE CAMPOS.pdfapplication/pdf3462807http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2575/1/RAFAELA%20FABER%20DE%20CAMPOS.pdf7d5b40498bba51c7d7e5694876f08985MD51prefix/25752019-08-26 17:55:09.582oai:tede2.uepg.br:prefix/2575TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede2.uepg.br/jspui/PUBhttp://tede2.uepg.br/oai/requestbicen@uepg.br||mv_fidelis@yahoo.com.bropendoar:2019-08-26T20:55:09Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu |
title |
Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu |
spellingShingle |
Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu Campos, Rafaela Faber de CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS Bambu Bioenergia Potencial energético. bamboo bioenergy carbonization |
title_short |
Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu |
title_full |
Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu |
title_fullStr |
Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu |
title_full_unstemmed |
Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu |
title_sort |
Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu |
author |
Campos, Rafaela Faber de |
author_facet |
Campos, Rafaela Faber de |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Arrúa, Maria Elena Payret |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
49793144068 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780152D1 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Weirich Neto, Pedro Henrique |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Souza, Natali Maidl |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Antunes, Sandra Regina Masetto |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
04430087954 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8114528A4 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Campos, Rafaela Faber de |
contributor_str_mv |
Arrúa, Maria Elena Payret Weirich Neto, Pedro Henrique Souza, Natali Maidl Antunes, Sandra Regina Masetto |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS |
topic |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS Bambu Bioenergia Potencial energético. bamboo bioenergy carbonization |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bambu Bioenergia Potencial energético. bamboo bioenergy carbonization |
description |
A biomassa sempre foi uma fonte de energia utilizada pelo homem, antes mesmo da utilização de petróleo e gás natural. Porém nos últimos anos com a necessidade de mitigação das mudanças climáticas e, com o aumento da demanda mundial por energias alternativas, além da energia solar, eólica e hidrelétrica, uma delas é a utilização de biomassa vegetal. Este tipo de energia representa 10% do fornecimento mundial. A maior parte desta biomassa ainda é proveniente de florestas nativas, chamada de “biomassa tradicional”, causando impacto, de certa forma, ao meio ambiente. Entretanto, a utilização do bambu como biomassa para geração de energia torna-se uma alternativa sustentável e interessante, pois dentre suas várias características, destaca-se sua facilidade de propagação. Desta forma, o objetivo, do presente trabalho foi avaliar o potencial energético de quatro espécies de bambu, in natura e em forma de carvão. As espécies selecionadas foram Phyllostachys aurea A. C. Rivière (bambu dourado), Chusquea gracilis McClure & Smith (criciúma), Chusquea mimosa McClure & Smith (caratuva) e Merostachys multiramea Hackel (taquara lixa), do município de São Mateus do Sul, PR. As espécies de bambu foram avaliadas quanto ao teor de umidade, massa específica, composição química imediata, rendimento gravimétrico em carvão e ao poder calorífico superior. A espécie Phyllostachys aurea in natura apresentou poder calorífico superior de 18,91 MJ kg-1 e teor de cinzas de 0,49%. O carvão, 25,05 MJ kg-1 e 1,24%, respectivamente. Os valores de teor de cinzas para as biomassas in natura das espécies Merostachys multiramea, Chusquea gracilis e Chusquea mimosa, foram de 3,95%, 2,76% e 4,90% e, carbonizadas ficaram com valor de 5,43%, 6,43% e 7,93%, respectivamente. O poder calorifico superior da espécie C. mimosa foi de 25,55 MJ kg-1, mas devido a grande geração de cinzas após queima e massa específica de 0,20 g cm-3 in natura e de 0,10 g cm-3 do carvão, talvez sejam características mais interessantes para utilização como carvão ativado. A massa específica do Phyllostachys aurea foi de 0,63 g cm-3 in natura e 0,41 g cm-3, carbonizada. O alto teor de cinzas das espécies pode estar relacionado aos teores de constituintes minerais presentes no vegetal. Apesar disso, todas as espécies apresentaram características favoráveis para a utilização com fins energéticos, mas a espécie Phyllostachys aurea foi a que se apresentou mais semelhante às características apresentadas pela madeira de eucalipto, comumente utilizada para este fim. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-02-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-07-24T18:08:19Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-07-24 2018-07-24T18:08:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CAMPOS, R. F. de. Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu. 2017, 81f. Dissertação (Mestrado em Bioenergia), Universidade Estadual Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2575 |
identifier_str_mv |
CAMPOS, R. F. de. Potencial energético da biomassa e do carvão de espécies de bambu. 2017, 81f. Dissertação (Mestrado em Bioenergia), Universidade Estadual Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2017. |
url |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2575 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Ponta Grossa |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Bioenergia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UEPG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Setor de Ciências Agrárias e Tecnologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Ponta Grossa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG instname:Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) instacron:UEPG |
instname_str |
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) |
instacron_str |
UEPG |
institution |
UEPG |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2575/3/license.txt http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2575/2/license_rdf http://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2575/1/RAFAELA%20FABER%20DE%20CAMPOS.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e 7d5b40498bba51c7d7e5694876f08985 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) |
repository.mail.fl_str_mv |
bicen@uepg.br||mv_fidelis@yahoo.com.br |
_version_ |
1809460461099286528 |